quinta-feira, 29 de outubro de 2015

Dia de ver castelos!

O que se faz no Vale du Loire além de ficar passeando e curtindo as cidadezinhas? Vamos visitar castelos! E foi isso que fizemos!

Separamos dois castelos para visitar hoje.

Começamos pelo Chambord. Ele fica a mais ou menos 1 hora de Amboise. O castelo é imenso, porém praticamente vazio. Os aposentos têm pouquíssimos móveis, como camas. Além disso, durante a visita você aprende que o castelo sofreu diversas alterações em sua estrutura original. O bacana daqui é fazer o tour com um ipad (que é alugado no próprio castelo): com ele você não apenas lê as explicações de cada cômodo (o aparelho identifica onde você está e automaticamente te trás as informações e opções para maiores detalhes), como também mostra como era a decoração e estrutura anteriormente. Bem interessante, porém achei um pouco maçante: muitos detalhes sobre tudo. No final já estávamos cansados.

O segundo castelo foi o Chenonceau, que fica a 30 minutos de Amboise. MARAVILHOSO! Não é tão grande quanto o anterior, mas é muito agradável. Uma localização ótima, com jardins maravilhosos e um tamanho ideal para um tour. Pegamos o áudio tour, que foi ótimo, pois as explicações eram interessantes e objetivas. Eles contam efetivamente a história do que aconteceu lá de forma envolvente. Eu ficava ouvindo, dentro de cada aposento, e imaginando como deveria ser viver naquela época. E mais, aqui o castelo está todo decorado, então fica mais fácil imaginar! Recomendo muito não apenas visitar o castelo, como também pegar o audioguide.

De noite jantamos em Amboise. Primeiro tentamos ir para o restaurante Le Lion d’Or, por indicação de minha irmã, porém estava fechado. Então fomos no La Reserve. Tudo que pedimos estava bom: entrada, pratos principais e sobremesa.

Clara, escrevendo sobre o dia 29 de outubro de 2015.

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Último dia em Paris



Saímos relativamente cedo do hotel para tentar fazer o dia render, uma vez que hoje sairíamos de Paris. Também foi um dia que visitamos lugares que normalmente não são prioridades.

O roteiro foi dedicado ao bairro Marais. Primeiro fomos para Place des Vosges. É uma praça relativamente pequena (quando comparada a Luxemburgo, por exemplo). Originalmente todo complexo de prédios ao redor da praça era uma única residência construída pelo Rei Henri IV. Mas depois que a mansão foi desmembrada em diferentes residências e edifícios, a praça continuou atraindo moradores ilustres, entre ele o escritor Victor Hugo, que morou no número 6 por muitos anos até decidir abandonar Paris durante a Revolução (e então escrever o clássico Les Miserables). Passeamos um pouco pelo jardim, mas confesso que esperava mais.

Seguimos para o Centro Georges Pompidou. Quando chegamos lá, ainda estava fechado. Então resolvemos andar pelas redondezas, quando encontramos uma chocolateria maravilhosa chamada Le Comptoir de Mathilde. Que loja fofa! Excelente para encontrar lembrancinhas para dar!

Voltamos para o Centro (uns 10minutos antes de abrir) e, para nossa surpresa, já tinha fila! Isso mesmo! Como tínhamos o Paris Museum Pass, nossa fila era menor... O museu Pompidou é um espaço multifuncional, que abriga um museu, uma biblioteca, um centro de pesquisa sobre música, um restaurante, além de um grande espaço para exposições temporárias. Além disso, sua arquitetura chama atenção, pois ela muito moderna, com todos os tubos e dutos aparente. Apesar de possuir um acervo tentador para os amantes da arte (ele possui Picasso, Miró, Braque, Matisse, etc.), nós fomos lá com um único objetivo: o último andar oferece uma vista bacana da cidade. Quando chegamos lá, me decepcionei. De verdade, não vale a pena ir só pela vista.

Depois fomos para um jardim nada turístico, mas que ficamos curiosos em visitar por causa da homenagem: Jardin Anne-Frank. Trata-se de um jardim escondido, pequeno, mantido pelos próprios moradores da redondeza. E mais: eles também possuem uma pequena plantação compartilhada. Quando estivemos lá, tinham duas pessoas e uma criança adubando e mexendo nas plantas! Uma graça!

Por fim, fomos ao Musée des Arts et Métiers. Gente, se eu tivesse mais tempo ou soubesse como ele era interessante, não teria perdido meu tempo na fila do Pompidou! É um museu que possui/expõem alguns experimentos/invenções históricas do século 16 (+/-) tais como a máquina de calcular de Pascal, o laboratório de Lavoisier, o pêndulo de Foucault! Como falei, por causa do tempo, só vimos o pêndulo, e ficamos nele uns 20 minutos! Kkkk! De verdade, quem é curioso e gosta de saber como as coisas funcionam, deve visitar esse museu!

De lá fomos pegar o carro para irmos para a última etapa da viagem. E aí tivemos uma bela dor de cabeça. Resumindo MUITO a história, o carro não estava mais disponível porque, segundo a Enterprise, o mesmo estava marcado para ser entregue às 8h da manhã, e eles só possuem uma tolerância de 2 horas. Como nós chegamos 14:30h, não tinha mais nada a ser feito. Ligamos para o cara com quem fechamos a viagem, reclamamos um monte, mas não teve jeito. Tivemos que alugar, pelo dobro do preço, um carro pior em outra empresa.

Pegamos nossas malas no hotel e fomos para a última etapa: o Vale do Loire, mais especificamente a cidade de Amboise. Chegamos lá tarde, então não fizemos nada.

Clara, escrevendo sobre o dia 28 de outubro de 2015.

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quarta-feira, 28 de outubro de 2015

Visitaa lugares menos “populares” (ou achávamos)

Por tudo que li, ou que as pessoas me falavam ou recomendavam, praticamente já visitamos os pontos turísticos mais populares, famosos indicados. Ou pelo menos, era o que achávamos...

Começaríamos o dia com as Catacombs of Paris. Até antes de começar a planejar a viagem, confesso que nunca tinha ouvido falar disso. Depois que comecei a ler alguns blogs, achei no mínimo curioso: túneis situados a vinte metros da superfície, que datam da época romana e foram perfurados para a extração de pedras utilizadas na construção de Paris. Entre 1786 e 1814 os ossos de “moradores” de alguns cemitérios “superlotados” foram transferidos e “instalados” nestas galerias que imediatamente foram chamadas de Catacumbas, como as de Roma. 2km desses túneis são abertos ao público, então ficamos curiosos para ver. Chegamos lá 10:30h (o local abria 10h) e a fila já tinha dobrado o quarteirão. Ficamos na fila, afinal, achamos que não deveria demorar muito... Pois bem, esqueçam fila da torre Eiffel, Museu do Luvre ou torre de Notre Dame... Aqui ficamos 40min e só demos 20 passos (pequenos), sem exagero! Quando fomos investigar, parece que só podem ficar 200 pessoas por vez lá embaixo, então demora. Desistimos, claro...

Fomos para o Montparnasse Tower. Apesar de ninguém em Paris gostar dela, pois a arquitetura do prédio foge dos padrões arquitetônicos do século XIX que domina e uniformiza a cidade. Além disso, as novas construções respeitam certos critérios como a altura máxima de 6 andares, o que essa torre não seguiu (ela possui 56 andares). Porém, além dela ter uma ótima vista da cidade, nela você consegue ver a torre! Por isso eu acho que vale bastante a pena visita-la!

De lá fomos almoçar em uma creperia conhecida como a melhor da cidade, Ty Breizh. Uma delícia, especialmente o crepe doce de Amarena! Fenomenal, indescritível!

Próxima visita foi ao museu Rodin. Antes de qualquer coisa, não sou nem um pouco entendida de artes, histórias ou coisas similares. Então eu gosto ou não gosto simplesmente de acordo com o que me agradou ou não. E eu amei o museu Rodin! Ele deve ter umas 15 ou 20 esculturas espalhadas pelo jardim e uma parte interna explicando um pouco sobre o processo de restauração, bem bacana! E os famosos “O pensador” e “Porta do Inferno” estão lá!

Seguimos o passeio na cidade indo para o Museu des Invalides / Musée de l'Armée. Apesar de sabermos que o museu em si conta as histórias das guerras francesas (e do mundo), acabamos indo apenas para a tumba de Napoleão (por causa do tempo e do cansaço). A capela onde a tumba fica, junto com outras tumbas não menos suntuosas, é bem grande e bonita. O curioso é que a de napoleão fica em um nível um pouco mais baixo, “forçando” as pessoas se curvarem para vê-la e, assim, “prestarem respeito”. Diz a lenda que quando Hitler dominou Paris, quis ver a tumba. Porém, para evitar ter que se curvar, mandou instalarem espelhos para que ele pudesse vê-la no mesmo nível em que estava!

Fomos então para Le Jardin du Luxembourg, que estava lotado, não só de turistas como também de estudantes (tendo aula!!!), famílias, crianças, namorados... realmente é um local muito agradável para sentar e “perder tempo”, e foi exatamente isso que fizemos! Passamos um tempão vendo as crianças brincarem com os barcos de madeira (que são alugados lá mesmo) ou vendo o movimento como um todo.

Depois tentamos ir no Pathéon (onde, dizem, tem uma boa vista da cidade), mas já estava fechado. Então tivemos a ideia de comprar vinho e queijos em qualquer mercado e comer na margem do rio Sena. Foi ótimo, compramos vinho e queijos super baratos (para o padrão Brasil), fomos para a ilha onde fica Notre Dame e descemos para um “calçadão” que fica no nível do rio. Tinham várias pessoas lá (grupos de amigos e/ou namorados), encontramos um local que não fosse muito afastado ou escuro e sentamos. Foi maravilhoso, recomendo a TODOS fazerem isso! Teve apenas um pequeno susto. Logo depois que sentamos, um grupo de 3 amigos que estavam do nosso lado começaram a se organizar para saírem. De repente um deles se desequilibra e começa a cair no rio! Isso mesmo! Demorou um pouco para cair a ficha, até achamos que ele estava brincando, e quando percebemos o desespero dos amigos tentado segura-lo, Dan foi ajudar! Loucura!

Depois fomos jantar algo mais “consistente” e comer fondue de sobremesa. Fomos para o Quartier Latin (que lugar divertido) e entramos em um restaurante que, infelizmente, eu não me lembro o nome. Pedimos um salmão: HORRIVEL, cheio de espinha e não tinha gosto de salmão! Acabamos pedindo a conta e comendou fondue em outro local (que também não estava muito bom, e eu também não peguei o nome)...

Clara, escrevendo sobre o dia 27 de outubro de 2015.

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terça-feira, 27 de outubro de 2015

Louvre + Passeio noturno


O passeio começou com o museu mais famoso da cidade: Louvre. Chegamos cedo e não tinha tanta fila. Mas, se qualquer forma, eu tinha comprado o Paris Museum Pass para não me preocupar com isso! Entramos pela entrada das pirâmides mesmo, com a nossa primeira “visita” ao entro da pirâmide invertida com a pequena de mármore (alguém lembrou do Código DaVince?).

A primeira parte que vimos dentro do museu foi a área na qual eles mantiveram a estrutura antiga e medieval do castelo que um dia foi o Louvre (o prédio atual já foi construído e reconstruído várias vezes, mas a estrutura de pedra medieval original ainda é a mesma, e é aberta ao público!).

Depois fomos para a área egípcia, e aqui nós ficamos um bom tempo apreciando as esculturas, a história pelo rio Nilo, os sarcófagos e a múmia! Passamos pela representação dos aposentos dos antigos reis, pela Vitória de Samotrácia (estátua grega de aproximadamente 190 a.C, que realmente é linda) e chegamos na área da arte italiana. Durante boa parte do museu vemos sinalizações informando onde a “Jaconda” está! E cada vez mais perto que você fica dela, você vai encontrando mais pessoas e excursões! Quando chega na sala, tem aquele mundo de gente, e a Monalisa ali, relativamente pequena, toda protegida... De verdade, fui empurrada algumas vezes, parecia carnaval.

Saímos do museu e seguimos pelo Jardin des Tuileries. Passamos pela pirâmide externa do Louvre, pelo Arco do Carrousel (no qual admiramos a fantástica vista e simetria com o Arco do Triunfo e o arco de La Defense) e as esculturas espalhadas pelo jardim (várias esculturas antigas estão danificadas, sem mãos/dedos/pés, que não foram restauradas para lembrar os excessos dos movimentos políticos da história francesa).

Continuando nosso caminho, passamos pela famosa Place de la Concorde. Ela tem diversas curiosidades associadas. Primeiro em relação ao obelisco, a França divulga que o mesmo foi um presente do Egito, e este nunca confirmou isso, ao contrário, até hoje “pede” o belisco de volta. A praça possui duas fontes que celebram as águas, uma dedicada à navegação fluvial e a outra à navegação marítima. Por fim, vem sua importância histórica, tanto tendo sido palco de festejos e casamentos reais quanto sede da guilhotina durante a revolução francesa, na qual foram decapitados centenas de pessoas entre elas a rainha Maria Antonieta e o Rei Luiz XVI.

Passando pela Place de la Concorde, começa a velha e conhecida Champs Élysee. Linda, arborizada, ampla com espaço para carros, bicicletas e pedestres. Charmosa, cheia de lojas conceitos e “normais” de varejo, com diversos bares e cafés. Primeiro passamos pelo Petit Palais, que foi construído em 1900, possui uma entrada linda com arquitetura impressionante, e hoje funciona como museu de belas artes da cidade. Em frente fica a entrada do Grand Palais, também construído em 1900, só é aberto ao público para exposições temporárias. O destaque deste prédio é seu teto, o maior telhado de vidro da Europa. Segundo o guia da torre Eiffel, o teto possui uma estrutura mais pesada do que a própria torre. Seguimos pela avenida, passamos por algumas lojas (muito caro, sem contar que o câmbio não ajuda) até chegarmos ao Arco do Triunfo.

Dica importantíssima do Arco do Triunfo: não tente atravessar a rua! É impossível! O arco fica no meio de uma rotatória, na qual 12 avenidas e ruas se encontram! Então precisa pegar uma das passagens “subterrâneas” para chegar no arco. O Pacana é que você pode subir, e tem uma visão perfeita dessa “estrela” formada pelas ruas! Por sorte pegamos um dia de sol e tivemos uma belíssima vista da cidade!

Depois fomos conhecer a parte moderna da cidade. Isso mesmo, Paris tem prédios grandes, espelhados, empresariais, mas fica na zona 3! Pegamos o metrô e fomos para a região de La Defence, onde fica justamente o Grand Arche de la Defense, que se encontra alinhado com o Arco do Troiunfo e o Arco do Carrousel. Logo quando saímos do metrô até levamos um “choque” ao vermos aqueles prédios imensos! Parece até que é outra cidade. Apesar de não ser uma das “atrações imperdíveis” de Paris, eu acho que vale bastante a pena visitar.

De noite compramos um pacote que incluía o passeio de barco pelo rio Sena, um tour de ônibus para conhecermos “Paris à noite” e um jantar na Champs Elisee. A primeira etapa vale MUITO a pena. Para mim é um passeio obrigatório, especialmente se fizer à noite. Realmente tem um charme diferente. A segunda parte eu esperava mais. Achava que veríamos todos os principais pontos turísticos iluminados, o que não aconteceu. Valeu a pena pelas explicações mais detalhadas. O jantar, no restaurante Chez Clement, também foi fraco. Nada que comemos estava maravilhoso. Acabamos chegando no hotel mais de meia noite.

Obs: esqueci de comentar. Teve uma hora que estávamos subindo uma das milhares de escadas do metrô, e vimos uma senhora (+/- 60 anos) subindo com dificuldade, e com duas sacolas pesadas. Nos oferecemos para ajudar e levamos as sacolas até o final da escada, quando as entregamos para ela. Depois de um tempo, enquanto esperávamos o metrô chegar, não é que ela veio com duas latas de refrigerantes para agradecer? Ela não falava nada de inglês/português/espanhol, nós nada de francês, mas dissemos que não precisava e ela insistiu que aceitássemos. Falam de francês rude, mas até agora não vimos/vivemos isso, ainda bem!

Clara, escrevendo sobre o dia 26 de outubro de 2015. 

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domingo, 25 de outubro de 2015

Paris + Fim de Tarde Fantástico

Saímos de um país no qual tivemos uma bela aula de geografia, e agora estamos em um que nos proporciona ótimas aulas de história!

Começamos o dia indo para a Ile de La Cite. Passamos pela frente de La Conciergerie (não entramos por questão de tempo, resolvemos priorizar outros museus/lugares que achamos mais interessantes) e fomos para a Sainte Chapelle. A Conciergerie e a Sainte Chapelle são os vestígios do mais antigo palácio real parisiense, o Palácio de la Cité, considerado uma das maravilhas da arquitetura medieval na França. No final do século 14, o rei Carlos V se mudou para o outro lado do rio Sena, se instalando do Louvre.  O antigo palácio continuou a ser usado para funções administrativas e como sede do parlamento. Por fora, parece que Sainte Chapelle não é nada demais. Porém sua verdadeira beleza está na parte interna, mais especificamente no segundo andar. Explicando melhor, o primeiro andar (o da entrada) ficava a capela construída para os súditos do rei e o andar superior era a capela real privada. Ela possui uns vitrais de 15 metros de altura fantásticos. Vale a pena demorar para apreciar uma a um, com suas respectivas explicações.

De lá, fomos para a Notre-Dame. Queríamos primeiro ir no Archeological Crypt, mas estava fechado para reformas, então fomos direto para a catedral. Sim, ela realmente é imponente! Muito bonita, imensa, com uma arquitetura incrível. O mais incrível ainda foi que, quando chegamos, estava acontecendo uma missa, com um coral maravilhoso! Ao sairmos, tínhamos o plano de subir na torre, porém a fila estava tão IMENSA que resolvemos pular essa parte.

Em seguida fomos ao Memorial des Martys de la Déportation, local em homenagem aos judeus que foram enviados aos campos de concentração durante a Segunda Guerra. Logo quando chegamos, uma mulher vem explicar que podemos até tirar fotos, porém, por respeito, as mesmas não podem ser publicadas ou divulgadas. O memorial é pequeno, mas muito bonito. Recomendo bastante a visita.

Depois fomos para a segunda ilha (esqueci o nome agora) para conhecer e tomar o famoso sorvete Berthillon. A sorveteria estava fechada, mas bem próximo tinha um bar que vendia o sorvete. Compramos lá e fica a dica: é caro, mas vale a pena! Muito bom!

Para chegarmos no próximo destino (Palais Royal), passamos (andando) por dois pontos turísticos interessantes: Hôtel de Ville (prefeitura da cidade, que funciona como sede administrativa desde 1357) e Tour Saint-Jacques (torre construída no século XVI, é tudo o que resta de uma igreja destruída durante a Revolução). O Palais Royal atualmente é “famoso” por suas colunas listradas de diferentes tamanhos. Tinham diversas famílias brincando e curtindo o domingo lá! Para quem gosta de O Código DaVince, procure a linha Rosa Arago, também conhecida como o Meridiano de Paris na mitologia do Priorado de Sião, e o primeiro meridiano do mundo. Essa linha foi utilizada no livro (e no filme) como um caminho para o Santo Graal.

Seguimos nosso rumo em direção à L’Église de la Madeleine. A ideia inicial era construir um templo de devoção a Maria Madalena. Chegada a revolução francesa as obras foram paradas, depois Napoleão resolveu construir um templo de devoção aos soldados. Essa ideia foi abandonada com a construção do Arco do Triunfo. E assim Madaleine ficou parada até o final da revolução francesa, quando as obras foram retomadas dando origem a igreja atual. Por fora ela parece um templo grego, por dentro é realmente muito bonita e clean. Ao entrarmos não estava tendo missa, mas tinha um coral ensaiando.

No caminho da nossa busca por um lugar para almoçarmos, passamos pela frente da Operá Garnier (lindo, estava com uma banda de sopro se apresentando na frente, muito bacana) e da Galeries Lafayette (que estava fechada, afinal, hoje é sábado).

Terminamos o dia no bairro de Montmartre. Começamos nosso passeio lá pelo Moulin Rouge (clássico!!!!), fomos na Place des Abbesses para vermos o “Muro do eu te amo” (que possui a frase “eu te amo” escrita em 300 idiomas) e terminamos, claro, na Basílica de Sacré-Coeur. O plano era ver o pôr-do-sol lá, mas quando chegamos o sol já tinha ido. Mas que vista! Que lugar agradável! Tinham diversos artistas de rua, com destaque para um cantor (voz e vilão) bem na escadaria principal, e um cara que fica fazendo diversas artes com uma bola de futebol, em cima de uma pilastra da escadaria... tinha TANTA gente lá, simplesmente sentada na escadaria curtindo o início da noite, que chegava a ser empolgante. Entramos na basílica e, adivinhem? Estava tendo uma missa! E com um coral de freiras que fez arrepiar quando entramos. Acabamos assistindo um pouco da missa (acho que uns 30 minutos). Depois saímos e o pessoal continuava sentado na escadaria cantando com o cara do violão. Resolvemos nos sentar lá o curtir o início da noite. Foi muito mágico, muito bom! E foi assim que terminamos nosso dia!

Clara, escrevendo sobre o dia 25 de outubro de 2015.