quinta-feira, 3 de maio de 2018

Ambientação em Águas Calientes

Hoje o dia foi mais light, pelo menos teoricamente...

A parte da manhã foi toda em trânsito: saímos de Cusco de ônibus até Ollantaytambo, onde pegamos um trem até chegar em Águas Calientes, cidade que fica "no pé" da montanha Machu Picchu.

Chegando lá, deixamos as coisas no hotel e fomos explorar a cidade. Primeiro passeamos pela feira de artesanato. Depois o plano era fazer a trilha de Phutuq K'usi, que é uma montanha que dá um visão do Machu Picchu de frente. Mas nos disseram que a trilha estava fechada, devido às danificações feitas pelas chuvas. Mas nos recomendaram irmos até umas cataratas.

Pegamos as indicações, pegamos nossas coisas, e começamos a caminhada. Várias pessoas estavam indo na mesma direção, então estávamos "no caminho certo". Até que chegamos em Los Jardines de Mandor, e quiseram nos cobrar para irmos ver as cataratas. Como as pessoas continuvam a seguir em frente (VÁRIAS pessoas), resolvemos seguir pra saber "qual era". Depois de caminharmos bastante, Nilda resolveu perguntar para uma pessoa que vinha no sentido contrário e fomos informadas que realmente a catarata já tinha passado, realmente era paga, e o pessoal estava indo para um lugar onde o transporte para Cusco é mais barato... Claro que demos meia volta e retornamos para Águas Calientes, sem ver as cataratas porque estávamos cansadas! Foram uns 12km de caminhada, primeiro só descida e depois, subida...

De noite nós jantamos no restaurante Índio Feliz. O nome é engraçado, mas é muito gostoso, recomendo!!

Clara, escrevendo sobre o dia 27 de abril.

segunda-feira, 30 de abril de 2018

Vale sagrado - Incas

Realmente faz diferença ler sobre o lugar, conhecer sua história, antes de visitá-lo. No ano passado não senti tanto isso porque o guia ou falava português, ou era praticamente exclusivo, mas nesta viagem... Todos os guias que pegamos até hoje falam espanhol rápido, então muita coisa eu acabei não entendendo...

Mas vamos lá. Hoje foi dia de passear pelo Vale Sagrado dos Incas. Juntando as informações que consegui pescar do passeio com o Wikipedia, o Vale Sagrado fica localizado nos Andes Peruanos e é composto por diversos rios que descem por pequenos vales. A região possui numerosos monumentos arqueológico e povoados indígenas, e possui em torno de 8 "caminhos Incas" que podem ser percorridos.

Agora vamos às paradas que tivemos neste passeio:
• Awana Kancha: é como se fosse um sítio de llamas, alpacas, etc. Lá, foi possível darmos comida aos animais e tirarmos fotos. No local também há uma explicação sobre a produção dos tecidos feitos com base nas fibras desses animais, assim como sobre seu tingimento.
• Mirante: um dos mirantes com uma das vistas do Vale Sagrado.
• Parque Arqueológico de Pisaq: cidade onde começou o escambo na região. O passeio só nos levou ao artesanato, mas depois vi que a cidade possui ruínas incas para serem visitadas. Ficamos 1 hora passeando pela feira de artesanato. Importante: pesquisem o preço e negociem, nada de aceitar o 1o valor.
• Almoço em um hotel super fofo no meio do Vale. Não adianta, não lembro o nome do hotel e nem sei onde procurar, mas é uma graça e a comida era boa!!

• Ollantaytambo: cidade Inca "fundada" por um guerreiro chamado Ollantay. O local é rodeado por 3 vales, e possui resquícios de construções pré Inca. Alguns aprendizados sobre a cultura Inca e especificamente sobre esta ruína que visitei:
- Os Incas aproveitavam as construções e os aprendizados das culturas anteriores.
-  Lembram como aprendemos na escola que os Incas construíam "degraus" nas montanhas para aproveitar com a agricultura e evitar desmoronamentos? Sim, estão aqui e a técnica continua sendo utilizada em algumas regiões.
-  Todas as construções Incas possuem paredes inclinadas para ter maior resistência a abalos sísmicos, assim como o fato das pedras se encaixarem perfeitamente entre si, tendo mais de quatro lados e tendo ganchos internos como se fossem quebra-cabeça.
-  A ruína visitada não teve sua construção concluída. Ela possui tanto o lado agrícola (com os degraus), quanto religioso (possuí templo) e astrônomo (com observatório solar).

A noite saímos para comer um crepe! Que lugar maravilhoso! TUDO o que comemos era bom, o lugar muito agradável, e o atendimento impecável! O nome é La Bo'm, fica na mesma rua do Pachapapa, que fomos no dia anterior!

Clara, escrevendo sobre o dia 26 de abril.