domingo, 18 de dezembro de 2016

Mais um dia no avião


Dia de voltar. E, para começar, muita neve! Tinha tanta neve, estava nevando tão forte, eu estava com tanta preguiça, e frio, que me atrasei e perdi o ônibus...
No aeroporto, tudo tranquilo. O problema foi apenas que eu não consegui pegar o tax free, estava fechado. Na hora de entrar no avião, algo no mínimo curioso: tinha neve dentro do finger! Isso mesmo, inacreditável!

Três observações curiosas que eu já tinha percebido na ida, e que na volta eu ratifiquei:

1) O pessoal é muito agoniado para entrar no avião. Sim, mais agoniado que os brasileiros! Não tem fila para entrar, não tem organização pelo número da poltrona, nada! Algumas vezes o pessoal nem respeitou prioridades...

2) na hora de sair do avião, o respeito até que existe... Esperam as pessoas das poltronas da frente se organizarem e saírem.

3) ninguém reclina as poltronas! Sério, percebi isso no meu 1º voo, quando eu abaixei o encosto e o cara atrás toda hora batia. Quando olhei para os lados, vi que eu era a única que tinha feito isso. Que mico! Mas eu não sabia, o que posso fazer?

Chegando em Portugal, aproveitei o resto do dia com as meninas... Rsrsrs!


Clara, escrevendo sobre o dia 04 de dezembro de 2016.

quarta-feira, 14 de dezembro de 2016

Passeando sem rumo


Não sei se pela empolgação da noite anterior, mas justamente no dia que eu não tenho absolutamente nada para fazer, eu acordei relativamente cedo.

Com isso, resolvi que iria para o “outro lado” da ponte para ver o cable car e a Ishavskatedralen (The Artic Cathedral), ou explorar a parte interna da ilha de Tromsø (me disseram que tem um belo lago). Quando olhei a temperatura no app do Yahoo, fiquei sem reação: -17 graus!!
Resultado, me agasalhei o máximo que pude (2 meias, 1 meião, 1 calça jeans, 3 blusas, 1 casaco) e saí para tomar café. O dia estava lindo (sem nuvens), mas estava muito frio! Resolvi, então, só passear pelo centro da cidade, comprando coisinhas! Aqui, valem mais duas dicas da cidade:

Transportes

É possível andar pelos pontos principais da ilha de ônibus. Eu não consegui ver os horários no site, mas o pessoal do Visit Center pode ajudar. Agora, pelo centro da cidade, o melhor é se locomover a pé!


Storgata

Trata-se da rua principal da cidade (eu acho). A partir dela, você chega nos principais hotéis, pontos turísticos, lojas e restaurantes. Foi por onde tentei caminhar/aproveitar o dia frio.

Como a noite anterior foi um sucesso, resolvi que eu merecia comemorar! Com isso, fui “almojantar” em um restaurante italiano (Da Pinocchio), com direito a uma taça de vinho! Acabou sendo mega divertido, com os garçons figuraças, falando “brasileiro”. Em especial Slavko, polonês, que já tinha trabalhado com uns brasileiros, então sabia falar um pouco de tudo! Enquanto eu almoçava, eu estava escrevendo em um caderno (para depois escrever aqui no blog, já que não levei o notebook). Ele me fez prometer que eu escreveria sobre ele, então, aqui está! Rsrsrsrs sei que até sorvete, no frio, eu tomei! Em outras palavras, super recomendo o lugar! Ótima comida, ambiente e atendimento!
Por fim, resolvi passar no último ponto turístico do centro que faltava visitar, a biblioteca! Isso mesmo, linda arquitetura! O plano era continuar escrevendo lá porém, quando cheguei, vi que precisava de um cartão para ter acesso. Acabei voltando para o albergue e fiquei conversando com o pessoal até tarde!
Um último comentário. Várias pessoas disseram que eu devia tomar cuidado no albergue, trancar tudo, pois existe todo tipo de gente... Bom, existem pessoas do mundo inteiro, fato, mas basta dizer que eu perdi a conta da quantidade de celulares, iPods, iPads, e até notebooks que ficavam “soltos” no quarto ou na área comum! Ok, pode ser por se tratar da Noruega, mas mesmo assim...

Clara, escrevendo sobre o dia 03 de dezembro de 2016.

segunda-feira, 5 de dezembro de 2016

Agora a Aurora de Verdade!!


Quando acordei e olhei a janela, eu não acreditei: não tinha uma nuvem no céu, e o dia estava mais claro!

Após um pequeno, bem, esquecimento (fui tomar banho e esqueci a toalha no quarto...), fui para o tour dos fiordes de van. Que vista maravilhosa! Como essa região é linda! E, acima de tudo, QUE FRIO! Não estava preparada (as roupas que vestí não eram tão quentes)... Durante o passeio, o guia foi nos informando sobre a temperatura, que variou de -5º a 0º. O tour vale muito a pena, é lindo demais! Até andar em lagoa congelada nós andamos! Me lembrou bastante o passeio do Rocky Mountains no Canadá!
De noite, nova caçada à Aurora, claro! Fechei novamente com Marianne! Como eu estava com muito sono, enquanto estávamos dentro da van, eu dormia!

Teve a 1ª parada para abastecer a van, na qual George já me deu os “saches mágicos” para eu colocar nas luvas. Depois, teve a segunda parada para colocarmos as roupas, e então eu apaguei. Acordei um pouco antes da 3ª parada, e estava nevando MUITO (eles chamaram de nevasca mas, depois do que vi na Islândia, eu chamo só de neve, rsrsrs). Um português que estava no tour me atualizou dizendo que o pessoal tinha visto na previsão do tempo que o céu limparia em 30min ou 1 hora. Por isso, foi decidido que iríamos para a mesma cabana do dia anterior. Chegando lá, eu brinquei um pouco com a neve e fui para o fogo me aquecer. Depois de um tempo, eu estava esquentando meu sanduiche, quando o português me chamou “Clara, se você quer ver a Aurora, largue tudo e venha aqui fora agora!”. Fiz isso, mas no céu estava apenas o rastro branco e claro, igual ao que eu tinha visto no primeiro dia.
Voltei para a cabana para terminar meu sanduíche. Depois de um tempinho, eu só ouvi Marianne “Where is Clara? She must see this!”. Saí gritando “I am here, what happen?”. Ela só fez apontar para o céu. Eu parei. Simplesmente parei. Estava com um chocolate quente na mão, e ele ficou do jeito que estava, na verdade eu esqueci dele. Marianne avisou que iria tirar umas fotos, que não era para eu me mexer, e eu só consegui dizer “I am speechless, I am frozen, I will not move, don’t you worry”. Depois de um tempo ela sugeriu que eu sentasse em um barquinho para ela tirar outras fotos. Comecei a comentar com ela como tenho pautado minhas viagens com base nas realizações de sonhos, e que eram momentos como aqueles que fazem tudo valer a pena. Claro, comecei a chorar. Ela, toda fofa, parou de tirar foto e veio me dar um abraço. E foi ainda mais linda quando comentou que ela acreditava que todos deviam viver essa experiência (de presenciar o fenômeno da aurora boreal), mas que pessoas como eu mereciam o espetáculo!
Depois ela me deu o cartão de memória (eu tinha fechado o tour com a compra das fotos, mas ela disse que seria presente) e foi tirar foto das outras pessoas. Perguntei se eu podia ficar ali, ela disse que sim, mas que eu devia me lembrar de me aquecer. Aí lembrei do chocolate. Quando fui beber, estava gelado! Não liguei, fiquei lá sentada, sozinha, por um bom tempo, vivendo o meu momento, apreciando mais esse espetáculo da natureza! Passado um tempo tanto George quanto Sarah vieram me perguntar se eu estava bem, rsrsrsrs.

Sobre a aurora... NÃO esperem as mesmas cores fortes e vivas que se vê em fotos. Esqueça! Dito isso, posso compartilhar o que eu vi “a olho nú” e vivenciei:

·        Sim, dá para ver verde! As vezes mais forte, às vezes mais fraco, mas definitivamente verde!

·        Boa parte das vezes estava mais para uma nevoa esbranquiçada.

·        O espetáculo não está apenas nas cores. Pense você ter um céu estrelado e, de repente, surge algo que vai se movimentando, some, e aparece novamente?

·        Vi a aurora dançando! Depois Sarah me disse que estava lenta, por causa da velocidade dos gases (lembram dos índices?). mas vi dançar, só foi uma música lenta!

·        Vi a “aurora rainbow”. Literalmente quando ela faz um rastro completo de um lado ao outro!

·        Consegui distinguir a olho nu onde estava aurora vermelha. Quem me ajudou nessa foi George.

E foi isso! Depois ainda fomos para um outro local para ver mais um pouco do fenômeno e, às 3h, voltamos para Tromsø.

“Quem não tem um sonho pra realizar...”

Clara, escrevendo sobre o dia 02 de dezembro de 2016.

I Smell Snow


Não preciso nem dizer que acordei tarde, né? Mesmo assim, o céu estava como se fossem 17:30 em Salvador...

Fui direto para o Visit Tromsø (o centro de informações turísticas) para comprar um tour pelos fiordes de van (todos os de barcos/navios ficam fechados no inverno) para o dia seguinte! Esse local é bem interessante pois ele concentra boa parte dos tours e outras atrações turísticas. É uma boa opção para se informar e comprar passeios. Ele também tem um site no qual você já pode verificar as opções e fechar os passeios (www.visittromso.no). Duas dicas importantes:
1) Trata-se de um ótimo local para comprar o bilhete de ônibus. Você comprando ao entrar no busu, paga NOK 50,00 (~R$ 20,00). Se comprar com antecedência, fica NOK 36,00 (~R$ 10,00).
2) Quando for fechar um passeio, se você não tiver uma boa câmera e/ou não for um bom fotógrafo, compre os que incluem fotos do passeio! No próprio material que o Visit Center disponibiliza, vem indicando o que cada passeio incluí.
De lá, andei mais um pouco pelo centro da cidade e fui almoçar no restaurante Emmas Drømmekjøkken / Emmas Under (resolvi que queria comer comida boa, mesmo pagando mais caro...). Por coincidência, lá estavam 2 brasileiras que eu tinha conhecido no tour do dia anterior. Acabamos almoçando juntas, o que foi ótimo pois tomamos vinho, conversamos bastante e demos muita risada! Para o custo de Tromsø, o restaurante é um ótimo custo-benefício, todos os pratos estavam deliciosos e eram bem servidos.

Quando saímos, estava nevando! Ficamos as três “abestalhadas” brincando na praça e tirando fotos! Depois fui a um pub com uma delas, conversamos mais um pouco, e eu segui viagem para o meu tour da noite. No caminho para o hostel, passei por um gazebo lindo! E continuava nevando! CLARO que eu tinha que tirar uma foto...
E começou mais um tour em busca da aurora. Desta vez, fechei com um grupo mais profissional. Na verdade, eu já tinha fechado no Brasil. Li algumas críticas, recomendações, e fechei com Marianne’s Heaven on Earth Aurora Chaser Tours.

Recomendo MUITO! No tour, estavam 3 profissionais: a própria Marianne (norueguesa), Sarah (inglesa) e George (escocês, tive um pouco de dificuldade para entende-lo...). Logo ao entrarmos na van, eles explicam o que é o fenômeno e os índices que eles acompanham on line (vejam meu post “Sobre a Aurora Boreal (informações gerais)”). Depois da explicação, eles entregam as roupas térmicas, botas, coletes de segurança e lanternas (todos tem que usar).
Como falei, tudo é muito profissional. Ao acompanhar os índices mencionados, eles vão para um lugar mais apropriado. Ao longo do tour, estivemos em 5 locais diferentes. Além disso, todo o lanche estava muito bem preparado e guardado. Tivemos sanduiches de queijo, salsicha, biscoitos, e um negócio específico para uma vegetariana que estava no grupo. Para beber água, café, chá e chocolate quente. O lanche foi em uma fogueira dentro de uma cabana, na praia de um dos fiordes da região. A surpresa da noite: ouvíamos baleias o tempo inteiro!

Durante toda a noite, eles se preocupavam em garantir que estávamos bem! Comigo, em especial, eles estavam preocupados em me aquecer (às vezes eu tremia, rsrsrs). Me incentivavam a me movimentar, me deram colcha, um sache com um gel milagroso que esquentou minhas mãos (deixei dentro das luvas...). Eles conversavam com todos, o tempo inteiro, e ficavam mostrando as “mágicas” que podemos fazer com as câmeras (motivo pelo qual é possível fotografar a aurora).
Mesmo com isso tudo, não vimos a aurora. Durante toda a noite (das 17:30 às 2:30), o campo magnético da terra estava “norte”. Mesmo assim, eles só desistiram quando o tempo fechou e não tinha previsão de abrir novamente.

Clara, escrevendo sobre o dia 01 de dezembro de 2016.

Conhecendo Tromsø e Primeira aurora


Às 9 horas eu me obriguei a levantar. Porque “obriguei”? Bem, estava frio e escuro... Mas eu estava com fome, então...

Procurei no Trip Advisor um lugar para tomar um brunch, doida por um ovo quentinho, e acabei indo para o Kaffebonna. Chegando lá, era uma cafeteria, nada de especial... Mas estava tão quente dentro que fiquei por lá mesmo...

Depois saí para conhecer a cidade. O centro é tão pequeno, as coisas são tão concentradas, que dá para fazer tudo andando! Sério! Estava nevando, fraco, uma neve molhada, então não acumulava no chão ou atrapalhava o passeio. Então fui primeiro no centro de informações (Visit Tromsø, localizado na Kirkegata 2). Fiquei lá um tempo estudando o mapa e as opções de turismo.
Dei continuidade às minhas andanças rumo ao Polaria Aquarium! Antes de qualquer coisa, vale a pena visitar para ver a arquitetura! O objetivo é imitar blocos de gelo empilhados, bem interessante. O aquário é pequeno, então se organize para estar lá no momento em que as focas são alimentadas (no site, http://www.polaria.no/ , sempre tem essa informação atualizada, no meu caso foi às 12:30). Enquanto eu pagava o ingresso, o cara perguntou de onde eu era. Conversa vai, conversa vem, comentei que estava sentindo falta do sol. Ele deu risada e disse que “isso” era o máximo de claridade que eu veria. HEIN?!?!?! Eu achava que “toda essa” escuridão seria apenas na segunda semana de dezembro, então ele explicou quem em dezembro fica 100% escuro o tempo inteiro!

Voltando ao aquário, como falei, a atração principal é a alimentação. Mas não espere um show ou grande evento. Como eles mesmo explicam, a alimentação “com brincadeiras” é apenas para evitar que as focas fiquem entediadas. O aquário também passa 2 filmes interessantes, um sobre a Noruega (parte da fauna e flora, com belas imagens de diversos fiordes) e outro, claro, da Aurora Boreal.

De lá, passei na frente do MS Polstjerna, que fica fechado no inverno. Mas por fora dá para ver o barco restaurado. O objetivo é falar sobre a história das caças às focas. Porém, como não entrei, não sei maiores detalhes...

Segui para o Nerstranda Senter, um shopping center! O objetivo era almoçar, e eu imaginei que em um shopping eu teria pelo menos uma praça de alimentação com algumas opções. Que engano... Só tinham 3 opções, das quais 2 não entendi nada! Então comi um Wrap.

Quando saí de lá, uma nova surpresa: o céu estava completamente escuro! Isso mesmo, 15h da tarde, e parecia noite! No caminho de volta para o albergue, passei pelo Ronald Amundsens Monument e Tromsø Domkirke (a catedral da cidade). O primeiro é uma homenagem ao explorador dos polos norte e sul (nada demais, mas tinha uma linda árvore de Natal). A segunda, datada de 1861, é a única catedral de madeira da Noruega. Não consegui entrar, pois estava fechada.

Não consegui cochilar antes do tour, estava ansiosa demais! Então a francesa chamou para fazermos uma pasta na cozinha compartilhada antes de irmos (a sueca também foi). Foi bem bacana pois, enquanto cozinhávamos, interagimos com outras pessoas de outras nacionalidades... Foi divertido!

Tudo pronto, rumo ao tour da caçada da Aurora! Este primeiro foi com o pessoal do próprio albergue. Se você sente muito frio e não possui roupas apropriadas, aqui vai a primeira dica: peça “warm clothes” (roupas quentes/térmicas). São feias, fui a única desse grupo que as usou, mas fui a única que não sentiu frio, sério mesmo! Quer dizer, minhas mãos e meus pés congelaram, mas isso é um detalhe...

O tour começou com a busca por um céu claro, para termos uma boa visão da aurora. Encontramos, paramos a van, e esperamos. Montamos uma fogueira e começamos a conversar, contar histórias, dar risada!

Teve uma hora que a guia foi tirar uma foto do grupo na fogueira e... tcharan!! A aurora estava no horizonte! Mas ainda não conseguíamos ver “a olho nú”, então ficamos todos olhando para o céu, um bando de abestalhado! Rsrsrsrs E não é que ela começou a “aparecer”? Tentarei descrever o que eu realmente vi (de forma leiga): um rastro branco/esbranquiçado, como se fosse uma nuvem, mas que se move, e “aparece e some”. Muito bonito, mas... eu esperava mais! Não podia ser só isso! Ok, era impressionante, e eu sei que não dá para ver as cores vivas das fotos, mas... bem, foi bacana! Depois de um tempo ela parou, e voltamos para a cidade.

Confesso que fiquei desapontada. Não pode ser só isso! Cheguei no albergue e fiquei buscando na internet relatos de pessoas que já tinham visto a aurora, lendo suas descrições. Com isso, decidi que eu tinha que tentar novamente.

Clara, escrevendo sobre o dia 30 de novembro de 2016.

Sobre a Aurora Boreal (informações gerais)


Não sou nenhuma especialista, nem estudiosa do assunto. Porém, vou compartilhar aqui o que aprendi tanto enquanto eu montava a viagem, quanto enquanto eu estava em Tromsø!

O site Andarilhos do mundo (http://andarilhosdomundo.com.br/2013/03/como-ver-a-aurora-boreal/) explica muito bem sobre o fenômeno. Porém, segue abaixo um pequeno resumo do que eu entendi.

A aurora acontece quando alguns gases solares (originados de explosões internas) se soltam do sol e chegam até a terra. O normal é que o campo magnético da terra proteja o planeta para evitar que esses gases entrem na nossa atmosfera. Porém, dependendo da incidência, os gases solares conseguem “empurrar” o campo magnético e o rompem, conseguindo, assim, entrar na atmosfera. Cada cor da aurora é a reação química do raio solar com determinado gás da terra (oxigênio, nitrogênio...), e a “dança” da aurora depende da velocidade na qual os gases conseguem se soltar do sol.

Um dos grupos com quem eu fiz o tour acompanham 4 indicadores da aurora:

Previsão do tempo: o céu não pode estar nublado, caso contrário conseguimos ver o fenômeno.

KP-index (global geomagnetic storm index): informa o quão forte/longe a aurora pode ser vista. Tromsø é um dos pouquíssimos lugares que pode observar a aurora com o KP zero. A Islândia, por exemplo, só vê a partir do KP 2 ou 3.

Velocidade dos gases: consegue identificar se teremos “dança” das luzes!

Campo magnético terrestre: Se estiver norte, o campo está funcionando e não tem Aurora. Se sul, o campo foi rompido.
Algumas curiosidades:

·        A Aurora pode ser vista de setembro a abril (quando se está mais escuro), mas os melhores meses são outubro e março. Isso porque bem tarde já tem a escuridão do inverno e não tem a claridade da neve para “atrapalhar”.

·        É melhor ir na lua nova, para que o céu esteja mais escuro.

·        Ela não pode ser fotografada por câmeras automáticas. Existem algumas configurações específicas que precisam ser ajustadas.

·        Um dos guias comentou que nos últimos 20 anos, sempre que se teve um índice KP de 7 ou mais, houve um terremoto de grande impacto na terra.

Sobre Tromsø (informações gerais)


Antes de qualquer coisa, diversas pessoas me perguntaram “porque Tromsø”. Pois bem, Tromsø é conhecida com a capital mundial da Aurora Boreal! E como muitos de vocês sabem, ver a Aurora era o próximo item / sonho a ser realizado na minha lista!

A primeira pessoa que me falou sobre a cidade foi minha amiga CaRla. Depois comecei a ler sobre o assunto, investigar, e entendi o motivo, ou melhor, os motivos:

1) A cidade é uma das poucas que fica exatamente embaixo do “cinturão” da aurora, sendo possível ver o fenômeno inclusive no KP zero (em outro post falarei dos índices/indicadores da aurora).
2) Apesar da cidade estar acima do círculo polar ártico, ela não é tão fria quando as outras cidades de localização similar. Isso porque a corrente marítima quente do Golfo banha a ilha, ajudando a regular a temperatura.
3) Tromsø também é uma cidade universitária. Então, possui estrutura de hotéis, restaurantes e lojas que se sustentam por todo o ano.
4) Caso a cidade esteja nublada, ela possui diversas “rotas de fugas” para atravessar alguns fiordes e montanhas e, assim, ter um céu limpo para ver a Aurora.
5) A cidade possui um aeroporto próprio, o que facilita – e muito – o acesso.

Tromsø possui diversas opções de tour diurnos e noturnos, então sempre tem coisas para fazer. Mas, se você está com dinheiro contado, pode focar na visitação dos pontos turísticos localizados no centro da cidade, outros do “outro lado” da ponte, e mais alguns na parte interna da ilha (sim, Tromsø fica em uma ilha). Vale a pena pegar um mapa no Visit Tromsø, ou mesmo no aeroporto, para escolher o que visitará.

TUDO aqui é caro! Sério! Não converta os valores em Real, se não você desiste... um exemplo: um tour básico de caçada da aurora, BÁSICO, é aproximadamente R$ 400,00!

Por fim, recomendo não pegar um chip para celular, mas tenha um número ativo. Não precisa de chip porque a grande maioria dos lugares oferecem WiFi. Porém, o número ativo é importante pois, caso ocorra algum imprevisto com um tour que você tenha comprado, eles ligam. Por exemplo, tempo ruim pode cancelar um passeio!

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2ª viagem dentro da viagem - Dia no avião


Isso mesmo, passei o dia inteiro dentro do avião! O 1º voo saiu de Lisboa 6:45, rumo a Frankfurt (Alemanha). De lá, outro voo para Oslo (capital da Noruega), e por último, o voo para Tromsø (cidade da Noruega, meu destino final).

Saí 6:45 da manhã, correto? Cheguei no destino final às 18:55! Não culpem o fuso, Noruega está apenas 1 hora na frente de Portugal. Ou seja, cheguei 17:55 no horário de Lisboa.

Na chegada uma primeira “confusão”. Eu tinha pego as coordenadas de pegar um ônibus para o albergue. Quando fui falar com o motorista, ele soltou um “I can’t help you”. Depois de um tempo, me retei e peguei um táxi (caaarrrooooo)...

Segunda confusão: ao chegar no albergue, não encontrei meu celular! E no táxi eu estava com ele, pois queria ver se o mapa off-line estava funcionando. O pessoal ligou para as cias de táxi, e eu fui para o meu quarto (que ficava no prédio do lado). Deixei minha mochila, e saí de novo para tentar jantar. No caminho, um cara qualquer vira para mim, pega um celular do chão, e pergunta se é meu. Não é que era o próprio? Ponto para a Sony: o celular estava muito molhado e GELADO! Mesmo assim, funcionou normalmente!

A 3ª aventura: em busca de um jantar... Depois de todos os eventos descritos acima, eu só consegui sair após as 20h. ou os lugares já estavam fechados, ou tinham pequenas delicatessen, ou eram restaurantes MUITO caros! Aliás, tudo aqui é caro! Acabei comendo na Seven Eleven, para me lembrar de Vancouver...

Por fim, peguei um quarto bacana. 4 mulheres (ou seriam garotas?): italiana, suíça, francesa e eu, todas viajando sozinhas! Pareceram simpáticas, porém reservadas. A mais extrovertida, a italiana, já ia embora no dia seguinte...

Ah, sim, primeira viagem completamente sozinha! Vamos lá, a 1ª ida à Disney e a viagem à Argentina não contam, pois eu estava em uma excursão. Canadá também não foi 100% sozinha porque, apesar de ter ido sozinha, foi dentro de um programa da própria escola canadense. Esta é sem nada nem ninguém, na cara e na coragem, para realizar mais um sonho! Vamos ver no que vai dar... 

Clara, escrevendo sobre o dia 29 de novembro de 2016.

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segunda-feira, 28 de novembro de 2016

Explorando Lisboa 2


Vamos conhecer outra parte de Lisboa?!?!

Peguei o comboio em Cascais rumo a Belém! Porém, no meio do caminho, descobri que não são todos os comboios que param em Belém... Então tive que descer na estação seguinte.

O que no início foi chato, depois se mostrou a melhor coisa! O dia estava lindo, temperatura agradável, então fiz todo o percurso margeando o rio Tejo! Durante a caminhada passei por um mirante que fica bem na orla, e tem uma ótima vista da ponte 25 de abril, e do Cristo Rei!
Depois passei pelo Monumento dos Descobrimentos. Infelizmente ele estava em reforma, então só pude admirar pouco. Mas vale a explicação: ele é uma espécie de grande caravela, com os grandes “descobridores” ao redor como Vasco da Gama e Pedro Alvares Cabral.

Segui andando até chegar à famosa Torre de Belém! Linda, com uma localização privilegiada: praticamente no encontro do rio Tejo com o mar! Dizem que vale muito a pena entrar e subir, porém estava fechada então só pude admirar por fora!

Minha próxima parada foi na praça do Império, em frente ao Monumento dos Descobrimentos (mas na parte de “dentro”). Ela possui uma fonte central repleta de Brasões Reais, bem interessante! Mas o melhor é que dá para visualizar melhor o Mosteiro dos Jerônimos!

Foi justamente para lá que eu segui. O mosteiro é imenso, e cheio de detalhes! Ele foi construído em 1502 pelo rei de Portugal Manuel I. Dizem que é uma das construções mais bonitas e trabalhadas da Europa... Também não consegui entrar (estava fechado).

Estrategicamente, estava na hora do almoço. Então fui provar os famosos Pastéis de Belém. Tenho que dizer: o Mantegaria, de Lisboa, é melhor! Sério! Ambos, quando provei, estavam quentinhos, então estavam na mesma condição. E é fato, o de Belém é mais fama...

Depois segui para o Museu Nacional dos Coches (carruagens) mas, adivinham? Estava fechado... Então peguei o comboio rumo de volta para Cascais.

Mas antes de voltar para casa, fiz uma parada estratégica: provar o sorvete da sorveteria Santini! Como estava “calor”, achei que seria o melhor momento. Uma delícia! Recomendo! Provei alguns mas acabei ficando no básico (nata e baunilha)!
 

A partir de amanhã sumirei um pouquinho... Mas quando eu voltar, espero conseguir contar onde eu estava!


Clara, escrevendo sobre o dia 28 de novembro de 2016.
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Volta para casa (Cascais)


Hoje o dia foi light, pois tínhamos que voltar para Lisboa. Antes, fui passear sozinha pela cidade, que estava toda movimentada por causa de uma maratona (no frio!!!).

Após o meu passeio, me encontrei com o pessoal, pegamos o carro e fomos para Arroilos. Cidade bem próxima a Évora, conhecida por sua tapeçaria. Chegando lá, estava quase tudo fechado! Como estava na hora do almoço, fomos ao restaurante O Alpendre. É o número 1 no Trip Adivisor e, cá entre nós, totalmente justificável. O ambiente é super agradável, a comida muito boa e muito bem servida! Faça reserva antes! Caso não tenha, que nem nós, chegue cedo!

De lá fomos ao castelo de Arroilos! Só consta a estrutura externa, mas vale a visita, especialmente pela vista!

Depois voltamos para Cascais!

Clara, escrevendo sobre o dia 27 de novembro de 2016.
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Aprendendo e vendo ao vivo mais um pouco de história


O dia começou com um excelente tour, a pé, pela cidade de Évora! Recomendo MUITO fazê-lo, é uma excelente forma de conhecer a cidade! A explicação foi em inglês e em português. Vocês já sabem qual explicação eu entendi melhor...

Alguns destaques do tour:
Sobre Évora: aprendemos que a cidade foi dominada/povoada por romanos, mouros, celtas e, por fim, os cristão/portugueses; que o muro atual que cerca a cidade foi construído no século 17, pelos cristão; que a medida que se faz reformas, encontram "novas" ruínas (foi assim com os banhos termais); como funcionava o aqueduto (e o vimos pela cidade)...

Catedral de Évora: aprendi a diferença entre catedral e igreja! A primeira possui uma grande cadeira para receber pessoas do alto clero ou nobreza!

Igreja da Graça: o interessante é sua arquitetura externa. Como ela Como ela foi construída na época da inquisição, ela possui algumas simbologias...
Igreja da misericórdia: por fora, você não dá nada. Quando entra, tem uma grata surpresa! Vale muito a visita!

Templo Romano de Évora/Diana: sabe-se que o templo é da época dos romanos, no século I d.C., construído para o imperados Augusto. Diz a lenda que era para a deusa Diana, da caça, mas nunca foi encontrado qualquer vestígio disso.

Capela dos Ossos: fica na igreja de São Francisco. Impactante, muito bonito mesmo. Em resumo, a intenção dos idealizadores era mostrar 2 coisas: que somos todos iguais (independente da cor, raça, origem...), e que o material é efêmero, todos viramos pó, o que importa é a alma.

 

Almoçamos em um restaurante chamado Maria Luisa. Recomendo MUITO! A comida é bastante gostosa, tudo é muito bem servido, e o atendimento é sensacional!

No final da tarde fomos fazer um tour na vinícola Cartuxo. Bem interessante. Só não foi mais interessante porque a plantação em si não fica lá, mas as informações foram bacanas, e os vinhos muito bons! Eu fiz o tour que poderia provar 3 vinhos, entre eles o carro chefe da casa... 

Terminamos o dia jantando no restaurante “1/4 para as 9”. Simples, um pouco escondido, mas MUITO bom e MUITO bem servido! De todos os restaurantes que fomos, o mais bem servido! E gosto de comida caseira.

Clara, escrevendo sobre o dia 26 de novembro de 2016.
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domingo, 27 de novembro de 2016

Primeira viagem dentro da viagem


Dia de Black Friday!!! Então fomos par ao centro de Cascais para ver se tinha algo interessante. Não achei nada interessante... Então fizemos o que tínhamos que fazer e pegamos a estrada rumo a Évora, que fica a mais ou menos 2 horas de Cascais.

A cidade é uma graça! Nos hospedamos na Pousada dos Loios, também conhecida como Pousada Convento de Évora, localizada em um prédio construído em 1.485 (sim, antes do “descobrimento” do Brasil), e que era usado para a Congregação dos Cónegos Regrantes (ou Mosteiro).
 

A localização da pousada é fantástica! Além dela ficar dentro da muralha de Évora, ela fica em frente ao tempo de Diana! Sim, Évora é uma das cidades antigas de Portugal que era murada para proteger de guerras... E o templo de Diana é um dos principais pontos turísticos da cidade!

Após chegarmos, fomos visitar o Palácio de Igreja Cadaval, que ficam ao lado da pousada. O palácio não tem nada de mais, mas a igreja é linda! Por dentro ela é toda de azulejo, com o altar banhado a ouro. Muito bonito e diferente!
Fomos jantar no restaurante Fialho. MUITO bom, ótima comida, com excelente atendimento. Minha prova do dia: porco. Sim, já tinha provado antes, e continuo não gostando, mas até que estava “bom”... E as entradas também são fantásticas! As sobremesas que deixaram a desejar...
Clara, escrevendo sobre o dia 25 de novembro de 2016.
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quinta-feira, 24 de novembro de 2016

O fim do mundo


Para variar, o dia começou com o almoço! Isso acontece porque sempre acaba tendo alguns afazeres pela manhã – como escrever no blog, rsrsrs!
Voltando, o almoço de hoje foi peixe assado dentro de um pão! Isso mesmo! Fomos ao restaurante Panorama Guincho, que fica perto da praia do Guincho, ainda em Cascais. Como o dia estava lindo, e o restaurante fica praticamente de frente ao mar, a vista da nossa mesa era linda! E o almoço, bem, foi isso mesmo: peixe assado no pão! Pensem em uma coisa maravilhosa? Delícia mesmo!

De lá, fomos para o Cabo da Roca. Trata-se da ponta mais oeste do continente europeu. Na época em que se acreditava em que a Terra era plana, acreditavam que ali era onde tudo terminava, o “fim do mundo”. Como diria Camões – frase, inclusive, que se encontra no monumento do local – era onde “a terra se acaba e o mar começa”. Vale a pena visitar pela paisagem, marco histórico e geográfico! Agora, cuidado: se você enjoa com curvas, leve um saquinho, pois a estrada é MUITO sinuosa, porém bem bonita!

Clara, escrevendo sobre o dia 24 de novembro de 2016.
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Vamos conhecer Lisboa?


Antes de qualquer coisa, preciso fazer um comentário: eu não sei falar português, muito menos entender!! SÉRIO!!! Os portugueses falam MUITO rápido, com um sotaque MUITO carregado! Já era para eu ter comentado isso antes... Gente, não sei explicar... Se você for em lugares turísticos, CLARO, eles falarão com vocês de forma calma, devagar, e você estará bem! Mas estou vivenciando o dia a dia, então eu estou tendo contato com portugueses de lugares não turísticos... Diversas vezes vieram falar comigo sobre, sei lá, qualquer coisa, e o pessoal aqui teve que traduzir para mim! HAHAHAHAHA O mais hilário é ver como minhas sobrinhas “mudam a chave” quando conversam com portugueses. Elas literalmente mudam o tom, as palavras, o sotaque... Ou seja, mais uma prova que realmente é outro idioma!

Ok, já desabafei! Agora vamos para o tour do dia? Começamos pegando um comboio (trem) que liga Cascais a Lisboa! Se for um dia de sol – o que estava, apesar do frio – a viagem é LINDA! Isso porque o trem, ou melhor, comboio vai margeando o mar... É bem bonito!

Chegando em Lisboa, a primeira coisa que fizemos foi fazer um lanche/almoço para durar o dia inteiro. Então fomos ao Time Out Market! Fica bem em frente à estação Cais do Sodré (onde o comboio “termina/começa”). É um mercado com diversas opções de comidas. Muito bacana! A comida escolhida? Fui provar o tal do Prego (pão com carne, rsrsrs). Claro que a bebida teve que ser um vinho português, já que estávamos comendo uma comida típica... Gostei! Tudo muito bom e saboroso!

De lá, fomos direto ao Castelo de São Jorge. Não tem jeito, é a parada obrigatória de quem vai conhecer Lisboa, especialmente no primeiro dia, e melhor ainda em um dia de sol. Era ali que o rei de Portugal morava quando o Brasil foi descoberto! Além do marco histórico que o castelo representa, tem dois pontos imperdíveis que o torna um local que TEM QUE IR. Primeiro é a vista: uau! Como o castelo fica em um dos sete morros de Lisboa, tem uma vista linda do rio Tejo, Cristo Rei e da Ponte 25 de abril! O segundo ponto é a Câmera Obscura. Tentando explicar de forma resumida (e copiando um pouco a descrição oficial), é um sistema ótico de lentes e espelhos, projetado em um grande “negócio” branco (esqueci o nome) que faz com que você tenha uma vista de 360º de Lisboa! Enquanto vemos cada item, vão explicando a representatividade ou história do ponto em questão! São 20 minutos de explicação que valem muito a pena! Lembram o que falei lá em cima sobre o português de Portugal? Eu vi a apresentação em inglês... entendi tudo! HAHAHAHA

 

Depois fomos descendo as ruelas – este é outro ponto importante de Lisboa, ir descobrindo o que tem nas ruas – até a Catedral da Sé de Lisboa. Linda igreja, toda quadrada, com fachada estilo românica. Para mim, o mais interessante da catedral é o fato dela ser TODA de pedra. Por dentro, o curioso é que você tem um “canto” em azulejo, outro em madeiras, outro com um vitral bem bonito... Enfim, estilos diferentes dentro de um mesmo local.

Seguimos nossa descida, desbravando a cidade, até chegarmos na Rua Augusta – rua de pedestres, com diversas lojas e cafés bem bacanas. Mas antes de curtir a Rua Augusta, a ideia era ter uma ótima visão da Praça do Comércio: o arco imenso da Rua Augusta, com a fonte linda da praça, e diversas decorações de Natal (que eu amo!)! A importância dessa praça é que, na época das grandes navegações, ela era a “porta de entrada” da cidade usada pela realeza! Então tudo é grandioso e imponente! 

Seguindo o passeio pela Rua Augusta, paramos em alguns lugares/lojas. Um que merece destaque é a Casa Portuguesa do Pastel de Bacalhau! O que a torna diferente? Simples, eles colocam Queijo Serra da Estrela dentro do bolinho! Aff... Não comprei um para mim, não, mas roubei umas mordidas... Delícia, recomendo!

Continuamos as andanças até o Elevador de Santa Justa, mais um miradouro da cidade! Não subimos, afinal, já tivemos uma vista fantástica no palácio (de onde, inclusive, conseguimos ver o elevador). Mas o bacana de vê-lo é sua estrutura: ele é todo em aço sólido, totalmente vertical, projetado por um dos aprendizes de Eiffel (logo, tem semelhanças à torre de Paris).

Voltamos a subir as ruas em direção às ruínas do Carmo. No caminho passamos pelo Café A Brasileira (não achei nada de mais, estava lotado e tinha uma fila não só para ser servido, como também para tirar foto com a estátua de Fernando Pessoa) e chegamos às Ruínas. A história: lá ficava a Igreja do Convento de Santa Maria do Carmo, fundada em 1389. Em 1755 houve um grande terremoto que destruiu boa parte de Lisboa, inclusive a igreja. Hoje conservam sua base estrutural, como se fosse um memorial ao terremoto, e montaram o Museu Arqueológico do Carmo. Vale MUITO a pena a visita!


Terminamos o tour com chave de ouro... Lembram do famoso “pastel de Belém”? Então, o nome do doce é Pastel de Nata! E não, o melhor da região não é o de Belém. Ok, ainda não comi o de lá, porém, pelo que tenho lido, pelo que o pessoal tem falado, pelo que provei, e pelo movimento que vi, o melhor é o da Mantegaria Fábrica de Pastéis de Nata (Rua do Loreto, nº 2). Comemos 2, e levamos alguns para casa!!

Clara, escrevendo sobre o dia 23 de novembro de 2016.
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