sábado, 24 de agosto de 2024

Amsterdam parte 2

Gente, hoje o dia foi muito movimentado, para ver atrações esperadas e outras, digamos, divertidas!


Acordamos relativamente cedo (7h) e fomos tomar café da manhã no Café Winkel 43. 2 motivos simples: é um dos raros locais que abrem às 8h (na região próxima ao compromisso das 9h) e VÁRIOS sites e reportagens indicavam esse lugar como tendo a melhor torta de maçã da cidade! Enquanto comíamos nosso sanduíche, víamos literalmente TODAS as mesas pedindo a torta de maçã. Sim, às 8h da manhã, a galera comendo uma toreba de torta de maçã, pois a fatia era super bem servida e vinha com chantili em uma quantidade imensa!!! No final, decidimos por pedir uma para dividirmos, afinal, se não aguentássemos, levaríamos para comer mais tarde. Gente... Que torta maravilhosa!!! Muito boa!! Fomos comendo, empolgadas, e quando vimos, só tinha sobrado um pouquinho de chantili!!!!



Pagamos rápido e fomos correndo para o Museu de Anne Frank! Sim, comprei com quase 2 meses de antecedência. Na verdade, assim que fechei os dias em que ficaria em cada cidade, fui pro site do museu e vi que toda terça-feira eles liberam os novos ingressos para novas datas. Com isso, há quase 2 meses comprei os ingressos! Chegando lá, tinha uma pequena fila. Eles disponibilizam um áudio guia gratuito em português de Portugal. Vale a pena pegar, ele traz informações complementares às que estão expostas, além de trazerem áudio dos vídeos que ficam passando (com entrevistas e reportagens sobre Anne e a família). A disposição do museu é bem inteligente: primeiro vem pequenos trechos do livro e informações da família, especialmente de antes de terem que se esconder no anexo, aí quando chega no anexo / nos cômodos nos quais as 2 famílias ficaram escondidas, eles trazem mais informações sobre cada cômodo (porém sem áudio, o que dá uma sensação de respeito pelo local). No final, volta a ter informações finais sobre a família, publicação do livro e os desdobramentos do mesmo. Achei que a energia seria muito pesada, mas até que não foi TANTO assim. Mas é uma mistura de sentimentos estar lá, materializar o livro que li algumas vezes quando criança e, ao mesmo tempo, pensar que 8 pessoas ficaram confinadas naqueles cômodos sem poder olhar pela janela, sentir o sol ou o ar fresco, e ainda com racionamento de comida (e água, e luz, e medo de serem descobertos...). É muito impactante...


Saindo de lá, fomos na Igreja de Westerkerk. Trata-se de um edifício protestante datado do século XVII. A igreja é famosa por sua torre, a Westertoren, que com 85 metros de altura é a mais alta de Amsterdã. Dizem que a subida à torre é imperdível, pois se tem uma ótima vista da cidade. Porém, ela estava em obras e não era possível subir... Um fato interessante, " A igreja é mencionada várias vezes no diário de Anne Frank. Durante o tempo em que Anne e sua família se esconderam no Anexo Secreto, ela podia ouvir os sinos da Westerkerk, que lhe traziam conforto." (fonte CoPilot).


Depois seguimos andando pelo bairro de Jordaan, até chegamos ao Museumhuis Bartolotti. Não entramos no museu, até porque a intenção era ver a fachada curvada o prédio. É bem interessante! Passamos pelo Museum of the Canals (Não entramos devido ao tempo) e chegamos no Mercado de Flores (Bloemenmarkt). Não é primavera e mesmo assim mãe ficou absurdamente encantada (e eu também)! Muitas flores lindas e cheirosas, ficamos um bom tempo passeando e curtindo! Almoçamos em um lugar ali perto (bem ruim, nem vale a pena pegar o nome), e fomos em direção ao bairro De Wallen, que tem uma pegada mais medieval. No caminho, passamos em um Coffee shop para pegar um brownie especial. Foi bacana que primeiro fomos em um, bem mais ou menos, que tinham outros doces, além de sementes, flores e fumo em si. Aí ele nos levou para uma cafetería ao lado, que tinha brownie. Lá conversei com o cara, comentando que queria algo bem leve, ele foi mega gente boa, explicando as coisas e fazendo sugestões. Mãe aproveitou para comprar um café com leite. Sentamos na cafetería e ficamos observando e nos divertindo com os demais clientes. Cada um mais engraçado que o outro, além de um ar bem nebuloso, com cheiro forte (mas não a ponto de ficar desagradável).


Seguimos nosso passeio pelo Bairro da Luz Vermelha, para chegarmos em De Wallen. Outro passeio bem interessante. Aos poucos começam a surgir estabelecimentos vendendo shows, sex shops, lojas de camisinha (yesss, isso mesmo), lojas de lanches temáticas... Até que chegamos nos estabelecimentos em que as mulheres ficam nas janelas como vitrines, com as luzes vermelhas por trás. Como é muito diferente do que costumamos ver, passamos mais tempo ainda na região. Fomos até o Waag (edifício histórico construído em 1488, que originalmente servia como um dos portões da muralha medieval da cidade, e hoje funciona como um espaço cultural), passamos pelo De Wallen (que é misturado com o Bairro da Luz Vermelha) e seguimos para a Oude Kerk (Igreja Velha), é a igreja mais antiga de Amsterdã e um dos edifícios mais históricos da cidade.



Para entrar na igreja tem que pagar, então seguimos nossa caminhada até o National Monument / Memorial Nacional aos Mortos. Trata-se de um monumento que traz à memória mais de 100 mil mortos (judeus e outros perseguidos) do Holocausto Nazista. Ele fica bem na praça Dam, praça mais importante e central da cidade. Nela estão importantes edifícios, muitas lojas, restaurantes e cafés. Lá também fica o Palácio de Amsterdam / Royal Palace Amsterdam que, embora não seja a residência oficial do rei, o palácio é utilizado para eventos oficiais, como recepções de dignitários estrangeiros e cerimônias de premiação. Também fica na praça De Nieuwe Kerk (Nova Igreja). Ela estava fechada, então não foi possível entrarmos. Por fim, aproveitei para provar as "iguarias" da cidade: batata frita na Manneken Pis Nieuwendijk (não gostei... A da feira estava bem melhor...); stroopwafel na Stroopwafel #1 (HORRÍVEL, PÉSSIMO! não foi feito na hora, parecia que a massa já estava pronta fazia um bom tempo, horrível e caro); guloseima preta característica (o que não falta é loja de guloseimas tipo fini, provei a preta que faz sucesso aqui e é horrível, incomível).


Começamos a voltar para o hotel e no caminho passamos pela Beurs van Berlage, a mais antiga bolsa de valores em operação no mundo! Imensa, mas só vimos por fora! 


Pegamos as mochilas, pegamos um trem, Vivi nos pegou na estação Javaplein e fomos jantar no restaurante The Harbour Club Amsterdam Oost. Foi a nossa despedida!! Restaurante bem gostoso (a comida MUITO boa mesmo!), mas com um atendimento péssimo... Depois voltamos pra casa de Vivi! 


Clara, escrevendo sobre o dia 23 de agosto de 2024

sexta-feira, 23 de agosto de 2024

Amsterdam parte 1

 Bom dia! Hoje acordamos cedo para pegarmos o trem pra Amsterdam! Vivi ficou pois hoje ela voltou a trabalhar (acabaram as férias), e Amandinha pegou o trem de volta pra Inglaterra... Foram 3 dias maravilhosos com todas nós juntas! Eu realmente estava com saudades, e foi bom colocarmos a conversa em dia, renovar e recarregar a energia pelo amor e carinho que sinto por elas!!


Enfim, voltando à viagem, pegamos o trem e em menos de 1 hora chegamos em Amsterdam. Passeamos um pouco pela estação (que tem uma vista linda para o Museu de Cinema), e seguimos andando para o hotel para deixarmos as mochilas (pertinho, 5min de caminhada). De lá, pegamos um bonde (ou trem urbano? Realmente não sei) e fomos para o parque Vondelpark. Com +/- 47 hectares, ele teve sua primeira parte inaugurada em 1865 e possui jardins, lagos, fontes, espaços para caminhar ou pedalar e cafés. Passeamos um pouco, e fomos procurar um lugar pra almoçarmos. Não demos sorte, a região que estávamos ou tinha coisa ruim, ou fechada, ou cara... Acabamos comendo um sanduíche bem mais ou menos...



Seguimos para a Praça dos Museus (Museumplein) que, como o próprio nome sugere, é um área verde imensa (praça) cercada de museus. Entre os museus, temos:

- Rijksmuseum: "O principal museu dos Países Baixos, abriga uma vasta coleção de arte que vai da Idade Média ao século XX. Destacam-se obras de Rembrandt, Vermeer e outros mestres do Século de Ouro Holandês" (fonte CoPilot). Decidimos não entrar nele pois selecionamos outros 2 para visitar, mas vale muito passar pela frente e também pelo outro lado do canal. O prédio é lindo demais.. Ficamos um bom tempo admirando ele...

- Stedelijk Museum: "Focado em arte moderna e contemporânea, com obras de artistas como Picasso, Kandinsky e Mondrian. O museu passou por uma grande reforma e reabriu em 2012 com um novo prédio em formato de banheira." (fonte CoPilot).  Também não entramos.

- Museu Van Gogh: "Dedicado ao famoso pintor holandês, possui a maior coleção de obras de Van Gogh no mundo, incluindo mais de 200 pinturas, 500 desenhos e 750 cartas". Esse nós entramos. Confesso que fiquei com receio de não curtir tanto, pois não entendo muito de pinturas e obras de arte, então pesquisei antes um pouco sobre as obras imperdiveis que estão no museu. Acabou que não foi necessário, pois o áudio guia tem a opção de conduzir apenas pelas obras em destaque, trazendo informações interessantes sobre elas (e em português brasileiro!). Além disso, vira e mexe as obras são emprestadas para outros museus, então é mais garantido pegar as dicas do próprio áudio guia. Ficamos lá quase 3 horas! Foi cansativo, mas bem interessante!


Após o museu, fomos caminhando até o Albert Cuyp Market, maior mercado a céu aberto da cidade. Foi fundado em 1905 e possui tudo que uma feira costuma ter, desde peixe até roupas! Fui pegar a fila para o Strompwaffle, típico daqui, e acabou! Isso mesmo, eu ainda estava longe e tinha acabado! O pessoal estava fazendo na hora... Funciona de segunda a sábado, das 09h30 às 17h00. Se tiver espaço na programação, vale a visita! Próxima parada, Heineken Experience. Não fizemos toda a "experiência", muito cara para algo que nem mãe nem eu amamos... Mas entramos no prédio, visitamos a loja, e pronto...


Fomos caminhando até o bairro / praça Leidseplein, onde tem diversos cinemas, teatros, bares e restaurantes. Depois de dar uma volta no bairro, fomos especificamente para a rua Korte Leidsedwarsstraat, na qual escolhemos jantar no restaurante Casa di Sergio. Muito bom! Não é barato, mas também não é caro. Muito bem servido e a comia é maravilhosa! Depois pegamos o trem (?) e voltamos para o hotel.


Clara, escrevendo sobre o dia 22 de agosto de 2024

quinta-feira, 22 de agosto de 2024

Dia de praia (???)

 Simmm, hoje foi o dia reservado para eu ver o mar daqui... Começamos com o banquete de café da manhã, nos arrumamos e fomos para Haia! 


Primeira curiosidade interessante : Haia tem diversos nomes, 's-Gravenhage, Den 

Haag e The Hague. Ela fica na costa do mar do Norte e é sede do governo dos Países Baixos desde o final do século XVI, abrigando o Parlamento Holandês no Binnenhof, um complexo de edifícios que é a casa parlamentar mais antiga do mundo ainda em uso. Começamos a visita por Scheveningen, a praia da cidade. Estava um vento TÃO grande, que estava congelante! Ainda assim, ficamos passeando pela calçada, pelo pier, vimos a roda gigante e, claro, eu fui caminhar na praia até o mar. Não tive coragem de tirar o tênis (além do frio, ia ficar com o pé sujo de areia e depois seria difícil colocar a meia), mas encostei minha mão no mar (gelado). Fafá, Vivi e Amandinha preferiram andar por todo o pier enquanto eu caminhava na praia... Ah, vale observar o hotel Kurhaus of Scheveningen, lindo demais!!


A segunda parada foi no parque Westbroekpark, mais especificamente no rosário com almoço no café Greens, que fica dentro do parque. Mesmo estando no verão, o rosário estava muito bonito! Algumas das flores estavam bem abertas, especialmente as lavandas!!! Quando sentamos no café para pedir o almoço, um pouco de emoção na viagem: mãe se deu conta que estava sem celular! E eu tinha tirado fotos dela com o ele, então tinha que estar no parque! Voltamos correndo, saímos procurando tudo (1o eu e Vivi, depois Fafá veio, e por fim Vivi voltou e Amandinha veio). Amandinha tinha visto o celular em uma filmagem que ela fez, então saímos procurando no local, e nada! Até que um casal de noivos foi para lá (eles já estavam lá desde cedo), Amandinha foi falar com eles que disseram ter visto o celular e o colocaram no banco, ficamos procurando até que finalmente o achamos (tinha caído do banco)...


Passado o susto, nós almoçamos e fomos para o Palácio da Paz (ou Vredespaleis). É um lindo prédio (ou castelo?) que abriga sede de Direito Internacional, o Tribunal Internacional de Justiça (principal órgão da ONU), o Tribunal Permanente de Arbitragem, entre vários outros órgãos de importância internacional. Apesar de não poder entrar (parece que o prédio só abre para visitações em dias / ocasiões pontuais), vale muito a pena parar e observá-lo! Tiradas as fotos, feita contemplação do local, seguimos nosso turismo.



Devido à restrição de horário, resolvemos ir logo para o moinho De Salamander (Sawmill de Salamander) que fica em outra cidade Leidschendam, pertinho de Haia. Isso porque a visitação é das 12h às 16h. Gente, vale muito a pena! Além do fato de visitar um moinho que está em operação, a visitação guiada é gratuita e fica em um lugar muito fofo! Chegando lá, o guia voluntário (sim, todos os guias são voluntários que moram na região) começou a nos explicar tudo. Esse moinho é um dos 07 de produção de madeira ainda em operação no país! Eles explicam todo o processo desde recebimento da árvore, tratamento do tronco (tem que deixar no mínimo 1 ano dentro da água + 1 ano secando + passar pelo detector de metais para garantir que não tem metais como balas de fogo dentro do tronco), como o moinho funciona (tecnicamente), curiosidades da região... Muito bacana!



Saindo de lá, no caminho de volta para Haia, paramos nos chamados 3 Moinhos / Molendriegang Drie Molens / Molendriegang Stompwijk). São 3 moinhos enfileirados no limite da cidade Leidschendam que funcionam como bombas de água. Quando tem muita chuva, eles são ligados para garantir que não haja alagamentos. Os operadores moram nos próprios moinhos, pois precisam monitorar em tempo real o nível da água... 


Voltamos para Haia, deixamos o carro em um lugar próximo ao centro e fomos visitar alguns dos  outros pontos turísticos da cidade à pé. Começamos pelo Paleis Noordeinde: uma das três residências oficiais da família real holandesa; passando por  Het Binnenhof / Binnenhof (nome histórico Hof van Holland): que estava completamente em obras, então não deu pra ver muita coisa, é um complexo de edifícios históricos que funciona como sede do Parlamento Holandês, do Ministério de Assuntos Gerais, além de abrigar 

o escritório do Primeiro Ministro dos Países Baixos; Museu Mauritshuis, ou ‘Casa de Maurício de Nassau’ é um pequeno mas impressionante 

museue que tem em seu acervo a pintura “A Moça com o Brinco de Pérola” de Johannes Vermeer; e Het Plein (praça bem movimentada, com diversos bares e restaurantes, e muita gente curtindo a tarde de verão). Ao longo desse caminho, duas coisas que valem destacar: você passa por diversas lojas / comércio tanto de marcas grandes e conhecidas quanto com lojas de pequenos negócios. O outro destaque é o lago que fica atrás do Binnenhof.. Na verdade não é o lago em si, é todo o contexto. Lindo! Lago com árvores imensas no meio, as construções ao redor, as flores, árvores... Tudo, muito lindo, impressionante!!! 


Depois voltamos para casa de Vivi, comemos queijos, crepioca, bebemos vinhos e de novo ficamos conversando até tarde... Kkkkkkk


Clara, escrevendo sobre o dia 21 de agosto de 2024

quarta-feira, 21 de agosto de 2024

Queijo e chuva

 Hoje o dia começou de forma parecida ao de ontem, mas dessa vez acordei no horário planejado: 8 horas! Nos arrumamos, tomamos café e fomos passear pelo país!


Hoje planejamos ver mais 2 cidades, Gouda e Delft. Começamos por Gouda, mais uma cidade linda e charmosa. Engraçado que na região mais afastada do centro ela é bem moderna (mas com prédios baixos). À medida que vai chegando mais perto da praça central (Market), ela passa a ter as características fortes das cidade menores do país: casas com tetos pontiagudos, canas cortando as ruas, pessoas de bicicleta, quase nenhum carro... Gouda recebeu o título de cidade em 1272 e prosperou durante a Idade Média especialmente por causa do comércio de queijo e cerveja. Detalhe: Gouda fica 6 metros abaixo do nível do mar!!! 6 METROS!!! 


Estacionamos o carro e fomos em direção à Goudse Waag, prédio histórico localizado na praça central de Gouda, conhecido por sua história e papel conectado à comercialização do famoso queijo Gouda. Antigamente funcionava como casa de pesagem para mercadorias, especialmente queijo, para pagamento de impostos. Hoje funciona como museu, café e loja de souvenirs. Nós pagamos a entrada para visitarmos o museu e fazermos uma degustação de queijos. O museu é bem ok, vale mais pela degustação! Provamos 3 queijos, todos deliciosos, e uma pessoa fazendo uma explicação sobre os queijos!



Saímos do Goudse Waag, passeamos pela praça Markt onde tem várias lojas e cafés, e onde é localizada a prefeitura que fica bem no centro da praça (literalmente). A arquitetura dela é uma graça! Seguimos para a Sint-Janskerk (Igreja de São João), que é a igreja mais longa do país com 123 metros de comprimento. Ela é famosa pelos vitrais! Como ela fica bem no meio de casas, não dá pra ver direito a fachada e arquitetura, mas as casas que ficam na frente são uma graça: todas bem pequenas, meio tortas, parecia que eu estava no Beco Diagonal! Não entramos na igreja pois tinha que pagar um valor razoável... Tomamos um chocolate quente delicioso em uma cafetería colaborativa que ficava ao lado da Igreja (perdoem, não lembro o nome), e voltamos pro carro pra seguirmos para Delft. Detalhe: no caminho tive que parar para ir ao banheiro. Aonde paramos? No cinema!!! Kkkkk Posso dizer que fui a um complexo de cinema aqui dos Países Baixos!


Chegamos em Delft, e chuva.... Muita chuva!! A cidade é famosa por sua cerâmica azul, conhecida como “Delft Blue”, que começou a ser produzida no século XVII como uma alternativa mais acessível à porcelana chinesa. Por causa da chuva, começamos o passeio pelo museu / fábrica Royal Delft, também conhecida como Koninklijke Porceleyne Fles, é a última fábrica remanescente do século XVII que ainda produz a famosa cerâmica azul e branca de Delft, conhecida como Delft Blue. Pra mim valeu a pena fazer o passeio e conhecer o processo de produção. Almoçamos na própria fábrica e pegamos o carro para o centro da cidade.


A chuva continuou, então tentamos ir o mais próximo do centro de carro possível! No caminho passamos por Ooostpoort, ou Portão Leste, que é o único portão da cidade medieval de Delft que ainda está de pé. Foi construído por volta de 1400, servia como uma das principais entradas da cidade e fazia parte das fortificações de Delft. Realmente é lindo! Se não estivesse chovendo, com certeza eu teria saído do carro pra ver mais de perto e tirar fotos! Depois estacionamos o carro e fomos caminhando, na chuva, com casacos e guarda-chuvas, em direção à praça central! Fomos direto para a Nieuwe Kerk / Nieuwe Church, igreja "nova" construída em 1300... O grande atrativo é subir na torre e ter uma bela vista da cidade! Mas, chegando lá, a torre estava fechada... Então acabamos nem entrando na igreja... Esperamos a chuva amenizar um pouco e voltamos pro carro pra voltarmos pra Roterdão.



Antes de chegarmos em casa, passamos no mercado, compramos jantar e vinho, e voltamos pra casa. A noite foi uma delícia, bebemos 2 garrafas de vinho, comemos bastante e, claro, ficamos conversando até muito tarde!!


Clara, escrevendo sobre o dia 20 de agosto de 2024

terça-feira, 20 de agosto de 2024

Explorando cidades pequenas

 Rapaz.., eu não tinha me tocado o quão cansada eu estava... Tudo bem que ontem fomos dormir umas 3h da manhã, mas logo depois apaguei e de repente já eram 09:30 da manhã (tínhamos combinado de acordar às 8h...).


Levantamos, comemos um café da manhã maravilhoso que Vivi organizou e iniciamos nosso passeio turístico! Primeira cidade foi Haarlem. A cidade é pequena, fica a +/- 1h de Roterdão (Rotterdam), uns 20min de Amsterdam e é a capital da província da Holanda do Norte. Apesar de ser conhecida como “Bloemenstad” (cidade das flores) devido à sua longa tradição na produção de bulbos de tulipas, praticamente não vimos tulipas, afinal, não é o período dessas flores. Porém, a cidade tem diversas outras flores, que a tornam ainda mais charmosa! Sim, ela também possui canais que cortam a cidade, com diversas lanchas e barcos circulando nas águas e as milhares de bicicletas circulando na terra. Não vou ficar repetindo essas características em todas as cidades, afinal isso é padrão do país, ok? Kkkk


A primeira parada de carro foi na Estação Central:  é uma das mais antigas estações ferroviárias dos Países Baixos (datada de 1839), e é a única do país construída inteiramente no estilo Art Nouveau. De lá, dirigimos até o centro, estacionamos o carro e fomos caminhar! Paramos em uma das milhares cafeterias e seguimos em direção à Grote Kerk / Grote of Sint Bavo Kerk (catedral gótica de São Bavão). Sim, tem vários nomes a depender de onde você pesquisa... Mas ela é imensa e fica na famosa praça Grote Market, então não tem erro! De longe já dava para vê-la. A "arrodeamos", e fomos passear na praça.


Escrevendo aqui no blog, me toquei de um ponto... Era para termos entrado na igreja, mas me esqueci! Inclusive dizem que tem um órgão bem bonito no qual Mozart tocou quando era pequeno!! Mas estávamos tão entretidas na cidade e nas nossas conversas que nos passamos completamente... Gente, a cidade é uma graça! Uma fofura, com ruelas lindas e tranquilas, arquitetura uma graça... Enfim, exploramos a praça um pouco. Demos uma volta nas ruelas até ir para o outro extremo da praça para vemos o Hoofdwacht, prédio mais antigo de Haarlem que já funcionou como cadeia, loja de artes, prefeitura, etc. Depois seguimos para o Hofje Van Bakenes, e aqui vale uma explicação: Hofje são pátios internos cercados por pequenas casas, típicos dos Países Baixos, especialmente em cidades como Haarlem. E esse é uma graca: pequeno, muito bem cuidado, e é um charme pra chegar nele (passamos por um corredor de tijolos)!!



Continuamos o passeio até a ponte Catharijnebrug, que fica em um lugar estratégico com vista para a cidade e para o moinho Molen de Adriana, de 1779. Fomos ao moinho e íamos subir (tem um tour que conta a história do moinho e depois vc pode ficar no terraço). O plano era para o tour, até chegamos a pagar, mas eles tiveram um problema e só teriam tour depois de uns 45min... Não tínhamos tempo pra isso, então eles devolveram o dinheiro e fomos almoçar no Restaurant Zuidam que ficava bem em frente. 


Após a pausa seguimos nossa caminhada até a Amsterdamse Poort, um dos marcos históricos mais importantes de Haarlem, construída em 1355 e é a única das doze portas originais da cidade que ainda existe. Em 1631, com a construção do canal Haarlemmertrekvaart, a porta passou a ser chamada de Amsterdamse Poort, pois se tornou a principal entrada para quem vinha de Amesterdã. Cara, tudo nessa cidade é fofo, lindo, meigo.. Na frente do portal mesmo tinham umas flores maravilhosas... Ficamos um bom tempo só curtindo e tirando fotos! 


De lá pegamos o carro e fomos para a cidade de Zaandam, mais especificamente Zaanse Schans. Esse "bairro" é como se fosse um museu a céu aberto replicando de forma bem fidedigna um vilarejo dos séculos XVIII e XIX. Além das casas pequenas e bem características, tem diversos cafés, representação de uma fábrica de queijos, outra dos famosos tamancos de madeira (eu não sabia que eram TANTOS modelos), restaurantes e, claro, alguns moinhos à beira do rio! Ficamos passeando e curtindo o museu no nosso tempo, o que foi ruim pois 18h em ponto fomos expulsos da loja de queijos (literalmente!)! Mas o vilarejo fica aberto 24 horas, você só não consegue entrar nas casas e lojas...


Voltamos pra Rotterdam, jantamos na casa de Vivi e novamente ficamos conversando até meia noite... Muita conversa pra colocar em dia... Kkkkk


Clara, escrevendo sobre o dia 19 de agosto de 2024

segunda-feira, 19 de agosto de 2024

Avião e Lisboa e avião...

Olha eu aqui novamente para descriver mais uma viagem internacional absolutamente especial... 


Fafá, também conhecida como minha mãe, fez 70 anos no ano passado. Como parte das comemorações, ela queria viajar com as filhas para Paris. Depois de vários ajuste e conciliações de agenda, conseguimos um período que todas podiam: final de agosto!! Mas Zã e Bibis só podiam uma semana, então sugeri para mãe para começarmos nossa viagem uma semana mais cedo, para um país que até então não conhecíamos: Países Baixos (antigamente conhecido por Holanda).


Depois de diversos ajuste, e surpresas, marcamos! Surpresas? "Simples" : lá ficaremos na casa de Vivi minha amiga que conheci pela Braskem mas hoje digo que é amiga "e pronto". Ela tirou 3 dias de férias para nos acompanhar em diversos passeios!!! E para completar o quão especial essa viagem já está sendo, Amanda (já falei dela aqui tanto em uma viagem para a Itália quanto na viagem do ano passado para Espanha) foi também para os Países Baixos, também ficar na casa de Vivi e passeará conosco!! Ou seja, uma viagem com 2 techos absolutamente especiais!!! Faz meses que já estou empolgada e animada com essa viagem!! 


Então, como comentei, primeiro trecho será nos Países Baixos! Pense em uma viagem looonnngggaaaa.... Mãe e eu saímos de São Paulo no sábado, dia 17/ago, às 20:30. Chegamos em Lisboa às 11h (horário local). Depois pegamos nosso voo às 18:20, para chegarmos em Amsterdam às 22:20 (também horário local). 


Claro que, com esse chá de espera em Lisboa, desembarcamos para passear!! A passagem pela alfândega foi bem tranquila (um viva ao passaporte Português), pegamos um táxi e fomos para o Bairro Parque das Nações, que fica a 10min do aeroporto!!! Depois vimos que teria dado para ir de metrô, mas como estávamos de mochila (o locker não tinha disponibilidade) e estava MUITO calor, então acabou valendo o taxi...


Começamos o passeio pela Torre Vasco da Gama, que fica à margem do rio Tejo. Ou melhor, deixa eu revisar: pelo que entendi, toda a região do Parque dasefica às margens do rio Tejo e as principais atrações foram construídas para a Expo 98 (e por isso inauguradas em 1998). Com 140 metros de altura, ele é o edifício mais alto de Portugal e, claro, é possível subir pra ter uma vista panorâmica (não subimos, pois estávamos cuidando do horário)... 



De lá, fomos andando pelo maravilhoso parque, com lindas árvores, até a Telecabine de Lisboa (teleférico), da estação norte. Que passeio delicioso, sério! Ver de cima esse bairro lindo, arborizado, margeando o río, é realmente especial (e o dia também ajudou, pois estava um sol fenomenal)! Ao descermos na estação Sul, fomos caminhando em direção ao Jardim das Águas. Outro cantinho maravilhoso desse bairro! Várias crianças brincando, em um dia absolutamente quente, as águas realmente refrescara.. Uma informação bacana sobre o design do Jardim (fonte CoPilot):

"Os jardins são divididos em três seções principais que representam o curso de um rio, desde a nascente até o oceano:

* Jardim das Palmeiras: Representa a nascente, com uma grande fonte de parede e um lago tranquilo, rodeado por palmeiras. 

* Pomar do Mediterrâneo: Evoca a riqueza do Mediterrâneo com árvores frutíferas como laranjeiras, oliveiras e figueiras. 

* Lago Ulisses: Um lago sereno que reflete a vegetação circundante e leva ao Jardim Hidráulico, um museu ao ar livre com máquinas hidráulicas antigas."



Depois continuamos caminhando e passamos pela frente do Aquário / Oceanário de Lisboa, Pavilhão do Conhecimento (que tem uma entrada bem bacana) e Parque das Nações (com as bandeiras,  de diversos países inclusive a do Brasil). Seguimos o passeio até o restaurante Tacho do Pescador onde almoçamos. Comida ok, com cara de "pega turista"... Depois fomos comer sobremesa na Manteigaria que tem no bairro (lugar pra comer o Pastel de Natal, também conhecido como de Belém), fomos andar um pouco no shopping Vasco da Gama e voltamos para o aeroporto, para seguirmos viagem! 


Chegando em Amsterdam (22:30 da noite, o voo atrasou), fomos pegar as malas... E a minha estava sem o cadeado! Quebrou, partiu, sumiu! Fui atrás de um balcão da TAP, mas não tinha ninguém! Abri a mala, vi que não estava remexida, então fomos embora. Ao passar pelo portão de desembarque, vejo as duas lindas (Amandinha e Vivi)!!! Gente, que saudade que eu estava delas!!! Abraços mais que apertados, zoeira, conversas... Amei!! Compramos um café no aeroporto pra mãe, e fomos pra casa de Vivi em Rotterdam (Roterdão). Ficamos conversando até 3h da manhã!!! Muito bom!!!! 



Clara, escrevendo sobre os dias 18 de agosto de 2024