sábado, 27 de novembro de 2010

Dia de compras – começou...

Hoje foi o dia mais divertido pra mim – para não dizer o contrário... O que fizemos? Simples, fomos para o Outlet. Até aí tudo bem, eu gostava de ir ao Outlet lá de Vancouver ou de Seattle. Mas eu gostava de ir porque eu podia procurar as coisas que eu queria, rodar o lugar, ver as lojas, focar no que eu precisava e tinha interesse em comprar... E, quando se está com duas irmãs que A-D-O-R-A-M comprar e não exatamente as mesmas coisas que você...

Bem, vamos escrever sobre o dia. Logo cedo nós pegamos uma van para irmos ao Premium Outlet – Wooldburry (ou algo do tipo). Cedo MESMO, tivemos que sair do hotel umas 8:30 para chegarmos lá às 10hs (horário que abri o local).

Ficamos lá literalmente o dia inteiro, das 10hs às 17hs. Detalhe: passamos por poucas lojas (pois, cada loja que as meninas entravam, ficavam literalmente horas). Teve uma hora que eu me irritei e me separei para poder tentar comprar algo pra mim (o tempo estava acabando). Só consegui comprar um tênis...

Sobre o Outlet, o lugar é MUITO bom, tem MUITA loja, vale super a pena ir pra lá! E os preços realmente são diferenciados! Agora, a sugestão é: antes, veja as lojas que tem e já faça uma pré-seleção dos lugares que você quer ir. Depois, tenta conseguir o livrinho de descontos (muito bom). Chegando lá, vai “cada um por si”, nada de seguir os outros, se não realmente você não terá tempo pra fazer tudo o que você quer!

Voltamos para NY e pegamos um belo de um engarrafamento... eu dormi boa parte do caminho, “não vou mentir” (né CaRla?).
Quando chegamos no hotel, o cara que fica na porta (um cara de 2 metros de altura e 2 de largura) olhou para as sacolas e, de cara, soltou “Woodburry, hum?”. Demos muita risada! Deixamos as sacolas no hotel e fomos passear um pouco... Aonde? Ah... TIME SQUARE! Linda como sempre, toda iluminada! Por mais que eu já tenha ido pra lá, a surpresa é sempre a mesma! Priscila ficou mega encantada, parecendo uma criança olhando para todos os lados! Da última vez que estive lá, duas coisas me chamaram a atenção: 1º, a Virgen fechou! Acreditem se puder, estava lá toda apagada e fechada! A segunda mudança foi que colocaram tipo uma arquibancada para que você possa ver a Time Square do alto! Além disso, a TKTS (o lugar onde você compra ingressos da Broadway barato) fica “embaixo” dessa arquibancada (da última vez que eu tinha ido, era em um hotel, lembrar? Vejam post da viagem passada). Ah, um detalhe: estava FFFFRRRRRRRRRIIIIIOOOOOOOOOO! Ainda mais em cima da arquibancada! De lá fomos jantar em um lugar chamado PJ Clark.O lugar é show (parece que tem em São Paulo). Mas o bacana é que você não via NENHUM turista, só norte americanos lindos conversando, bem arrumados. O máximo! O lugar esta mais para um Hamburgueria com shop, muito legal mesmo! Depois, voltamos pro hotel...

Clara, falando sobre o dia 04 de Fevereiro.

Comentários dos comentários:
CaRla: Nem me fale de "Não escrever com data certa". Estou SUPER atrasada, fato, mas vc tb sentiu a pressão... A surpresa realmente foi show, mas estávamos todas com medo da reação dela!
Ramon: Não sei como ela aguentou! Mas serviu para ficarmos brincando com ela que ela aguenta tudo! rsrs
Talita: exclui seu comentário por ter seu email, e evitar que alguém o pegue para envio de spam! Respondi suas perguntas por mensagem!! Beijos

sábado, 5 de junho de 2010

A Segunda – e “última” – Surpresa!

Acordamos relativamente cedo. Tomamos café da manhã em uma outra padaria bacana. Maior, mas eu preferia a que fomos no dia anterior. De lá fomos para uma farmácia, comprarmos coisas úteis que estavam faltando (como lenço de papel) e coisas não tão úteis, como guloseimas!

Voltamos ao hotel, arrumamos nossas malas (com as novas “compras) e pegamos a van para o aeroporto. Mundo pequeno: na van, um brasileiro (que apelidamos de “Caverna do Dragão”). Gente boníssima, estava fazendo residência – ou especialização – em Philadelphia, mas nos últimos anos estava praticando a especialização dele no Havaí, enquanto surfava. Qual era a especialização? Cirurgia plástica! Ele ia pegar o mesmo vôo da gente para Nova York, mas de lá ele seguiria pro Brasil.
No aeroporto tivemos que esperar MUITO tempo. O vôo teve atraso de 1h30min. Quando soubemos disso, Tais e eu ficamos mega preocupadas. Por quê? Priscila estava indo para Nova York para nos encontrar lá – claro, sem minha mãe saber. Já pela manhã estávamos monitorando Bibis pois ela ia fazer escala em Houston para depois ir para Nova York. Como ela não fala inglês, e NUNCA tinha viajado sozinha – muito menos para o exterior – estávamos preocupadas! Ela ligou quando chegou em NY, e avisamos q iríamos demorar.

Quando finalmente entramos no avião, uma surpresa: o avião era MINÚSCULO, chacoalhava horrores, e não parecia nada seguro! Uma dica? Se forem fazer a viagem NY/PHILLY, vá de trem! BEM melhor, pontual, mas confortável e possui o mesmo tempo de viagem! É só uma sugestão...

Chegamos em NY, e fomos direto buscar a mala extraviada. Ficamos sabendo que a mesma tinha sido entregue direto no nosso hotel. Então fomos pegar as malas do vôo, quando Priscila manda mensagem “estou vendo vocês”. Tais estava passando mau por causa do avião, então eu estava preocupada com ela mas também procurando Pri. Quando a achei, fiz com que minha mãe sentasse com Tais enquanto eu iria “pegar água”. Fiz sinal para Priscila vir. Ela estava com medo da reação de minha mãe, do coração dela. Na verdade todas nós estávamos, por isso falei para ela sentar! Então Bibis veio devagar e, quando chegou perto, deu um pulo na frente de minha mãe dizendo “surpresa”! Minha ficou um tempo olhando pra ela como se dizia “quem é você”, daí Pity falou “Mãe, sou eu, não tá me reconhecendo não?”, aí começou o choro... Minha mãe desabou, deu um mega abraço em Bibis, agradeceu horrores e começou a fazer um milhão de perguntas...

Pegamos a van – tem um grupo de brasileiros q faz serviço de transfer aeroporto – hotel. Dentro da van, enquanto estávamos no imenso e chato engarrafamento, explicamos todos os detalhes de planejamento da viagem, como Bibis bateu o recorde em consegui passaporte e visto em apenas 3 semanas, como ela tirou folga no trabalho, como TODO MUNDO sabia das surpresas menos ela... Enfim, passamos todo o engarrafamento contando os detalhes enquanto ela chorava, agradecia e fazia mais perguntas...

Chegamos no hotel, pegamos a mala extraviadas – estava inteira, “toda bonitinha” no hotel – deixamos as coisas no quarto e fomos comer. O hotel era super bem localizado, então fomos andando até o Rockfeller Center. Estava lindo, e a pista de patinação ainda estava funcionando! Tiramos várias fotos, minha mãe se emocionou de novo, passamos pela loja da Nitendo – MUITO LEGAL – e fomos para um restaurante, por indicação de Tais.

O restaurante se chama Alfredo. Fica pertinho do Rockfeller. O restaurante é italiano, e muito bom! Pra completar, o garçom ADORA O Brasil, já foi pra lá VARIAS vezes, e até falou algumas palavras em português! Pra comemorar a viagem e as surpresas, minha mãe falou que não só pagaria o jantar, como fazia questão de brindar com vinho! De lá fomos para o hotel...

Clara, falando sobre o dia 03 de Fevereiro.

Comentários dos comentários:
CaRla: sim, esta tudo anotado em um caderninho, rsrsrs. Só o resumo mesmo, o resto estou me lembrando... Fica complicado focar/lembrar das sensações! Velho, espero terminar ainda em Junho, rsrsr! Quero ver se escrevo sobre Campos de Jordão e Belo Horizonte, também (os dois lugares que fui recentemente)!
Ramon: CLARO que subi a escada correndo! O que você esperava?!?! Rsrsrs Só não deu pra colocar o iPod ou qlq outro mp3 player...
Talita: Seja bem vinda! Fico feliz em saber que minhas dicas estão sendo úteis! Caso tenha alguma dúvida, coloque seu email no comentário, logo depois apagarei e enviarei um email pra você! Julho lá é quente! MUITO quente! Dependendo de quanto tempo você for ficar, leve inclusive Havaianas (todo mundo usa por lá)! Beijos

sábado, 22 de maio de 2010

Filadélfia

Sim, sei que fiquei VÁRIOS dias (semanas? meses?) sem escrever. Algumas coisas aconteceram, mas nem por isso deixarei de descrever os outros dias da viagem...

No segundo dia em Filadélfia, resolvemos conhecer a cidade. Acordamos umas 10hs e fomos tomar café numa, hum, lanchonete (essa não uma boa definição, mas nenhuma melhor veio em mente) que tinha um pouco de tudo. Comi um bagel com ovos e queijo maravilhoso! Lá vivenciamos um episódio, digamos, interessante. Estávamos escolhendo que queríamos quando entrou uma moça (+/- 30 anos) com uma senhora (+/- 50). A senhora parecia ser moradora de rua. Amoça a sentou na "lanchonete" e foi falar com os atendentes "to call 911". Pelo que entendi, a senhora estava passando mau mas não queria ir pro hospital, tinha acabado de vir "de lá" e não tinha adiantado. Em 5 minutos os policiais chegaram, 1 entou no lugar e abordou a senhora. Conversou com ela e a retirou da lanchonete. Daí veio o comentário de minha mãe "como é diferente o primeiro mundo, eles chegam rápido e possuem a maneira correta de como abordar uma pessoa". Mas eu rebati "mãe, aqui eles tem tempo pra isso. No Brasil, é tanto assalto, assassinato, etc, que não tem tempo pras coisas pequenas...". Enfim...

De lá, fomos andando – no frio – até o City Hall (a prefeitura). Um lindo prédio, muito bonito mesmo. Depois ficamos sabendo de duas coisas interessantes: antes não se fazia prédio maior do que a torre da prefeitura. Era um “acordo de cavalheiros”. Depois de um tempo, percebeu-se que era necessário fazer com que o centro financeiro crescesse de alguma forma, então decidiram que apenas prédios em uma certa parte da cidade poderiam ser maiores que a torre. A segunda informação foi uma pena não sabermos antes: você pode pagar uma pequena taxa (U$ 5,00) e ir até o topo da torre para ver a vista.

Continuamos nossa andança até Love Park. É um parque pequeno, com uma vista bonita da cidade, que tem um pequeno monumento “Love”. Mais uam vez, duas historinhas. A primeira, meio tosca: o monumento foi feito para a comemoração do bicentenário da cidade. Depois de um tempo ele foi retirado mas a população reclamou e o colocaram de volta. A segunda, mais interessante: o cara que fez o monumento não registrou. Hoje, ele esta espalhado em várias cidades dos Estados Unidos e ninguém paga nada pra ele!

Na praça, compramos um ticket para fazermos um City Tour em um ônibus/Trolley. O legal desse ônibus é que você pode saltar em pontos específicos e pegar o próximo ônibus. Nesse passeio, vimos:

*Avenida das bandeiras: uma avenida bem bacana que liga o Love Park até o Museu de Arte, passando por diversos outros museus. Claro, a bandeira do Brasil estava lá!

*Rodin Museum e Eastem State Penitentiary: só vimos a fachada, não paramos para visitar. O Museu é bem pequeno, com “O Pensador” na frente. A penitenciária é linda, grande, parece um castelo. Você pode fazer um tour no local.

*Philadelphia Museum of Art: o lugar mais esperado por mim. As escadarias onde Rocky Balboa sobe as escadas correndo!! RSrsrs Quando passamos por lá, o cara do ônibus falou que pararia ali por 15 minutos. Saímos correndo, tiramos foto com a estátua de Stallone, e eu subi as escadas em um pique só (não apenas por causa do ônibus, mas também por causa do frio). Chegando lá em cima, uma vista linda, muito bonita mesmo. Dava para ver toda a avenida das bandeiras, até a prefeitura!

*Liberty Bell: tem dois significados muito importante (ou 3?). Sei que o sino foi tocado quando a Constituição dos EUA foi assinado, quando deu direitos iguais para homens e mulheres, e um terceiro... Esqueci!

A cidade é muito bonita, limpa e organizada. Minha mãe, Tais e eu ficamos muito impressionada com a cidade – até porque não esperávamos nada dela! Almoçamos uma pizza – bem mais ou menos – na Pietro’s Pizza, passamos em dois supermercados – onde compramos várias besteiras e não besteiras – e voltamos para o Hotel.

Chegando lá, reparamos que não tínhamos jantado e minha mãe precisava comer. Todas já tinham tomado banho então Zã e eu colocamos Havaianas, um casaco, e descemos no próprio hotel para comprarmos “qualquer coisa”. Muito engraçado. Quando estava me preparando para dormir, me lembrei que teria a estréia de LOST. Sintonizei na ABC e comecei a ver. Assisti à primeira hora todinha, a que era uma retrospectiva. Quando começou o episódio em si, só agüentei os 30 primeiros minutos e apaguei!

Clara, falando sobre o dia 02 de Fevereiro.

Comentários dos comentários:
Ramon: vou pensar em colocar um vídeo... Esse em especial (Tais narrando a prévea do show) vale a pena!
CaRla: Contratempos, realmente, são a sua cara!! Rsrsrs Sim, recebemos a mala (cenas dos próximos capítulos). Sim, o fato do show ser sentado e organizado facilita – e muito – na apreciação e curtição do show! Vc não tem q se preocupar com alguém pisando no seu pé ou coisas do tipo...

quarta-feira, 24 de fevereiro de 2010

O show

A primeira etapa da viagem é em Filadélfia (ou Philadelphia, para quem preferir), porém, o vôo fez escala em Nova York. Chegamos, fizemos todo aquele processo de passagem pela alfândega e fomos pegar as bagagens. Esperamos, esperamos, pegamos duas malas, depois mais duas, ficamos esperando a última e, de repente, parou de vir malas! Sim, a nossa mala foi extraviada!

Fomos para o balcão da Continental, registramos a falta da mala, e ficamos sabendo que muito provavelmente a mala tenha ficado no Brasil. Como era uma mala extra, só tinha coisas bestas como um segundo casaco, perfumes e outras cositas sem importância.

Depois do registro, fomos pegar o trem! Isso mesmo, o trecho Nova York/Filadélfia foi de trem. Tivemos um problemão: não tinha nenhuma atendente – estava muito cedo – e a máquina não reconhecia nossa reserva. Depois ela “reconheceu” porém não reconheceu o pagamento da mesma. Ficamos um tempão lá, ligamos para alguns lugares, duas pessoas vieram nos ajudar, mas não deu em nada. O tempo passou, o trem estava perto de chegar, então acabamos comprando a passagem novamente e fomos para a estação.

Durante a viagem de trem, eu só fiz dormir. Bem mais confortável do que o avião, com meu sono, então dormi mesmo! Chegamos em “Philly” e a primeira coisa que a gente sentiu foi o frio! Sim, muito frio mas pouca neve – quase nenhuma, na verdade! Fomos direto para o hotel – muito bom – e dormimos.

Após o cochilo, nos arrumamos e fomos para o Rittenhouse Square: um parque bem bacana, próximo ao hotel, com restaurantes e lojas nas vizinhanças. Almoçamos em um restaurante francês chamado Parc. A comida era muito boa! Além disso, nosso garçom tinha acabado de voltar do Rio de Janeiro. Ficamos conversando sobre várias coisas, e ele fez o comentário de que ele não sabia o quanto que os brasileiros bebiam cerveja! Para ele, a gente bebia mais caipirinha!

Ao terminar o almoço nós fomos passear pelo parque. Mega fofo, mas estávamos com muito frio pois estava ventando bastante! Passeamos pelas ruas Chestnut e Walnut - ruas com várias lojas, lanchonetes e restaurante, até chegarmos ao Liberty Center, shopping onde ficamos matando o tempo até a hora do show.

Agora sobre o show... Um caso a parte em todos os sentindo! A “aventura” e zoação (por parte de Tais) já começou no caminho para o teatro: o show foi em uma cidadezinha próxima à Filadélfia, e não EM Filadélfia. Seria como se tivesse sido em Lauro de Freitas. E cada vez mais que a gente se afastava de Philly, mas o lugar parecia abandonado, estranho. Tais, claro, começou a zoar “onde essa mulher vai se apresentar, hein? Clara, para onde você esta nos levando? Será que o motorista esta nos levando para o show mesmo ou esta nos seqüestrando?”.

Depois de várias risadas e muita apreensão, chegamos ao Tower Theatre. Pra quê? Tais se empolgou mais ainda pra zoar, pois o lugar era muito, bem, péssimo! Eu diria que o bairro era, hum, o equivalente à vizinhança do Parque de Exposições ou mesmo a cidade baixa! O lugar realmente era feio e velho. Foi a deixa pra Tais brinca de vez: “Clara, você me trouxe para um show em Periperi!!! E o pior, eu paguei caro por ele! Mariah entrou em decadência, foi?”. Confesso que até eu fiquei meio preocupada com o contexto. Minha mãe entrou na onda e ficou perguntando se a gente não estava indo para o show de uma clone ou cover de Mariah... Tais fez até um vídeo. Se alguém me explicar como colocar no You Tube ou qualquer lugar do tipo, me falem que eu até posso pensar em disponibilizá-lo na internet.

Quando entramos no teatro, um alívio: vários artistas de nomes iriam se apresentar lá nos próximos dias, tais como Alicia Keys, Norah Jones e John Mayer. Ufa!!! Não era apenas Mariah, rsrsrs! Logo na frente tinha uma lojinha vendendo coisas da turnê. Claro que eu comprei uma blusa e uma caneca. Caaaaaaarooss... Mas, eu já estava ali, o que poderia fazer?

Ficamos no lobby fazendo hora e observamos algumas situações inusitadas:
*estava à venda doses de bebida, “Butterfly shots”. Eu acredito que seja amostras do champagne que ela vai lançar, mas confesso que não quis perguntar e/ou me aprofundar sobre o assunto;
*Tinha de tudo na platéia, desde velhos de cabelos brancos até criança. Mas a grande maioria do público era formada de gays! Acho que 60 a 70% eram gays!
*Chegaram umas 5 meninas que estavam vestidas de uma forma... E falavam alto de um jeito... Segue foto dessas meninas que eu encontrei em um site depois.

Lado negativo do show:
*Teve um “show” de abertura. Quem? Um grupo formado por quatro homens chamado Rydaz Nrtist. Não, eu não escrevi errado! Está no panfleto! O show foi completamente playback, apenas 4 músicas – sendo 2 razoáveis – e tivemos direito a um semi-streaptease de um dos integrantes. Foi bem tosco...
*Entre a abertura e o início do show houve uma demora de 1h30min +/-. Isso mesmo. Eu dormi um pouco enquanto a gente esperada (o show era “com cadeiras”!!). Tais não conseguiu dormir. Segundo ela, tinha um terrorista anti-gay ao lado dela que, quando começou o show, saiu do armário...
*Show muito brega! Isso mesmo, MUITO brega! Ela incorporou demais o espírito Diva de ser e, além de ter feitos piadas sobre isso durante o show – o que foi bacana – ela só vestiu roupas bregas, utilizou um cenário completamente... brega... e acrescentou ao show danças que não combinavam em nada com as músicas! Fora que o palco era MUITO pequeno (muito mesmo), e o cenário brega já tomava boa parte do espaço. Mesmo assim, eles colocaram um milhão de dançarinos – ok, o máximo que teve lá foram 12 mas, mesmo assim, não tinha espaço para mais nada!
*Onde estávamos – bem na frente – não podia tirar fotos! Isso mesmo, era proibido. Diversas vezes, antes de começar, um cara foi pra lá para avisar que, se fosse visto qualquer flash, câmera ou mesmo celular ligado – mesmo que não estivesse tirando fotos – a pessoa seria retirada do show. E eu vi isso acontecer umas 3 vezes! Mas eu consegui tirar uma foto escondida e algumas na última música...


Lado positivo:
*Eu estava PERTÍSSIMO do palco! 5ª fila! Quando que eu conseguiria algo assim? Além disso, por ter sido em um local com cadeiras, não tinha empurra-empurra ou aperto, dava para ver tudo tranqüilo, dançar, cantar, curtir o show! E, realmente, estava MUITO perto, não consigo nem descrever aqui! Eu me arrependi de não ter levado uma bandeira do Brasil... Se um dia ela vier para o Brasil, tenho certeza que não conseguirei curtir o show da mesma forma.
*O show foi 100% ao vivo, seja em músicas com notas altas, baixas, medianas, um total de 1h40min de show completamente ao vivo. Arrepiante... Músicas que são completamente em tons altos, do início ao fim... Outras que mesclavam um pouco de tudo... Até minha mãe e minha irmã comentário – e elogiaram – sobre o assunto!
*As músicas foram bem mescladas, entre músicas dos primeiros CDs e outras do último lançamento. Para as pessoas que vão ao show dela em todas as turnês, eu não sei se isso foi bom. Mas, para mim, que nunca tinha ouvido ela cantando ao vivo, foi excelente! Músicas que eu mais me emocionei? Fly Like a Bird, Angels Cry (apesar do ápice da dança brega), Always be My Baby, It’s a Wrap, My All, We Belong Together e, claro, Hero, música com a qual ela finalizou o show.

Foi, realmente, muito bom! Faria tudo de novo! Como eu falei lá em cima, quando eu que imaginei assistir a um show dela bem tranqüila, bem de perto, com algumas das minhas músicas favoritas sendo cantadas completamente ao vivo?

De lá, voltamos para o hotel, sem antes termos mais uma história: na volta não estávamos conseguindo um taxi. Então, no desespero, ligamos para uma Cia de Taxi – a mesma que tinha nos deixado no show. Assim que eu desliguei o telefone, Tais tinha conseguido um taxi. Entramos, afinal, estava ficando vazio – e não se esqueçam que estávamos em Periperi! Entramos e, quando estávamos no meio do caminho, começaram a ligar para o nosso celular – era a Cia de Taxi. Ficamos tão sem graça que não atendemos ao telefone...

Clara, falando sobre o dia 01 de Fevereiro.

Comentários dos comentários:
Ramon: Todas as idéias dessa viagem realmente foram ótimas, inclusive a sua e de Lilla com a sugestão de Tais só aparecer no avião! =p
CaRla: Rapaz... O processo de Priscila foi MUITO complicado, mas não se preocupe que não teve nada ilegal! O passaporte, você pode ir bem cedo para o SAC, pegar uma senha extra e esperar alguma desistência ou sobra de tempo para ser atendido (foi o que ela fez). Tem como pedir para te informarem o No do passaporte mesmo antes do mesmo estar pronto – para você poder fazer a inscrição no site do consulado dos EUA. Fizemos isso, fizemos a inscrição e começamos a ligar para lá, de hora em hora, para ver se aparecia algum dia/hora extra para a entrevista do visto, e foi o que aconteceu!
Sim, foi você quem avisou sobre as datas da turnê, MUITO obrigada!!! Rsrsrsrs o crédito é seu! Acabou que não dava para se LA, pois as férias de minha mãe foram antes... Não sabia que tinha como mudar a data de publicação, não mas, sei lá... Não seria o dia que escrevi o post! Vou manter o “falando...”, mas obrigada pela dica!!!
Ah, esqueci do seu imã... Me perdoe... =(

segunda-feira, 22 de fevereiro de 2010

Primeira Supresa de minha mãe

Agora sobre a viagem...

Tudo começou quando eu “descobri” que tinha direito a férias! Junto a isso, Mariah divulgou as datas e os locais de sua turnê. Comecei a analisar se eu poderia ir para algum lugar passear e assistir ao show. Só que eu não queria ir sozinha, então comecei a perturbar minha mãe, chamando ela para ir comigo.

Depois de muita zoação, ela falou que, se a gente passasse por Nova York, ela “até” iria. Pronto, verifiquei várias possibilidade e resolvemos ir para o show em Filadélfia e depois passaríamos uns 4 dias em Nova York. Compramos nossas passagens em um sábado, 09 de Janeiro, assim como acertamos nossos hotéis.

Na segunda-feira, dia 1 de Janeiro, Tais, minha irmã mais velha, me ligou e disse que iria comprar as passagens e iria de surpresa nos acompanhar nessa viagem. Na mesma hora liguei pra Priscila, minha irmã mais nova, para tentar fazer com que ela também fosse. Porque isso? Simples: SEMPRE foi o sonho de minha mãe viajar com as filhas – e só as filhas – para Nova York e/ou Los Angeles. Por isso começamos a tentar realizar esse sonho (sem que minha mãe soubesse).

Resumindo a história: conseguimos rápido comprar as coisas para Tais iguaiszinhas às minhas e de minha mãe (avião, poltrona no vôo próxima, shows, hotéis, etc). Enquanto isso, Priscila começou sua peregrinação particular: tentar conseguir tirar o passaporte e o visto, e tentar negociar no trabalho umas férias que ela não tinha direito. Sim, ela não tinha nenhum dos três. Foi uma loucura pois, se fôssemos pelo esquema normal (agendar, marcar, etc.), só o passaporte ela iria tirar apenas no final de Janeiro (a viagem estava marcada para o dia 31). Por causa de insistência, persistência e muito pensamento positivo, deu tudo certo: Pity conseguiu o passaporte, conseguiu agendar a entrevista do visto para o dia 20 de Janeiro, viajou para Recife sem minha mãe saber (inventamos várias histórias) e recebeu o passaporte com o visto no dia 28 de Janeiro! Resultado: ficou resolvido que Tais ia comigo e com minha mãe desde o início da viagem, Filadélfia e Nova York, e Priscila ia encontrar com a gente em NY.

Ok, agora a viagem em si. Mãe e eu fomos para o aeroporto. Priscila foi nos levar, mas Tais não (inventamos uma desculpa). Logo quando chegamos, fizemos logo o check in e falei pra mãe para entrarmos logo, afinal, Tais tinha que poder andar normalmente pelo aeroporto (ela já tinha feito o check in e estava meio que escondida).

Quando entramos no avião, eu liguei para Priscila para avisar que estava tudo bem, que já tínhamos entrado no avião, etc. Ou seja, dei o sinal verde para Tais poder fazer o embarque. Fiquei conversando com minha mãe distraindo ela, e ela estava bem tranqüila, sem nem pensar em nada.

Tais entrou no avião e colocou o casaco no rosto para minha mãe não vê-la. Eu percebi e intensifiquei a conversa. Quando Zã (Tais) ficou do lado de minha mãe, ela tirou o casaco e falou “Toma, mãe, o seu relógio que você deixou lá em casa”. Minha mãe parou, olhou pra minha cara, eu comecei a rir, olhou de novo pra Zã, e perguntou:
-O que você esta fazendo aqui?
-Vim entregar seu relógio!
-Mas... Como deixaram você entrar? (com super cara de quem não estava entendendo nada).
-É que eu resolvi que iria com vocês até São Paulo. (Tais)

Minha mãe fez uma cara mais desnorteada ainda, olhou pra mim:
-É verdade?
-Ué, pergunte a ela! – respondi.
-É verdade? (mãe)
-É, vou aproveitar e visitar tia Ina lá.
-Porque, minha filha? O que você vai fazer em São Paulo, pelo amor de Deus?
-Oxente, mãe, eu vou com vocês!

Como se fosse possível, ela fez uma cara de mais abestalhada ainda, e me perguntou “É verdade?”. Eu balancei a cabeça dizendo que sim! Minha mãe entrou em transe!!! Olhou pra Zã novamente e desatou a falar:
-É verdade? Você vai mesmo? Mas como é possível? E os meninos? E Beto? Ele vai conseguir dar conta dos meninos sozinho? Mas e a primeira semana de escola de Peu? E as primeiras aulas de Balé de Maria Clara? Como é que você vai fazer?
-Mãe, se você não quiser que eu vá, eu não vou!

Aí minha mãe desatou mais ainda a chorar, nos abraçou horrores, agradeceu horrores “Oh, minhas filhas, estou tão feliz”... Foi fofo, lindo! Realmente emocionante! Passamos o vôo inteiro explicando como conseguimos organizar tudo sem ela perceber, contanto detalhes de várias coisas, ela agradecendo horrores, dizendo que iria ligar para Beto para fazer um agradecimento especial...

Depois ela começou a questionar de Priscila, se ela não ficou triste, chateada, se ela não queria ter vindo também. Então “explicamos” que a gente até que tinha tentado fazer com que ela fosse mas as datas de tirar visto e passaporte estavam muito apertadas, e que ela entendeu, até porque parte da culpa era dela. Daí minha mãe comentou que teria que comprar um presente especial pra Pity. Ficamos zoando minha mãe, dizendo que a gente que estava fazendo mega esforço para ir naquela viagem e quem iria sair ganhando era PIty. Enfim, ficamos pegando no pé de minha mãe.

Chegamos em São Paulo, e foi uma correria: estávamos mega atrasadas para o check in, então tivemos que sair correndo – literalmente – para conseguirmos fazer o que tínhamos que fazer e embarcar! Como todos os anjinhos estavam a favor da nossa viagem, deu tudo certo e conseguimos viajar (as três juntas, no avião)!

Clara, falando sobre o dia 31 de Janeiro.

Comentários dos comentários:
Ramon: com certeza foi no trecho SP/SSA, pois quando a gente pegou as malas lá em SP, elas estavam perfeitas! E, com certeza você saberá mais da viagem! Se não por aqui, no próximo almoço! Beijos!

domingo, 21 de fevereiro de 2010

Mala arrombada na TAM

Bom dia, pessoas!

Mais uma vez estou aqui para contar detalhes de mais uma viagem! Todas foram especiais, não tenham dúvidas, mas confesso que esta em específico possui um gostinho especial...

Infelizmente, eu começarei a descrição pelo último dia. Na verdade não farei uma descrição sobre o dia, mas sim colocarei uma informação que deveria ser mais bem divulgada.

Quando chegamos em casa, vimos que a mala de Pity, minha irmã mais nova, estava arrombada! Isso mesmo, a parte do zíper que se coloca o cadeado estava quebrado e a mala estava um pouco aberta. Pity deu um grito e abriu a mala. Resultado: a mala estava completamente revirada, tudo fora do lugar, as roupas todas amassadas e tudo completamente embolado. Quando Pri começou a tirar as coisas, veio o desespero: a sacola que tinha a máquina fotográfica nova, encomenda para a cunhada dela, estava vazia! Isso mesmo, levaram a máquina. Daqui a pouco, mais uma surpresa: as caixas dos relógios dela e minha mão também estavam abertas, amassadas, rasgadas e vazias! Para completar, também estava faltando uma camisa nova que ela tinha comprado de presente para alguém.

Na mesma hora ligamos para a TAM, empresa pela qual fizemos o trecho São Paulo/Salvador. Eles abriram uma ocorrência mas alegaram que não poderiam fazer nada.

Fomos para a internet e descobrimos que:

*Está cada vez mais comum na TAM esses “acontecimentos”, principalmente quando eles percebem que as malas estão vindo de uma mala internacional;

*Os seguros de viagem que normalmente são contratados não cobrem roubos de malas, apenas extravios e perda completa das malas;

*O único seguro que pode te “ajudar” nessa situação é um oferecido pela própria empresa aérea: na hora que você estiver fazendo o embarque, você pode declarar o que estiver na mala, pagar 10% do valor e, se eles estiverem “sumidos”, você tem o valor declarado de volta;

*De acordo com a legislação, para você ter direito a qualquer coisa, é necessário que:

- a mala seja aperta ainda na área de desembarque. Ou seja, ainda na área de desembarque, você tem que ver se a mala está danificada;

- caso a mala esteja danificada, antes de abri-la, é necessário ter um representante da Cia. Aérea e, se possível, alguém da ANAC (Agência Nacional de Aviação Civil), para eles acompanharem a abertura;

- ainda assim, pela lei,só se tem direito a qualquer coisa, se a mala tiver, pelo menos, 1kg mais leve do que quando ela foi embarcada. Ou seja, na área de desembarque o pessoal da Cia. Área irá pesar a mala para ver se tem alguma diferença. Porém, abrindo a mala ainda no desembarque e dando falta por alguma coisa, é possível entrar na justiça e ter algum retorno, mesmo que não tenha 1kg de diferença entre o embarque e o desembarque da mala.

Resultado? A TAM já entrou me contato dizendo que não podem fazer nada, que não tem jeito, e que é para termos cuidados na próxima vez! :-O!!! Isso mesmo! Para lembrarmos de repararmos isso ainda no aeroporto!

Então, ficam algumas dicas:

*Sempre que possível, é interessante envolver as malas com aqueles plásticos de proteção. Além de inibir qualquer “invasão”, fica fácil reparar qualquer danificação que fizerem na mala;

*Tirem qualquer adesivo, etiqueta de bagagem, qualquer coisa que indique que essa mala esta vindo de outro vôo, principalmente de estiver vindo do exterior;

*Assim que pegarem as malas da esteira, observem se elas estão inteiras antes de saírem da área de desembarque.

Espero que este relato e essas dicas sejam úteis para alguém!

Beijos, e amanhã começarei de fato o relado da viagem!

Clara, falando sobre o dia 08 de Fevereiro de 2010.