sábado, 29 de junho de 2019

Mais de Sydney - e reencontro

Eu comentei em um dos primeiros dias de Melbourne, mas vou reforcar: essa história de fuso horário realmente é curiosa. Até hoje eu acordo no meio da madrugada e depois volto a dormir de novo. Além disso, sempre por volta das 19h ou 20h o sono vem com tudo...

Hoje acordamos mais tarde, e tivemos uma companhia especial! Daniela, uma amiga minha de infância (moramos no mesmo prédio desde os meus 2 anos)!!! Ela está more ando aqui em Sydney há 7 anos e veio nos encontrar para passarmos o dia! Foi ótimo, várias risadas, lembranças e atualizações de histórias...

Assim como ontem, vou pontuando os lugares que fui e descrevendo cada um deles. Fica mais fácil, não tem jeito...

Paddy's Markets
Pessoal, só digo uma coisa: se você gosta de comprar lembrancinhas diversas, vá! E não compre absolutamente nada, em lugar algum, sem antes ir ao Paddy's Markets. O edficio, na verdade, tem dois (que eu tenha visto) ambientes: um shopping center (Market City) na parte de cima que tem diversas lojas, como outro qualquer, e o Paddy's, que fica na parte de baixo e funciona completamente dissociado ao shopping. Essa parte de baixo vende outras coisas além de souvenirs, que eu imagino serem também baratas, mas as lembrancinhas... Sérios, além de ter MUITA coisa, comparamos com preços que vimos e pagamos tanto em Melbourne quanto em Sydney, e não tem pra ninguém, é o melhor preço! É uma 25 de Março (de São Paulo) bem no bairro principal da cidade!

Chinese Garden
Inspirado no os clássicos jardins chineses privados da Disnastia Ming, o jardim oferece uma visão do patrimônio e da cultura chinesa. Foi inaugura o em 17 de janeiro 1988 como parte do Sydney's Bicentennial Celebrations, ele é o símbolo de amizade entre as pessoas da cidade chinesa Guangzhou, e Sydney. O ingresso custa um valor simbólico, para mim, vale a pena visitar!

Darling Harbour / Darling Quartee
Ele é mais do que um porto próximo ao centro de Sydney, é uma região que possui diversos restaurantes, bases, praça e lazer. Lá fica, por exemplo, o aquário Sea Life e o museu de cera Madame Tussauds. Região bonita e agradável!

Queen Victoria Building
O QVB, como também é conhecido, foi construído em 1893 e 1898. Ele já foi construído no intuito de ser um mercado / shopping. Após sua inauguração, ele também já foi uma casa de show, prefeitura e biblioteca,mas hoje voltou a ter o propósito original comercial e possui diversas lojas. O prédio se destaca pela arquitetura antiga (não sei qual época) no meio do Distrito financeiro com seus prédios modernos. Outra coisa interessante que ele se conecta por baixo não só com estações de metrô, como também com outros shoppings e prédios da redondeza.

St Andrew's Cathedral
Passamos apenas pela frente pois estava fechada. Achei a fachada "ok". Segundo o Wikipedia, tem estilo Neogótico, Gósico perpendicular (??) e pertence à igreja Anglicana da Austrália.

Town Hall / Prefeitura
Também só passamos pela frente. Prédio lindo, passamos por ele tanto de dia quanto de noite, e vale a pena passar pela frente nos dois momentos. Sua construção é de 1889.

Sydney Tower Eye
Além de ser um observatório, a torre de 309 metros também possui um shopping / complexo de lojas e restaurantes em seu interior. Todo o complexo foi aberto ao público em 1981. Assim como de costume, o observatório disponibiliza uma vista de 360 graus da cidade. A cada ponto de observação, eles disponibilizam uma televisão com explicação da vista e principais pontos turísticos.

St Mary Cathedral
Agora sim uma catedral imponente e linda! Me perdoem, não sei muito a história por trás dela, mas ela é muito bonita e fica em uma localização de fácil acesso, entre o Hyde Park e o jardim Botanico.

Hyde Park
O parque possui esse nome para homenagear o parque de mesmo nome de Londres, e tem apenas 1/6 do seu tamanho. Ele possui 2 importantes monumentos: Archibald Fountain e Anzac War Memorial. O primeiro é para comemorar a aliança entre Austrália e França durante a Primeira Guerra Mundial. O segundo é uma homenagem a todos os australianos que lutaram / participaram dessa Primeira Guerra.

De noite fomos a um barzinho bem curioso chamado The Barber Shop. A entrada é, literalmente, em uma barbearia. Mas dentro tem um clima meio de pub, bem bacana. Agora deu pra perceber que lá na verdade era mais um "esquenta", não o destino final das pessoas!

Clara, escrevendo sobre o dia 29 de junho de 2019, sábado.

sexta-feira, 28 de junho de 2019

Segunda etapa - Sydney

Mais um dia intenso, de muita caminhada, conhecendo muitos lugares, e com vistas e surpresas bem interessantes! Como passamos por diversos lugares, vou usar aquela ótima estratégia de pontuação, ok?

The Royal Botanic Garden
O Jardim Botânico Real de Sydney possui 30 equitares e mais de 8000 espécies de plantas, sendo algumas delas raras no mundo. Ele é como se fosse um Oasis, alívio, no meio do distrito financeiro, e fica ao lado do Opera House. O curioso é que o jardim é famoso por ter moradores um tanto peculiares: morcegos imensos que são conhecidos como "raposas voadoras". Porém, não sei se por causa do inverno, não os vimos. Como o Jardim tem diversas áreas e mini jardins, selecionamos alguns para visitar:
- Palace Rose Garden: se vimos 2 rosas foram muitas... Culpa do inverno.
- Camelia Garden: novamente, poucas camelias floridas...
- Begonia Garden: só encontramos esse trecho por causa das placas, pois não tinha nenhuma flor.
- Succulent Garden: lindo jardim de cactos! Ele fica em uma área separada, vale à pena entrar. É bem pequeno.
- Andrew (Boy) Charlton Swimming Pool: piscina pública que, claro, estava fechada. Mas o interessante daqui é ver a vista para a Wolloomooloo Bay.
- Mrs Macquarie's Chair / Mrs Macquarie's Point: definitivamente vista excelente não só da Opera House com a Harbour Bridge, mas também do skyline da cidade! A maioria dos sites que li sobre Sydney falam que este é o melhor ponto para tirar a foto do cartão portal da cidade. Apesar de mais afastado, de todos os lugares que visitei hoje, confirmo essa afirmação.
- Continuamos a caminhada beira do o mar até chegar no Opera House.

Opera House
Provavelmente trata-se da atração turística, cartão postal, mais famosa da Austrália. Ele é o monumento mais visitado do país, recebendo mais de 8 milhões de visitantes e em torno de 3 mil diferentes eventos anualmente. O governo da Austrália fez um concurso internacional e em 1959 o dinamarquês Jørn Utzon, vencedor, iniciou o projeto. Pelo que li, ocorreram diferenças entre ele e o governo e, em 1966, ele abandonou a obra. Desde então ele nunca mais esteve no local, nem pra visitar após a inauguração, que foi feita pela própria rainha Elisabeth, em 1973. O edifício chegou a ser finalista da lista / votação das 7 maravilhas do mundo moderno e em 2007 foi declarado pelo governo um Patrimônio da Humanidade. Uma curiosidade: quando você se aproxima das "velas", a cor branca é uma estrutura de azulejos dispostos de uma maneira que parecem escamas de peixes.
Almocamos no restaurante Opera Kitchen. Apesar de ter uma localização especial, a comida não valeu muito à pena...

Circular Quay
 É o principal terminal de balsas de Sydney, localiza-se em frente ao centro da cidade. É de lá que sai a balsa para Manly Beach, por exemplo. A passagem por lá é obrigatória, quando vem do Opera House em direção ao bairro The Rocks.

The Rocks
Na verdade não estava no plano explorar o bairro, pois a famosa feirinha só funciona nos finais de semana, mas estava no caminho... O bairro é o mais antigo da cidade. Em 1900, por causa da peste bubônica na região, parte da população e o governo achavam que o local devia ser "limpado" com a demolição dos edificios antigos. Depois de um tempo essa ideia foi questionada e reavaliada, tiveram protestos, e o plano de reconstrução foi substituído por revitalização. Hoje o local possui diversos restaurantes, lojas e mercados de ruas. Bairro bem agradável e dá acesso aos dois próximos pontos descritos à seguir.

Sydney Observatory
Trata-se de uma estação meteorológica, mas não é isso que a torna um ponto turístico que PRECISA ser visitado. Ele fica em cima de um morro, e tem uma vista maravilhosa para a baia de Sydney e a ponte Harbour! É tão bonito que tinham 3 casais, vestidos de noivas/noivos, tirando fotos! Um por do sol lá deve ser fantástico, mas tínhamos um último local para ir.

Harbour Bridge
The Rocks dá acesso à parte pedestre da ponte, e é possível atravessá-la. Você pode acessar as escadas tanto pelo observatório, quanto pela Cumberland Street. Não é necessário atravesar a ponte duas vezes, pois só é possível andar em um lado da ponte. A vista para a baia é bem bonita, vendo is ferrys, barcos e o Opera House. Não é imperdível, mas se tiver tempo, vale bastante fazer a travessia!

Luna Park
Olha ele aqui de novo... Rsrsrs isso mesmo, aqui em Sydney também tem um Luna Park, mas desta vez estava aberto. Pensem em um parque de diversões das antigas, com aquelas lanchonetes em tons pastéis, brinquedos de tiro ao alvo e tudo o mais? É muito fofo! Ele foi inaugurado em 1935 e continua a tood vapor até hoje!

De noite, assim que saímos do metrô para irmos em direção ao hotel, nos deparamos com uma menina (Shirina Holmatova) cantando na frente da prefeitura. Rapaz... Que voz!! O local estava cheio, mas conseguimos um lugar e sentamos. Ficamos lá até literalmente ela parar de cantar! Sabem o que ela cantou? Evidências, e em português!!! Com uma ótima pronúncia! Também cantou em espanhol mas, claro, 90% das músicas eram em inglês! Depois fomos comer uma pizza no Fratelli Famous, que fica no World Square, pertinho do hotel. Pizza bem gostosa, e ambiente bastante agradável!


Clara, escrevendo sobre o dia 28 de junho de 2019, sexta-feira.

quinta-feira, 27 de junho de 2019

Último dia em Melbourne

O dia começou com arrumação de mala, afinal, hoje à noite seguiremos para a segunda etapa da viagem e tínhamos que fazer check out no hotel.

Após deixarmos as malas na recepção, seguimos para o Queen Victoria Market (sim, o mesmo local do festival de ontem) para tomarmos café. Trata-se de um mercado como se fosse a Seasa do Rio Vermelho (Salvador) ou o Mercadão de São Paulo. Lá, fomos para o Market Lane Coffee, que é referenciado como um dos melhores cafés de Melbourne. Uma informação que eu acho que não escrevi até agora: Melbourne tem o costume de tomar café (é quase cultural), e por isso tem tantas cafeterias espalhadas e especializadas pela cidade!

Após o café, seguimos para o Shot Tower Museum. Trata-se de uma torre de 50m de altura, que foi construída em 1889 para a fabricação de balas de chumbo. Ele foi "salvo" de demolição em 1973, e em 1991 foi incorporado a um shopping, onde encontra-se até hoje. É curioso ver o shopping com uma cúpula alta de vidro (linda) e uma torre antiga dentro. Bem em frente, fica a biblioteca State Library Victoria, então aproveitamos para entrar (da outra vez não fizemos isso). Bem bonita, imensa, com diversas salas e mesas de leitura!

Depois fomos para o Melbourne Museum, que fica no Carlton Gardens. O curioso do museu é que ele fica em um prédio bem moderno, no mesmo jardim onde fica o Royal Exhibition Building, cuja construção é de 1879. No museu, vimos principalmente duas exposições, "The Mind Enter the Labyrinth" e "The Melbourne Story". Eu sei que é redundante, mas detalharei os temas de cada um... O primeiro fala do cérebro humano e suas nuancias, surpresas. Tem diversas partes interativas para falar sobre emoções, doenças psicológicas, memória e até ilusões de ótica (entre outros aspectos / vertentes). O segundo fala da história de Melbourne, trazendo fatos desde os aborígenes até os dias de hoje. Uma parte bem bacana é uma tela de televisão grande que eles vão colocando no passar do tempo tanto o crescimento territorial quanto populacional!

Por fim, fomos para Docklands. Como tínhamos pouco tempo, fomos direto ver a roda gigante, que seria tipo a "Melbourne Eye". Ela é imensa, mas sua localização deixou a desejar: fica dentro de um shopping, você só terá alguma vista se andar no "brinquedo"... Apesar de estar fechada, valeu a visita. Depois voltamos para o hotel, pegamos as malas e fomos para o aeroporto, para seguirmos rumo ao próximo destino: Sydney!

Clara, escrevendo sobre o dia 27 de junho de 2019, quinta-feira.

quarta-feira, 26 de junho de 2019

Parques e lindo dia

Começamos o dia hoje em mais um café que indicaram. Desta vez um lugar de brunch, chamado Manchester Press. Assim como os outros, o lugar fica em um beco que nós, brasileiros, não daríamos NADA e, se duvidar, nem entraríamos. A porta era pequena mas, ao entrar, o lugar era bem espaçoso e com lugar pra sentar! A comida era super bem servida, demorou bastante para terminarmos de comer... Rsrsrsrs Mas é uma delícia, recomendo!

De lá pegamos um tram e fomos para St Kilda, região conhecida como a área litorânea recreativa de Melbourne. St Kilda faz parte da cidade de Port Phillip, que inclui os bairros de Port Melbourne e South Melbourne. A praia se estende pelo litoral da Baía de Port Phillip, uma praia arenosa, cheia de palmeiras, com um longo calçadão. Ao chegarmos lá, o primeiro lugar que fomos foi Luna Park, um parque de diversões que foi inaugurado em 1912 e, na época, era o maior parque de diversões do mundo. Ele funciona até hoje, mas quando chegamos lá, ainda estava fechado. De lá fomos para o calçadão e ficamos andando pela praia até chegarmos ao Catani Gardens, jardim que beira a praia com um gazebo fofo e umas palmeiras lindas!

De lá, fomos andando até o Albert Park, parque conhecido por ser a casa do Grand Prix da Austrália desde 1996. O engraçado foi que, quando chegamos lá, não vimos nada demais... Tipo, não tem nada bacana que o identifique como pista de corrida... Enfim, mas o parque em si é lindo, imenso, e tem uma vista maravilhosa do skyline de Melbourne!!

Depois resolvemos ir andando até o Royal Botanic Garden. Pensem em uma caminhada longa.... Foram 40min de caminhada e, no total, andamos uns 15km... Ao chegarmos lá nem animamos de passear pelo jardim. Achamos um lugar no sol e sentamos pra comer e descansar!

De noite fomos encontrar Bia (lembram da minha concunhada?) e Leo (o namorido dela) no Winter Night Market, um festival de inverno que está acontecendo no Queen Victoria Market toda quarta-feira à noite! Muito bacana, com VÁRIAS comidas, música ao vivo e coisas típicas sendo vendidas! Depois passamos em outro evento de inverno que está tendo, o Winter Village. Esse bem pequeno, com uma mini pista de patinação e uns 3 ou 4 lugares pra comer. Mas o legal deste segundo era a vista, fica bem ao lado do Yarra River, então tinha uma ótima vista dos prédios iluminados!!! Muito bonito!!

Clara, escrevendo sobre o dia 26 de junho de 2019, quarta-feira.

terça-feira, 25 de junho de 2019

Dia de ver animais

Hoje foi dia de mais um tour, mais um passeio para ir para uma região afastada de Melbourne.

Começamos o dia indo para outra indicação de café, o Patricia Coffee Brewers. Ao chegarmos lá, novamente nos deparamos com um lugar pequeno, de esquina, que quase não tem lugar pra sentar. E estava LOTADO! Tinha muita gente esperando pelo café do lado de fora, no frio! Lá só serve café de bebida, não tem chocolate quente, e tem alguns salgados. Rê falou que o café era bom, eu não sei dizer. O engraçado foi que enquanto estávamos lá, uma coreana reconheceu que éramos brasileira e começou a puxar conversa - em português!

De lá, passeamos um pouco pela Chinatown, para comprar souvenirs e ver o bairro (as lojas todas com cartazes em chinês, umas bonitinhas e outras nem tanto). De lá fui pro hotel e Rê continuou passeando (ela não quis fazer o tour que eu reservei).

A primeira parada do tour foi Brighton Beach. É uma praia que possui várias caixas / cabanas de 3m X 3m (com variação na altura), coloridas, que datam de 1862. Elas não possuem nem água nem luz, mas as pessoas as têm principalmente para servir como ponto de apoio no verão. O local é uma graça e realmente as cabanas dão um ar especial à praia!

A segunda parada foi no Moonlit Santuary, um parque de conservação da vida selvagem. Não é um zoológico, é realmente um parque de conservação, que tem diversos projetos voltados à preservação dos animais selvagens da Austrália. Lá vimos Coalas, ema, diabo da tasmania, cangurus, dingo (um lobo lindo que parece um cachorro), diversas aves e cobras, e wallabies (tipo cangurus pequenos). É possível pagar uma taxa extra pra pegar e fazer carinho em um Coala, mas não fiz isso. Não me arrependi, mas realmente eles são muito fofos!!! Agora, é possível pegar livremente nos wallabies! Eles ficam andando solto e você pode comprar um potinho de comida (AUD 2,00) e dar para eles com a mão! Tem diversos, grandes e pequenos... Teve um que ficou se apoiando na minha mão (ou segurando-a pra comida não ir embora, vai saber), todo fofinho!!! Adorei!!!

De lá, fomos para a terceira e última parada, e também o objetivo principal do passeio: Phillip Island. Mas a meta não é conhecer a ilha, que parece ser bonita, mas sim ver o Penguins Parade. Há centenas de anos os penguins utilizam a ilha como moradia. Então, toda noite, geralmente logo após o pôr do sol, eles costumam chegar com as ondas do mar e entram ilha adentro em direção às suas tocas nas dunas. À medida que vamos chegando na área de conservação, você começa a perceber o aumento da sinalização, telas de proteção (para servirem tipo de muro) e vários montinhos nas dunas e gramas, que são as tocas dos pinguins. Ao chegar no centro de visitas, a iluminação externa é toda controlada, os caminhos por onde podemos andar ao ar livre são como se fossem pontes suspensas, para os pinguins poderem passar por baixo. Quando dá o horário, vamos para a praia para ver eles chegarem. É muito fofo: primeiro chega um, fica observando a praia e, se consta que está seguro, chegam outros, eles se alinham e depois saem correndo para dentro da ilha. Isso acontece diversas vezes. A quantidade máxima em um grupo que eu vi acho que foi de uns 15 pinguins, mas o guia falou que podem ter grupos de 70, depende do dia. Aí, quando eles param de chegar, os monitores falam para voltarmos pois encontraremos os pinguins pelo caminho (já que eles não são rápidos). Quando começamos a voltar, dá para ouvir o barulho que eles fazem. É MUITO alto!! E realmente começamos a ver eles no percurso. Não pode tirar fotos porque o flash cega e mata os pinguins, e como o lugar fica escuro, por mais que você tente tirar foto, não aparece nada... Mas é muito diferente e interesante essa experiencia, eu adorei!!

De lá, voltei para o hotel!

Clara, escrevendo sobre o dia 25 de junho de 2019, terça-feira.

segunda-feira, 24 de junho de 2019

Great Ocean Road

"Coldest day of the year? Tick. Coldest June day since 1985? Tick. Thick fog? You bet. Melbourne’s Sunday broke more than one winter record, and there’s more icy conditions on the way." (site theage.com.au, June 23, 2019, 08:08 pm).

Quando eu falei que ontem estava frio, eu juro que não estava brincando ou de zoeira... Mas sobreviví e hoje o dia estava com um sol maravilhoso! Como tínhamos visto que isso ocorreria na previsão do tempo, marcamos de fazer o passeio do Great Ocean Road.

O passeio dura um dia inteirinho, é bem cansativo. Quando estava pedindo dicas às pessoas, a grande maioria sugeriu que eu dormisse no meio do caminho para aproveitar melhor a costa e ser menos cansativo. Mas, como temos pouco tempo, resolvemos fazer o bate e volta. E aqui fica a dica: realmente, se tiver oportunidade, durma um dia na costa. Ficou a sensação de ter faltado visto coisa, explorado vistas com mais calma... Enfim, lição aprendida que compartilho com vocês.

O dia começou cedo indo tomar café em um lugar que minha cu-cunhada (lembram dela do 1o dia em Melbourne?) indicou: Little Temperance. Tem em vários locais na cidade, e um deles é praticamente em frente ao hotel. Mesmo chegando lá umas 08:30, estava lotado, com uma fila imensa. O local é pequeno, uma graça, com uma pegada orgânica e caseira! Peguei um chocolate quente (achei amargo, mas depois eu vi que eles o descrevem como 70% "dark chocolate"), um bagel (delícia!) e uma fatia de bolo de banana (sensacional!).

Às 9:30 o tour nos buscou no hotel e começamos a viagem. Pra variar, a maioria do grupo era asiático (Japão, China e Korea). Mas também tinha uma alemã, uma canadense (fofa, conversei bastante com ela, afinal, ela é de Vancouver!!) e uma americana, de Boston. Queria destacá-la por um motivo : ela não sente frio. Sério! Enquanto todo o grupo, inclusive a guia, tinha casacos grandes e diversas camadas de roupa, ela estava com uma blusa leve e um casaquinho fino (igual a como eu vou trabalhar no verão, no Brasil...). Enfim, diz ela que é por isso que ela ainda não foi para o Brasil (ela conhece 20 países).

Foram poucas paradas durante o passeio. A primeira foi em uma cidade muito pequena (não me lembro o nome), para a guia abastecer a Van e nós podermos esticar as pernas. Mas tinha uma pequena trilha (indicada pela guia) que dava para o mar... Que mar! Mega azul, calmo, e o céu estava sem nenhuma nuvem... Lindo! Claro que fui colocar a mão no mar... Me arrependi tanto! Estava congelante! Kkkkkk Mas valeu à pena!

Segunda parada foi no Arco do Great Ocean Road. Fato interessante é que trata-se do 3o arco construído (mas a placa com o nome é a original). O primeiro arco foi destruído pelo incêndio que teve na cidade de Airey, em 1983. O segundo foi derrubado por um caminhão, tinham calculado errado a altura devida. A partir daqui a estrada ficou ainda mais bonita, beirando o mar pelo menos durante metade do tempo! Agora, a estrada é CHEIA de curvas, eu diria que 70% do tempo. Cheguei a ficar um pouco enjoada...

Terceira parada foi em Kennett River, para almoço. Lá costuma ter coalas, e realmente tinha um pertinho do restaurante! FOFOOO!!! A guia aproveitou pra compartilhar alguns fatos interessantes sobre os coalas (que eu não sabia):
- eles dormem 20 horas por dia, e nas 4 horas restante estão comendo;
- precisam comer 1kg de folha por dia;
- come folha de eucalipto, que é venenosa para qualquer outro animal. Por isso nenhum animal mata / come coalas;
- tem um cerebro muito pequeno;
- significa "no water / no drink" (pois não bebe água);
- tem uma gravidez de 32 dias! Mas, quando nasce, tem o tamanho de um feijão e não está desenvolvido. Então, depois de "nascer" fica 6 meses grudado com a mãe.

A parte final da Great Ocean Road é a Shipwreck Cost, a Costa do náufragio,onde fizemos as 2 últimas paradas. Antes, sobre a costa: devido à sua formação, com penhasco e grandes pedras no meio do mar, essa região foi palco de mais de 80 naufrágios, até que a transformaram em um parque nacional. Sobre as duas paradas, a penúltima foi em The Loch and Gorge: cenário do náufragio mais famoso. Dos 54 passageiros (incluindo tripulantes), apenas 2 sobreviveram. Eles ficaram famosos na Austrália (isso aconteceu em 1878) e, apesar de serem um casal da mesma idade (18 anos) e terem toda a torcida dos australianos, eles não ficaram juntos...

A última parada foi no local mais conhecido: os 12 Apóstolos! O objetivo era ver o pôr do sol aqui, mas estava um pouco nublado. Então tivemos um belo final de tarde! Sobre os apóstolos, uma história engraçada: não se sabe se alguma vez na vida houve 12 formações rochosas no meio do mar! Hoje é possível ver 9. Essa região antes tinha um outro nome, mas alguém chegou, disse que o local era mágico e maravilhoso, e por isso tinha que ter um nome bíblico. Por isso os 12 Apóstolos!

De lá voltamos para o hotel (quase 4 horas de estrada, praticamente sem paradas, para voltar...).

Clara, escrevendo sobre o dia 24 de junho de 2019, segunda-feira.

domingo, 23 de junho de 2019

Passeando por Melbourne parte 2

Essa história do fuso horário realmente é engraçada... Durante a madrugada acordei 2 vezes, sendo que a segunda eu acordei às duas da manhã e só fui dormir novamente às 5h... Mas ok, pelo menos durante o dia de hoje fiquei bem (mas umas 20h o sono "bateu pesado"!

Hoje o dia estava frio, muito frio. A máxima foi 9o graus, sendo que durante toda a manhã prevaleceu uma neblina bem intensa... Começamos o dia indo atrás de um brunch, que é muito típico e característico daqui de Melbourne. Mas no caminho passamos pelo The Block Arcade e nos lembramos que tínhamos passado por lá com o tour ontem, e que tinham VÁRIAS opções bacanas de café, brunch, comida como um todo. Entramos nessa galeria e chegamos na Hopetoun Tea Rooms. Pensem em uma casa de chá estilo Europea (bem mistura inglesa com francesa), com a vitrine CHEIA de doces? Não era bem um brunch típico, mas não conseguimos resistir e entramos nesse lugar. O chocolate quente estava uma delícia, e veio todo "enfeitado", e meu french toast estava muito bom! Minha amiga pediu um cappuccino cujo desenho estava ainda mais detalhado!

De lá pegamos um tram (isso mesmo, não escrevi errado, não) e fomos para o Shrine of Remembrance. Eu tinha visto pela Internet que o prédio era bem bonito, mas confesso que minha expectativa estava baixa. Ao chegar lá, fiquei absolutamente abismada! Que lugar lindo, cuidadoso, com um jardim súper grande e agradável e uma vista maravilhosa! Além disso tudo, o lugar tem um propósito: ele é um dos maiores memoriais de guerra da Austrália e foi construído como um memorial para homens e mulheres do estado de Victoria que serviram em Guerras (Primeira e Segunda Mundiais, Vietnam, entre outras) e conflitos para manter a paz (Afeganistão, Iraque / Irã, Camboja, etc). Quando chegar no local, segure a ansiedade e entre pelo Visitor Center. Lá é por onde começa com as galerias, historia, pequeno museu, cripta... Você vai subindo aos poucos até chegar ao terraço do edifício, que tem uma vista maravillosa! Ficamos lá bem umas 2h. Ok, estava frio e era cômodo ficar lá dentro, mas também muito interessante!

A segunda parada foi o Eureka Tower, onde fica o Skydeck. Chegando lá, vimos que a neblina ainda estava forte no topo do prédio (eles deixam uma televisão no térreo), então resolvemos ir andando beirando o rio Yarra até o cassino. Mesmo com frio, a caminhada foi muito agradável, com vistas bacanas!

Chegamos no cassino e, bem, nada de mais. Igual a qualquer outro cassino. Confesso que não me animei para jogar nada, então só passeamos um pouco. Eu diria que vale a pena ir até lá por causa da caminhada na beira do rio!

Depois voltamos para a torre Eureka e subimos (a céu estava azul!). Eureka Skydeck está localizada em Southbank, no centro da cidade. Ela é considerada a maior torre do hemisfério sul e, assim como a maioria dos observatórios, oferece uma vista de 360o da cidade. Agora, algo que destaca é que eles colocam um "observador" (tipo um cano de metal curto espelhado) direcionado para os principais pontos turísticos e marcantes da cidade! É fantástico, vale muito a pena! Lá também tem uma plataforma toda de vidro que você fica "suspenso" na cidade. Tem que pagar uma taxa extra para ir, acabamos não indo.

De lá fomos para a ACCA (Australian Center of Contemporary Art), mas estava fechado. Então voltamos para Southbank, passeamos mais um pouco pela beira do rio e escolhemos um dos restaurantes para almojantar. Ficamos no Soho. Calma, não é comida japonesa. Tinha um pouco de tudo (pizza, carne, risoto, massa), mas escolhemos lá porque estava mais animado, tinha bastante gente (e no final encheu um pouco mais) e estava tendo música ao vivo que estava MUITO bom! De lá voltamos para o hotel!

Clara, escrevendo sobre o dia 23 de junho de 2019, domingo.