sábado, 6 de julho de 2019

Última etapa: Brisbane

Dia de nova cidade, novo lugar para explorar! Logo cedo peguei o avião para ir para meu quarto e último destino desta viagem: Brisbane.

Vou aproveitar aqui para fazer comentários de alguns fatos curiosos que eu ainda não tinha feito antes. Primeiro, as pessoas das companhias aéreas não pedem documento para conferir se aquela passagem é sua. Basta você dizer seu nome, mostrar o bilhete (ou celular) e pronto. Isso tanto no balcão do check-in quanto para entrar no avião! Segundo, acho que já comentei como tem TANTO asiático aqui, né? Eu acredito que a grande maioria seja de chineses, mas não posso afirmar com certeza. E isso é tanto em relação a moradores, quanto a turistas (nos passeios, hotéis, albergues...). O mais curioso é que são tantos, que várias placas estão escritas em inglês e nesse outro idioma asiático (irei supor a partir daqui que seja chinês). Atenção, não estou falando só de placas de propaganda, lojas, etc, mas também as placas dos aeroportos de Cairns e Brisbane! E no voo para Brisbane, eles fizeram os comunicados nos 2 idiomas... Doideira!

OK, cheguei no albergue Breeze Lodge e ele é bem organizado e bacana. O quarto não é tão espaçoso quanto eles falam, e estava lotado (as 6 camas ocupadas), mas tudo limpo e arrumado. Deixei minhas coisas e fui começar a explorar a cidade (já eram 14h, estava morrendo de fome). Como vocês sabem, não sou de pesquisar lugar pra comer, então parei no primeiro que apareceu no caminho com bom cheiro, Bar Spritz. Duas coisas me chamaram a atenção nele: a vista para o Rio Brisbane e o fato de ter prato infantil! Comi lá e fui explorar a cidade.

Andei pela margem do rio até a estação do ferry Thornton. Aqui acabei não estudando muito como funciona o transporte, mas sei que tem o ferry City Hopper, vermelho, que é gratuito e para em locais chaves. Nessa caminhada, passei pelo Kangaroo Point Cliffs, Riverlife e cheguei na estação. Depois de uns 20min o ferry chegou e eu segui para a estação Maritime Museum.

Desci nessa estação para explorar o Southbank Parklands. Tentando descrever mais ou menos, é uma região que fica na beira do rio e que tem de tudo um pouco: diversos bares e restaurantes, jardins, parques infantis, museu, biblioteca, roda gigante e a famosa praia artificial. Sim, outra praia artificial! Essa é ainda maior do que a de Cairns. Nessa área é também onde fica o "letreiro" de Brisbane com a vista para o Skyline de fundo, mas eu não consegui vê-lo. Exatamente no local estava acontecendo um festival da França, com música e comidas típicas, e tinha que pagar para entrar. Quando escureceu, as pontes e as rodas gigantes ficaram todas iluminadas com as cores da França, bem bacana. Além desse festival, também estava tendo uma feira de artesanato, The Collective Markets, que acontece de sexta a domingo, bem bonitinha.

Depois sentei em um dos barzinhos que estava tocando música ao vivo, fiquei um pouco, mas meu cansaço falou mais alto e voltei para o Hostel.

Algo bem legal que me chamou a atenção aqui e não percebi em nenhuma das outras cidades da Austrália foi a ciclovia! Isso mesmo, aqui tem muita ciclovia, por todas os lugares que passei, tendo até placas próprias para os ciclistas, bem sinalizada, e muita gente andando de bicicleta, adorei!!

Clara, escrevendo sobre o dia 5 de julho de 2019, sexta-feira.

quinta-feira, 4 de julho de 2019

Cairns Rainforest

Depois de explorar o mar e a cidade de Cairns, chegou a hora de conhecer a outra parte turística da região: as florestas tropicais!

Infelizmente o dia não ajudou muito, estava bastante nublado e até choveu em alguns momentos. Mas, por outro lado, tinha um pessoal divertido no passeio. Mexicanos, canadenses, australianos, suíços e eu!! Acabei ficando o passeio inteiro com os suíços, bem bacanas! O grupo de canadenses também era interessante: 3 mães com os respectivos filhos de +/- 18 anos. Eles passaram 3 dias em alto mar para tirar o certificado de mergulho na Grande Barreira!

O guia também era um caso à parte. Só para vocês terem uma ideia, na ida ele se perdeu (passando 2 vezes pelo mesmo lugar), mas fazendo a maior zoação com isso! Uma coisa curiosa, os guias de todos os tours que fiz eram super palhaços e bem humorados, tirando sarro de todo mundo e colocando sempre uma trilha sonora que mistura músicas pop "normais" com músicas que tenham à ver com o quê estamos vendo / passando no momento (exemplo "Highway to Hell" quando começamos uma rodovia cheia de curvas). Outra coisa interessante que percebi, não só nos tours mas em qualquer situação de trabalho na Austrália (lanchonete, restaurantes, até no cruzeiro do mergulho): todo mundo faz tudo, não tem diferença de status de atividade. Por exemplo, no cruzeiro, o cara que fez o check in conferindo nomes e pegando os pagamentos extras foi o mesmo que serviu um dos lanches, que ajudou na limpeza e que foi o instrutor no meu mergulho! E, como eu disse, isso em relação a tudo...

Voltando para o tour, apesar do tempo ruim, foi divertido. Fiquei imaginando como deve ser com sol... Pra mim valeu a pena! Ele durou o dia inteiro, me pegou e me deixou no Hostel, teve almoço e lanches da manhã e da tarde inclusos! O nome desse tour que eu fiz é "Waterfall Wanderers", organizada pela Cairns Adventure Group. Assim como fiz nos outros passeios, vou pontuar cada local visitado e descrever algo, caso seja interessante.

- Babinda Boulders
Piscina natural formada por três córregos entre um grupo de rochas perto da cidade de Babinda.
Fizemos uma caminhada margeando um desses córregos, com lindas (e pequenas) quedas d'águas. Bem bonito! Algumas pessoas tomaram banho, mas ninguém ficou muito tempo na água (estava frio)...

- Josephine Falls
Uma queda d'água que fica em Wooroonooran National Park (esse nome mesmo). O diferencial é que ela possui umas pedras escorregadias que servem como tobogã natual! Pareceu ser super seguro! O pessoal que arriscou enfrentar o frio e o chuvisco se divertiu bastante!

- Millaa Millaa Falls
Agora uma cachoeira mais alta, bem bonita. Embaixo formava uma lagoa própria para banho. Segundo o guia, seria o local de banho mais frio que passaríamos, então absolutamente ninguém estou na água...

- Malanda Pub
Pub localizado na cidade Malanda, onde nós almoçamos. O legal desse lugar foi a frase que estava atrás do caixa "Would you like to speak to the man in charge OR The woman who knows what is going on?". Detalhe, só vi mulheres trabalhando no local...

- Não lembro o nome
Estávamos em uma região onde possui 7 vulcões antigos e inativos. Paramos em um deles, cujo nome não consegui entender. Estava frio, muito frio, nem os suíços ficaram muito tempo fora do ônibus. Dá para ver a circunferência perfeita do lugar e no meio o dono das terras fez um pasto.

- Curtain Fig Tree
A melhor forma de explicar como essa árvore foi formada é mostrando a figura abaixo. De qualquer forma, ela é conhecida como "árvore avatar", tem uns 500 anos e foi formada pela junção, ou sei lá o que, de 3 árvores... Muito doido, mas lindo!


- Platypus Viewing
Demorei pra entender o que era Platypus, até ver o desenho em uma das placas. Eu nem sabia que ainda existía ornitorrinco, eu jurava que ele estava em extinção. Engraçado é que, para vê-los, vamos em um pequeno riacho, ao lado de uma propriedade privada, onde as pessoas sabem que tem alguns. Depois de um tempo apareceu um, pequenininho.. Muito fofinho!

- Lake Eacham
Última parada do dia, também da região dos vulcões. A cratera vulcânica e respectivo lago foram criados há milhares de anos atrás, com duas explosões massivas de água escaldante. É possível tomar banho no lago (segundo o guia, é o lugar menos frio de todo o passeio), mas tem uma placa muito importante espalhada no local: "Stay clear of the crocodile (...) take care if swimming". Em tradução livre para o bom e velho português, "fique longe do crocodilo (...) cuidado ao nadar". Só ficamos curiosos para saber se é apenas um crocodilo na região ou se tem vários. Detalhe importantíssimo: VÁRIAS pessoas tomando banho no lago normalmente...

De noite fui tomar um vinho com a suíça (Leonora) no bar do Hostel, que estava lotado (como sempre). Foi nossa despedida pois amanhã tanto ela quanto eu seguiremos para um novo destino!

Clara, escrevendo sobre o dia 4 de julho de 2019, quinta-feira.

quarta-feira, 3 de julho de 2019

Dia de mergulho

Dia do passeio mais esperado! Sério! Quem nunca ouviu falar da Grande Barreira de Corais da Austrália (Great Barrier Reef), uma das finalistas para as 7 Maravilhas Naturais do Mundo (mas eleita pelo canal de TV americano CNN para esse título)?

Detalhando um pouco sobre os corais, para depois eu falar sobre o meu passeio: eles ficam entre o nordeste da Austrália (às margens do estado de Queensland) e o país Papua-Nova Guiné. É o maior organismo vivo do planeta, sendo possível vê-lo inclusive do espaço. De acordo com o Wikipedia, "o ecossistema de 2.300 km de extensão compreende milhares de recifes e centenas de ilhas feitas de mais de 600 tipos de corais duros e macios. Abriga inúmeras espécies de peixes coloridos, moluscos e estrelas-do-mar, além de tartarugas, golfinhos e tubarões.". Em 1981 foi considerada Patrimônio da Humanidade pela UNESCO.

Como alguns já devem saber, a barreira começou a se deteriorar na década de 1990 principalmente por dois motivos: impacto do aquecimento anormal das águas do mar (devido principalmente ao fenômeno do El Niño) e a poluição marítima (maior presença de dióxido de carbono). Isso tem causado o branqueamento dos corais e a diminuição da diversidade biológica. Isso é tão sério que em 2016 pesquisadores da Universidade James Cook na Austrália informaram que aproximadamente 35% dos recifes de corais estão mortos ou morrendo, e dizem que isso tem ocorrido mais nos corais do Sul.

Sobre minha experiência, o que não falta é opção de passeios para as barreiras. Você pode ir de barco, mergulhar com cilindro, fazer snorkel, ir de helicóptero e até pegar um barco tipo submarino para ver os corais sem se molhar! Como esse era um passeio que eu não queria arriscar perder, eu fiz a compra e reserva ainda no Brasil. Chegando aqui, acabei sabendo que a maioria das empresas oferecem todas essas opções em um mesmo passeio: na hora você pode "acrescentar" se tiver vontade! Eu, por exemplo, tinha fechado apenas o snorkel. Porém, fiquei sabendo que seria possível mergulhar de cilindro como se fosse uma introdução, de 25min. Claro que fiz isso!

Lá na hora eles dão os ensinamentos básicos de mergulho: como tirar água dos óculos, como aliviar a pressão dos ouvidos, como recuperar o cabo pelo qual você respira (sei lá o nome), os principais sinais a serem utilizados dentro d'água... Tipo um "primeiro socorros"! Foram formados grupos de 4 pessoas que eram acompanhados por um instrutor, e este fez alguns testes com cada um antes de seguirmos. Colocamos a roupa, eles colocaram o cilindro em cada mergulhador "aprendiz", e fomos para a água. Rapaz... Bateu um pânico... Sério. Comecei a respirar muito rápido, achei que não conseguiria ficar na água. Cheguei até a fazer o sinal para subir. Aí o instrutor pediu para eu ter calma e fazer a respiração mais lenta. Fui me acalmando, respirando, fechando o olho, e depois de um tempo fiquei bem. Não 100%, mas bem. Fiz os dois testes e começamos a "passear", todos de braços dados (lembrem, éramos iniciantes). No início eu estava tão preocupada em mergulhar (respirar, diminuir a pressão dos ouvidos, bater as penas, manter o corpo na horizontal...) que esqueci que estava na famosa barreira de corais! Quando fiquei mais tranquila, e comecei a olhar ao meu redor... Uau!!! Sensacional!! Muito lindo!! Vimos vários peixes (só reconheci Nemo e o peixe martelo), diversos moluscos e os corais em si! Confesso que eu esperava mais cores, quando comentei isso, os instrutores falaram que estava assim por causa do aquecimento global (de fato dá pra ver vários corais já cinzas, mortos) e pelo fato do dia estar um pouco nublado...

Quando saí da água... Outro desespero: o frio! Estava MUITO frio! Ventando muito, a temperatura estava uns 19 graus, e estava nublado. Demorei MUITO para parar de tremer, sério! Até porque eu não podia entrar no barco molhada, então tive que esperar a toalha fazer efeito... Depois eles fizeram uma nova parada em uma segunda parte da barreira, sendo possível mergulhar novamente de cilindro (teria que pagar nova taxa) ou de snorkel. Confesso que estava tanto frio que ao invés de ir pra água, eu fiz o passeio do submarino. É legalzinho, mas só isso. Vale mais a pena ir para a água, sem dúvida alguma!

Depois voltamos para Cairns (isso já no final do dia). Ah, o passeio tem almoço (bem mais ou menos), água, chá, café e um lanche no final da tarde. Mas eu realmente recomendo levar algo pra beliscar e beber. Além disso, lembrar de levar toalha e, no inverno, um casaquinho. Todo mundo estava de moletom, mas como eu não trouxe para a viagem, fiquei enrolada na toalha com minha camisa UV de manga comprida.

De noite, nada demais. Fiquei no Hostel e dormi cedo pois no dia seguinte terá novo passeio cedo.

PS: Fiz esse passeio com a empresa Down Under Dive.

Clara, escrevendo sobre o dia 3 de julho de 2019, quarta-feira.

terça-feira, 2 de julho de 2019

Terceira etapa - Cairns

Hoje foi o dia que acordei mais cedo nesta viagem, e espero que não tenha outro assim... Rsrsrs Tive que acordar 3:30 da manhã para pegar o trem até o aeroporto, pois meu voo foi às 6:00!

A partir de hoje estarei viajando sozinha. Minha super parceira de viagem vai se encontrar com a família dela e eu seguirei para o norte da Austrália em busca do calor, kkkkk! A chegada ao aeroporto foi bem tranquilo, já o voo... Rapaz... Foram 3 horas de viagem, mas não consegui dormir nenhum minuto: a cadeira inclinava quase nada e não tinha nenhum encosto para a cabeça. Aí fiquei quietinha, no meu canto, tentando dormir mas não conseguindo...

Cairns é uma cidade litorânea que fica mais ao norte da Austrália (comparada a Sydney, Melbourne, etc, não é a cidade mais do norte). Ela é relativamente pequena, com mais ou menos 160 mil habitantes, porém costuma ter mais de dois milhões de visitas turísticas por ano. Isso porque sua base econômica é basicamente o turismo, pois ela é conhecida como a porta de entrada para a Grande Barreira de Coral da Austrália (Great Barrier Reef, falarei mais sobre isso amanhã). Além disso, ela oferece diversos passeios alternativos para as florestas tropicais, cachoeiras, vilas de aborígenes, montanhas, parques nacionais, ilhas paradisíacas, entre outros.

A cidade em si é bem pequena, com pouca coisa pra fazer. Eu aproveitei o dia para tentar explorá-la. Vi vários hotéis, restaurantes, albergues, pubs e bares. Realmente, como uma cidade turística. O curioso é que, apesar de ser banhada pelo mar, ela não tem praia na própria cidade (pelo menos não vi e me falaram que teria que pegar carro). Mas eles tem um calçadão bem bacana com pequenos parques, uma parte infantil maravilhosa, quadras de tenis e de vôlei de praia, área de skate, e o cartão posta da cidade: uma piscina artificial de água salgada! Uma coisa fofa foi que tinham diversos idosos no calçadão, de binóculos, observando os diversos pássaros da costa.

De noite passei pelo Night Market, que fica na orla. É um mercado de artesanato, com diversos souvenirs, cremes / itens de cosméticos, e o mais curioso, VÁRIAS tendas de massagem, inclusive um "spa" com aquários de peixes pra você colocar os pés e eles "comerem" suas células mortas...

Depois fui jantar no Hostel (baratinho, prato + bebida AUD 12,00) e fui dormir, pois estava morrendo de sono.

Clara, escrevendo sobre o dia 2 de julho de 2019, terça-feira.

segunda-feira, 1 de julho de 2019

Segunda caminhada em Sydney

Hoje o dia amanheceu meio nublado, mais frio, fiquei até com receio de estragar a programação de hoje. Mas, graças a Santa Clara e São Pedro, o céu abriu na hora certa e o sol veio com tudo para amenizar o frio!

A programação do dia foi de mais uma caminhada. Mas desta vez algo mais próximo a trilha, tanto pelas passagens quanto pela dificuldade. Trata-se da Spit to Manly walk. Antes de iniciarmos a trilha, nos encontramos com Ive, amiga de Rê, e Felipe, amigo de Ive. Eles inclusive que tiveram a ideia, e eu achei o máximo! Nós nos encontramos na chegada dos ferrys de Manly e seguimos em direção de Spit.

A trilha possui 8km, 10km se seguirem até a ponte de Spit. É possível fazer qualquer uma das direções. Particularmente, acho que teria sido melhor seguir de Spit para Manly pois assim, no final da caminhada (quando você está acabada, cansada) já está em um lugar com diversas opções de restaurantes, estrutura de banheiros, etc. Sem contar que, se você for voltar a Sydney, já estará no cais para pegar o ferry em direção a Circular Quay.

Para fazer a trilha, aqui vão algumas dicas básicas, porém importantes:
- Vá com sapatos confortáveis. São diversas subidas e descidas, locais que ficam molhados, lama, areia, pedra... Em alguns trechos há estrutura de deck, caminho de grade ou estrutura de madeira, em outros não. Sendo assim, não vá com um "sapatinho básico".
- Leve água, lanche e vá ao banheiro antes de iniciar a caminhada. Durante o percurso você passará por bebedouros e banheiros, mas não são constantes. Praticamente não vi cafés ou restaurantes, mas tem vários lugares para fazer piquenique.
- Cruzamos com diversas familias e crianças fazendo a trilha. Então não é difícil, mas eu diria que é moderada, pois é longa e tem diversas subidas íngremes.
- Definitivamente use roupa de ginástica. Se for no verão, vá com biquíni / sunga por baixo, pois tem diversas praias lindas no caminho e próprias para banho! No inverno, período atual, casaco leve (para não atrapalhar o percurso), mas definitivamente tenha um casaco em mãos por causa do vento (que apareceu de vez em quando) e das sombras.
- A trilha possui diversos acessos (ou saídas) ao longo do caminho. Então, se realmente cansar e quiser parar no meio, ou quiser fazer apenas parte do percurso, é possível.

Como falei, nós começamos a trilha por Manly,uma das praias mais famosas de Sydney. Lá perto do cais você tem diversas ruas comerciais, como se fosse o centro do bairro / local, com lojinhas, farmácias, restaurantes, praça e brinquedos para as crianças, além de uma praia tranquila e ótima para quem quer descansar (especialmente após a caminhada). Também tem o Manly Wharf, onde há uma piscina de água salgada e uma boa infraestrutura de banheiros. Na região também encontram-se o aquário Manly Sea Life Sanctuary e a galeria de arte contemporânea Manly Art Gallery, que mostra a história da praia. Não fui pra nenhum dos dois...

Logo no início da trilha você já percebe que haverá diversas vistas e lugares fascinantes! Depois de pararmos umas 6 vezes, percebemos que tínhamos andado muito pouco e já tinham passado uns 40 minutos. Ou seja, fiquem atentos ao tempo para não se perderem nas vistas lindas, pois o passeio é longo. Uma coisa excelente é que o caminho é todo sinalizado, às vezes mostra, inclusive, qual distância ainda tem a percorrer, seja em direção à Spit ou Manly. Também tem uma sinalização para um caminho alternativo em caso de maré alta, pois aí não será possível andar pela praia ou pedras (como fizemos em alguns trechos).

Falando da minha experiência, a trilha é linda, o caminho super agradável com vistas e parques maravilhosos! Para mim valeu muito à pena ir, mas se você tem pouco tempo em Sydney, priorize outras coisas. No total, nós levamos umas 4 horas para concluir a trilha. Quando chegamos em Spit, pegamos um ônibus de volta para Manly, almoçamos no Fishbowl, passeamos pelo centro e voltamos para Sydney.

De noite encontrei com Fabi. Jantamos no restaurante Casa Ristorante Italiano, que fica na região de Barangaroo (até então não tinha ido nessa região, mas fica ao lado de Darling Harbour). Depois voltei pro hotel para arrumar minha mala.

PS: um fato curioso que eu tinha esquecido de comentar, os "nativos" de Manly costumam andar descalços na rua. Não é a maioria, mas você vê, sim, algumas pessoas andando no asfalto, entrando nos bares ou restaurantes... A amiga de Rê comentou que isso era comum.
Clara, escrevendo sobre o dia 1 de julho de 2019, segunda-feira.

domingo, 30 de junho de 2019

Caminhada e novo reencontro

Tem coisas que não se explica, apenas se agarra nas oportunidades que surgem, as reconhece e agradece por tê-las! Esta viagem foi definida meio que de última hora, absolutamente por acaso. Confesso que Austrália não estava nas minhas prioridades, mas porquê não conhecer mais um continente? Como complemento, acredito que esta esteja sendo a minha primeira viagem que eu encontro amigos que estejam morando no país. Primeiro foi Bia, em Melbourne, ontem Dani e hoje Fabi, também em Sydney! Laços bacanas que são fortalecidos por pequenas atitudes e oportunidades!

Enfim, Fabi nos pegou no hotel para fazermos uma trilha que fica em uma das praias mais famosas da Austrália, Bondi. A caminhada é de Coogee Beach até a Bondi Beach (Coogee to Bondi Walk). São 6 quilômetros de percurso que leva em média 2 horas / 2h30min, a depender das paradas. Ela passa por umas 7 praias e por todo o tempo vai beirando o mar, além de alternar entre pé na areia e paredões rochosos, com diversos mirantes no caminho.

A trilha pode ser feita nos dois sentidos. Nós escolhemos começarmos por Coogee Beach, onde deixamos o carro, e ir em direção a Bondi. Não sei dizer quais seriam os pontos mais bonitos ou as praias mais diferentes, pois cada lugar possui sua particularidade, beleza e encanto! Tivemos a sorte de ter um dia maravilhoso, ensolarado, que destacava ainda mais a cor transparente da água! Várias das praias têm lugares específicos para banhos, que seriam as nossas "pocinhas"... Só fiquei imaginando como deve ser essa trilha no verão... Detalhe, não só o caminho mas as praias tinham bastante gente, mesmo em um clima "maravilhoso" de 18 graus...

Passamos por Coogee (claro, onde iniciamos), Clovelly Beach, Shark Point (que, apesar do nome, nós vimos baleias no mar), Waverley Cemetery (antes a trilha passava pelo meio das lápedes, hoje construíram um caminho rente ao mar), Bronte Beach (onde paramos pra almoçar no restaurante brasileiro Bronte Belo, que no final da tarde está tendo acarajé), Tamara Beach e o final com Bondi Beach (com sua famosa piscina de água salgada no Icebergs). Um fato curioso de Bondi é que lá foi fundado o mais antigo centro de salva-vidas da Austrália, o Bondi Life Saving Club. Pelo que Fabi contou, tem até programa de televisão com eles, tipo o americano Baywatch...

Ao final da trilha pegamos um táxi, voltamos para o carro e fomos ver o pôr do sol em Manly. Infelizmente quando chegamos lá o sol tinha literalmente acabado de se pôr. Então pegamos um vinho (Fabi uma soda, porque estava dirigindo) e ficamos conversando no Manly Wharf Hotel. Gente, que lugar agradável, e cheio de gente bonita! Fabi saiu, mas Rê e eu ainda ficamos lá até o frio apertar, umas 19:15 (o sol se põe 16:50 no inverno...).

Depois passamos pra comer uma pizza no mesmo lugar da noite retrasada (Fratelli Famous) e voltamos para o hotel.

Clara, escrevendo sobre o dia 30 de junho de 2019, domingo.

sábado, 29 de junho de 2019

Mais de Sydney - e reencontro

Eu comentei em um dos primeiros dias de Melbourne, mas vou reforcar: essa história de fuso horário realmente é curiosa. Até hoje eu acordo no meio da madrugada e depois volto a dormir de novo. Além disso, sempre por volta das 19h ou 20h o sono vem com tudo...

Hoje acordamos mais tarde, e tivemos uma companhia especial! Daniela, uma amiga minha de infância (moramos no mesmo prédio desde os meus 2 anos)!!! Ela está more ando aqui em Sydney há 7 anos e veio nos encontrar para passarmos o dia! Foi ótimo, várias risadas, lembranças e atualizações de histórias...

Assim como ontem, vou pontuando os lugares que fui e descrevendo cada um deles. Fica mais fácil, não tem jeito...

Paddy's Markets
Pessoal, só digo uma coisa: se você gosta de comprar lembrancinhas diversas, vá! E não compre absolutamente nada, em lugar algum, sem antes ir ao Paddy's Markets. O edficio, na verdade, tem dois (que eu tenha visto) ambientes: um shopping center (Market City) na parte de cima que tem diversas lojas, como outro qualquer, e o Paddy's, que fica na parte de baixo e funciona completamente dissociado ao shopping. Essa parte de baixo vende outras coisas além de souvenirs, que eu imagino serem também baratas, mas as lembrancinhas... Sérios, além de ter MUITA coisa, comparamos com preços que vimos e pagamos tanto em Melbourne quanto em Sydney, e não tem pra ninguém, é o melhor preço! É uma 25 de Março (de São Paulo) bem no bairro principal da cidade!

Chinese Garden
Inspirado no os clássicos jardins chineses privados da Disnastia Ming, o jardim oferece uma visão do patrimônio e da cultura chinesa. Foi inaugura o em 17 de janeiro 1988 como parte do Sydney's Bicentennial Celebrations, ele é o símbolo de amizade entre as pessoas da cidade chinesa Guangzhou, e Sydney. O ingresso custa um valor simbólico, para mim, vale a pena visitar!

Darling Harbour / Darling Quartee
Ele é mais do que um porto próximo ao centro de Sydney, é uma região que possui diversos restaurantes, bases, praça e lazer. Lá fica, por exemplo, o aquário Sea Life e o museu de cera Madame Tussauds. Região bonita e agradável!

Queen Victoria Building
O QVB, como também é conhecido, foi construído em 1893 e 1898. Ele já foi construído no intuito de ser um mercado / shopping. Após sua inauguração, ele também já foi uma casa de show, prefeitura e biblioteca,mas hoje voltou a ter o propósito original comercial e possui diversas lojas. O prédio se destaca pela arquitetura antiga (não sei qual época) no meio do Distrito financeiro com seus prédios modernos. Outra coisa interessante que ele se conecta por baixo não só com estações de metrô, como também com outros shoppings e prédios da redondeza.

St Andrew's Cathedral
Passamos apenas pela frente pois estava fechada. Achei a fachada "ok". Segundo o Wikipedia, tem estilo Neogótico, Gósico perpendicular (??) e pertence à igreja Anglicana da Austrália.

Town Hall / Prefeitura
Também só passamos pela frente. Prédio lindo, passamos por ele tanto de dia quanto de noite, e vale a pena passar pela frente nos dois momentos. Sua construção é de 1889.

Sydney Tower Eye
Além de ser um observatório, a torre de 309 metros também possui um shopping / complexo de lojas e restaurantes em seu interior. Todo o complexo foi aberto ao público em 1981. Assim como de costume, o observatório disponibiliza uma vista de 360 graus da cidade. A cada ponto de observação, eles disponibilizam uma televisão com explicação da vista e principais pontos turísticos.

St Mary Cathedral
Agora sim uma catedral imponente e linda! Me perdoem, não sei muito a história por trás dela, mas ela é muito bonita e fica em uma localização de fácil acesso, entre o Hyde Park e o jardim Botanico.

Hyde Park
O parque possui esse nome para homenagear o parque de mesmo nome de Londres, e tem apenas 1/6 do seu tamanho. Ele possui 2 importantes monumentos: Archibald Fountain e Anzac War Memorial. O primeiro é para comemorar a aliança entre Austrália e França durante a Primeira Guerra Mundial. O segundo é uma homenagem a todos os australianos que lutaram / participaram dessa Primeira Guerra.

De noite fomos a um barzinho bem curioso chamado The Barber Shop. A entrada é, literalmente, em uma barbearia. Mas dentro tem um clima meio de pub, bem bacana. Agora deu pra perceber que lá na verdade era mais um "esquenta", não o destino final das pessoas!

Clara, escrevendo sobre o dia 29 de junho de 2019, sábado.

sexta-feira, 28 de junho de 2019

Segunda etapa - Sydney

Mais um dia intenso, de muita caminhada, conhecendo muitos lugares, e com vistas e surpresas bem interessantes! Como passamos por diversos lugares, vou usar aquela ótima estratégia de pontuação, ok?

The Royal Botanic Garden
O Jardim Botânico Real de Sydney possui 30 equitares e mais de 8000 espécies de plantas, sendo algumas delas raras no mundo. Ele é como se fosse um Oasis, alívio, no meio do distrito financeiro, e fica ao lado do Opera House. O curioso é que o jardim é famoso por ter moradores um tanto peculiares: morcegos imensos que são conhecidos como "raposas voadoras". Porém, não sei se por causa do inverno, não os vimos. Como o Jardim tem diversas áreas e mini jardins, selecionamos alguns para visitar:
- Palace Rose Garden: se vimos 2 rosas foram muitas... Culpa do inverno.
- Camelia Garden: novamente, poucas camelias floridas...
- Begonia Garden: só encontramos esse trecho por causa das placas, pois não tinha nenhuma flor.
- Succulent Garden: lindo jardim de cactos! Ele fica em uma área separada, vale à pena entrar. É bem pequeno.
- Andrew (Boy) Charlton Swimming Pool: piscina pública que, claro, estava fechada. Mas o interessante daqui é ver a vista para a Wolloomooloo Bay.
- Mrs Macquarie's Chair / Mrs Macquarie's Point: definitivamente vista excelente não só da Opera House com a Harbour Bridge, mas também do skyline da cidade! A maioria dos sites que li sobre Sydney falam que este é o melhor ponto para tirar a foto do cartão portal da cidade. Apesar de mais afastado, de todos os lugares que visitei hoje, confirmo essa afirmação.
- Continuamos a caminhada beira do o mar até chegar no Opera House.

Opera House
Provavelmente trata-se da atração turística, cartão postal, mais famosa da Austrália. Ele é o monumento mais visitado do país, recebendo mais de 8 milhões de visitantes e em torno de 3 mil diferentes eventos anualmente. O governo da Austrália fez um concurso internacional e em 1959 o dinamarquês Jørn Utzon, vencedor, iniciou o projeto. Pelo que li, ocorreram diferenças entre ele e o governo e, em 1966, ele abandonou a obra. Desde então ele nunca mais esteve no local, nem pra visitar após a inauguração, que foi feita pela própria rainha Elisabeth, em 1973. O edifício chegou a ser finalista da lista / votação das 7 maravilhas do mundo moderno e em 2007 foi declarado pelo governo um Patrimônio da Humanidade. Uma curiosidade: quando você se aproxima das "velas", a cor branca é uma estrutura de azulejos dispostos de uma maneira que parecem escamas de peixes.
Almocamos no restaurante Opera Kitchen. Apesar de ter uma localização especial, a comida não valeu muito à pena...

Circular Quay
 É o principal terminal de balsas de Sydney, localiza-se em frente ao centro da cidade. É de lá que sai a balsa para Manly Beach, por exemplo. A passagem por lá é obrigatória, quando vem do Opera House em direção ao bairro The Rocks.

The Rocks
Na verdade não estava no plano explorar o bairro, pois a famosa feirinha só funciona nos finais de semana, mas estava no caminho... O bairro é o mais antigo da cidade. Em 1900, por causa da peste bubônica na região, parte da população e o governo achavam que o local devia ser "limpado" com a demolição dos edificios antigos. Depois de um tempo essa ideia foi questionada e reavaliada, tiveram protestos, e o plano de reconstrução foi substituído por revitalização. Hoje o local possui diversos restaurantes, lojas e mercados de ruas. Bairro bem agradável e dá acesso aos dois próximos pontos descritos à seguir.

Sydney Observatory
Trata-se de uma estação meteorológica, mas não é isso que a torna um ponto turístico que PRECISA ser visitado. Ele fica em cima de um morro, e tem uma vista maravilhosa para a baia de Sydney e a ponte Harbour! É tão bonito que tinham 3 casais, vestidos de noivas/noivos, tirando fotos! Um por do sol lá deve ser fantástico, mas tínhamos um último local para ir.

Harbour Bridge
The Rocks dá acesso à parte pedestre da ponte, e é possível atravessá-la. Você pode acessar as escadas tanto pelo observatório, quanto pela Cumberland Street. Não é necessário atravesar a ponte duas vezes, pois só é possível andar em um lado da ponte. A vista para a baia é bem bonita, vendo is ferrys, barcos e o Opera House. Não é imperdível, mas se tiver tempo, vale bastante fazer a travessia!

Luna Park
Olha ele aqui de novo... Rsrsrs isso mesmo, aqui em Sydney também tem um Luna Park, mas desta vez estava aberto. Pensem em um parque de diversões das antigas, com aquelas lanchonetes em tons pastéis, brinquedos de tiro ao alvo e tudo o mais? É muito fofo! Ele foi inaugurado em 1935 e continua a tood vapor até hoje!

De noite, assim que saímos do metrô para irmos em direção ao hotel, nos deparamos com uma menina (Shirina Holmatova) cantando na frente da prefeitura. Rapaz... Que voz!! O local estava cheio, mas conseguimos um lugar e sentamos. Ficamos lá até literalmente ela parar de cantar! Sabem o que ela cantou? Evidências, e em português!!! Com uma ótima pronúncia! Também cantou em espanhol mas, claro, 90% das músicas eram em inglês! Depois fomos comer uma pizza no Fratelli Famous, que fica no World Square, pertinho do hotel. Pizza bem gostosa, e ambiente bastante agradável!


Clara, escrevendo sobre o dia 28 de junho de 2019, sexta-feira.

quinta-feira, 27 de junho de 2019

Último dia em Melbourne

O dia começou com arrumação de mala, afinal, hoje à noite seguiremos para a segunda etapa da viagem e tínhamos que fazer check out no hotel.

Após deixarmos as malas na recepção, seguimos para o Queen Victoria Market (sim, o mesmo local do festival de ontem) para tomarmos café. Trata-se de um mercado como se fosse a Seasa do Rio Vermelho (Salvador) ou o Mercadão de São Paulo. Lá, fomos para o Market Lane Coffee, que é referenciado como um dos melhores cafés de Melbourne. Uma informação que eu acho que não escrevi até agora: Melbourne tem o costume de tomar café (é quase cultural), e por isso tem tantas cafeterias espalhadas e especializadas pela cidade!

Após o café, seguimos para o Shot Tower Museum. Trata-se de uma torre de 50m de altura, que foi construída em 1889 para a fabricação de balas de chumbo. Ele foi "salvo" de demolição em 1973, e em 1991 foi incorporado a um shopping, onde encontra-se até hoje. É curioso ver o shopping com uma cúpula alta de vidro (linda) e uma torre antiga dentro. Bem em frente, fica a biblioteca State Library Victoria, então aproveitamos para entrar (da outra vez não fizemos isso). Bem bonita, imensa, com diversas salas e mesas de leitura!

Depois fomos para o Melbourne Museum, que fica no Carlton Gardens. O curioso do museu é que ele fica em um prédio bem moderno, no mesmo jardim onde fica o Royal Exhibition Building, cuja construção é de 1879. No museu, vimos principalmente duas exposições, "The Mind Enter the Labyrinth" e "The Melbourne Story". Eu sei que é redundante, mas detalharei os temas de cada um... O primeiro fala do cérebro humano e suas nuancias, surpresas. Tem diversas partes interativas para falar sobre emoções, doenças psicológicas, memória e até ilusões de ótica (entre outros aspectos / vertentes). O segundo fala da história de Melbourne, trazendo fatos desde os aborígenes até os dias de hoje. Uma parte bem bacana é uma tela de televisão grande que eles vão colocando no passar do tempo tanto o crescimento territorial quanto populacional!

Por fim, fomos para Docklands. Como tínhamos pouco tempo, fomos direto ver a roda gigante, que seria tipo a "Melbourne Eye". Ela é imensa, mas sua localização deixou a desejar: fica dentro de um shopping, você só terá alguma vista se andar no "brinquedo"... Apesar de estar fechada, valeu a visita. Depois voltamos para o hotel, pegamos as malas e fomos para o aeroporto, para seguirmos rumo ao próximo destino: Sydney!

Clara, escrevendo sobre o dia 27 de junho de 2019, quinta-feira.

quarta-feira, 26 de junho de 2019

Parques e lindo dia

Começamos o dia hoje em mais um café que indicaram. Desta vez um lugar de brunch, chamado Manchester Press. Assim como os outros, o lugar fica em um beco que nós, brasileiros, não daríamos NADA e, se duvidar, nem entraríamos. A porta era pequena mas, ao entrar, o lugar era bem espaçoso e com lugar pra sentar! A comida era super bem servida, demorou bastante para terminarmos de comer... Rsrsrsrs Mas é uma delícia, recomendo!

De lá pegamos um tram e fomos para St Kilda, região conhecida como a área litorânea recreativa de Melbourne. St Kilda faz parte da cidade de Port Phillip, que inclui os bairros de Port Melbourne e South Melbourne. A praia se estende pelo litoral da Baía de Port Phillip, uma praia arenosa, cheia de palmeiras, com um longo calçadão. Ao chegarmos lá, o primeiro lugar que fomos foi Luna Park, um parque de diversões que foi inaugurado em 1912 e, na época, era o maior parque de diversões do mundo. Ele funciona até hoje, mas quando chegamos lá, ainda estava fechado. De lá fomos para o calçadão e ficamos andando pela praia até chegarmos ao Catani Gardens, jardim que beira a praia com um gazebo fofo e umas palmeiras lindas!

De lá, fomos andando até o Albert Park, parque conhecido por ser a casa do Grand Prix da Austrália desde 1996. O engraçado foi que, quando chegamos lá, não vimos nada demais... Tipo, não tem nada bacana que o identifique como pista de corrida... Enfim, mas o parque em si é lindo, imenso, e tem uma vista maravilhosa do skyline de Melbourne!!

Depois resolvemos ir andando até o Royal Botanic Garden. Pensem em uma caminhada longa.... Foram 40min de caminhada e, no total, andamos uns 15km... Ao chegarmos lá nem animamos de passear pelo jardim. Achamos um lugar no sol e sentamos pra comer e descansar!

De noite fomos encontrar Bia (lembram da minha concunhada?) e Leo (o namorido dela) no Winter Night Market, um festival de inverno que está acontecendo no Queen Victoria Market toda quarta-feira à noite! Muito bacana, com VÁRIAS comidas, música ao vivo e coisas típicas sendo vendidas! Depois passamos em outro evento de inverno que está tendo, o Winter Village. Esse bem pequeno, com uma mini pista de patinação e uns 3 ou 4 lugares pra comer. Mas o legal deste segundo era a vista, fica bem ao lado do Yarra River, então tinha uma ótima vista dos prédios iluminados!!! Muito bonito!!

Clara, escrevendo sobre o dia 26 de junho de 2019, quarta-feira.

terça-feira, 25 de junho de 2019

Dia de ver animais

Hoje foi dia de mais um tour, mais um passeio para ir para uma região afastada de Melbourne.

Começamos o dia indo para outra indicação de café, o Patricia Coffee Brewers. Ao chegarmos lá, novamente nos deparamos com um lugar pequeno, de esquina, que quase não tem lugar pra sentar. E estava LOTADO! Tinha muita gente esperando pelo café do lado de fora, no frio! Lá só serve café de bebida, não tem chocolate quente, e tem alguns salgados. Rê falou que o café era bom, eu não sei dizer. O engraçado foi que enquanto estávamos lá, uma coreana reconheceu que éramos brasileira e começou a puxar conversa - em português!

De lá, passeamos um pouco pela Chinatown, para comprar souvenirs e ver o bairro (as lojas todas com cartazes em chinês, umas bonitinhas e outras nem tanto). De lá fui pro hotel e Rê continuou passeando (ela não quis fazer o tour que eu reservei).

A primeira parada do tour foi Brighton Beach. É uma praia que possui várias caixas / cabanas de 3m X 3m (com variação na altura), coloridas, que datam de 1862. Elas não possuem nem água nem luz, mas as pessoas as têm principalmente para servir como ponto de apoio no verão. O local é uma graça e realmente as cabanas dão um ar especial à praia!

A segunda parada foi no Moonlit Santuary, um parque de conservação da vida selvagem. Não é um zoológico, é realmente um parque de conservação, que tem diversos projetos voltados à preservação dos animais selvagens da Austrália. Lá vimos Coalas, ema, diabo da tasmania, cangurus, dingo (um lobo lindo que parece um cachorro), diversas aves e cobras, e wallabies (tipo cangurus pequenos). É possível pagar uma taxa extra pra pegar e fazer carinho em um Coala, mas não fiz isso. Não me arrependi, mas realmente eles são muito fofos!!! Agora, é possível pegar livremente nos wallabies! Eles ficam andando solto e você pode comprar um potinho de comida (AUD 2,00) e dar para eles com a mão! Tem diversos, grandes e pequenos... Teve um que ficou se apoiando na minha mão (ou segurando-a pra comida não ir embora, vai saber), todo fofinho!!! Adorei!!!

De lá, fomos para a terceira e última parada, e também o objetivo principal do passeio: Phillip Island. Mas a meta não é conhecer a ilha, que parece ser bonita, mas sim ver o Penguins Parade. Há centenas de anos os penguins utilizam a ilha como moradia. Então, toda noite, geralmente logo após o pôr do sol, eles costumam chegar com as ondas do mar e entram ilha adentro em direção às suas tocas nas dunas. À medida que vamos chegando na área de conservação, você começa a perceber o aumento da sinalização, telas de proteção (para servirem tipo de muro) e vários montinhos nas dunas e gramas, que são as tocas dos pinguins. Ao chegar no centro de visitas, a iluminação externa é toda controlada, os caminhos por onde podemos andar ao ar livre são como se fossem pontes suspensas, para os pinguins poderem passar por baixo. Quando dá o horário, vamos para a praia para ver eles chegarem. É muito fofo: primeiro chega um, fica observando a praia e, se consta que está seguro, chegam outros, eles se alinham e depois saem correndo para dentro da ilha. Isso acontece diversas vezes. A quantidade máxima em um grupo que eu vi acho que foi de uns 15 pinguins, mas o guia falou que podem ter grupos de 70, depende do dia. Aí, quando eles param de chegar, os monitores falam para voltarmos pois encontraremos os pinguins pelo caminho (já que eles não são rápidos). Quando começamos a voltar, dá para ouvir o barulho que eles fazem. É MUITO alto!! E realmente começamos a ver eles no percurso. Não pode tirar fotos porque o flash cega e mata os pinguins, e como o lugar fica escuro, por mais que você tente tirar foto, não aparece nada... Mas é muito diferente e interesante essa experiencia, eu adorei!!

De lá, voltei para o hotel!

Clara, escrevendo sobre o dia 25 de junho de 2019, terça-feira.

segunda-feira, 24 de junho de 2019

Great Ocean Road

"Coldest day of the year? Tick. Coldest June day since 1985? Tick. Thick fog? You bet. Melbourne’s Sunday broke more than one winter record, and there’s more icy conditions on the way." (site theage.com.au, June 23, 2019, 08:08 pm).

Quando eu falei que ontem estava frio, eu juro que não estava brincando ou de zoeira... Mas sobreviví e hoje o dia estava com um sol maravilhoso! Como tínhamos visto que isso ocorreria na previsão do tempo, marcamos de fazer o passeio do Great Ocean Road.

O passeio dura um dia inteirinho, é bem cansativo. Quando estava pedindo dicas às pessoas, a grande maioria sugeriu que eu dormisse no meio do caminho para aproveitar melhor a costa e ser menos cansativo. Mas, como temos pouco tempo, resolvemos fazer o bate e volta. E aqui fica a dica: realmente, se tiver oportunidade, durma um dia na costa. Ficou a sensação de ter faltado visto coisa, explorado vistas com mais calma... Enfim, lição aprendida que compartilho com vocês.

O dia começou cedo indo tomar café em um lugar que minha cu-cunhada (lembram dela do 1o dia em Melbourne?) indicou: Little Temperance. Tem em vários locais na cidade, e um deles é praticamente em frente ao hotel. Mesmo chegando lá umas 08:30, estava lotado, com uma fila imensa. O local é pequeno, uma graça, com uma pegada orgânica e caseira! Peguei um chocolate quente (achei amargo, mas depois eu vi que eles o descrevem como 70% "dark chocolate"), um bagel (delícia!) e uma fatia de bolo de banana (sensacional!).

Às 9:30 o tour nos buscou no hotel e começamos a viagem. Pra variar, a maioria do grupo era asiático (Japão, China e Korea). Mas também tinha uma alemã, uma canadense (fofa, conversei bastante com ela, afinal, ela é de Vancouver!!) e uma americana, de Boston. Queria destacá-la por um motivo : ela não sente frio. Sério! Enquanto todo o grupo, inclusive a guia, tinha casacos grandes e diversas camadas de roupa, ela estava com uma blusa leve e um casaquinho fino (igual a como eu vou trabalhar no verão, no Brasil...). Enfim, diz ela que é por isso que ela ainda não foi para o Brasil (ela conhece 20 países).

Foram poucas paradas durante o passeio. A primeira foi em uma cidade muito pequena (não me lembro o nome), para a guia abastecer a Van e nós podermos esticar as pernas. Mas tinha uma pequena trilha (indicada pela guia) que dava para o mar... Que mar! Mega azul, calmo, e o céu estava sem nenhuma nuvem... Lindo! Claro que fui colocar a mão no mar... Me arrependi tanto! Estava congelante! Kkkkkk Mas valeu à pena!

Segunda parada foi no Arco do Great Ocean Road. Fato interessante é que trata-se do 3o arco construído (mas a placa com o nome é a original). O primeiro arco foi destruído pelo incêndio que teve na cidade de Airey, em 1983. O segundo foi derrubado por um caminhão, tinham calculado errado a altura devida. A partir daqui a estrada ficou ainda mais bonita, beirando o mar pelo menos durante metade do tempo! Agora, a estrada é CHEIA de curvas, eu diria que 70% do tempo. Cheguei a ficar um pouco enjoada...

Terceira parada foi em Kennett River, para almoço. Lá costuma ter coalas, e realmente tinha um pertinho do restaurante! FOFOOO!!! A guia aproveitou pra compartilhar alguns fatos interessantes sobre os coalas (que eu não sabia):
- eles dormem 20 horas por dia, e nas 4 horas restante estão comendo;
- precisam comer 1kg de folha por dia;
- come folha de eucalipto, que é venenosa para qualquer outro animal. Por isso nenhum animal mata / come coalas;
- tem um cerebro muito pequeno;
- significa "no water / no drink" (pois não bebe água);
- tem uma gravidez de 32 dias! Mas, quando nasce, tem o tamanho de um feijão e não está desenvolvido. Então, depois de "nascer" fica 6 meses grudado com a mãe.

A parte final da Great Ocean Road é a Shipwreck Cost, a Costa do náufragio,onde fizemos as 2 últimas paradas. Antes, sobre a costa: devido à sua formação, com penhasco e grandes pedras no meio do mar, essa região foi palco de mais de 80 naufrágios, até que a transformaram em um parque nacional. Sobre as duas paradas, a penúltima foi em The Loch and Gorge: cenário do náufragio mais famoso. Dos 54 passageiros (incluindo tripulantes), apenas 2 sobreviveram. Eles ficaram famosos na Austrália (isso aconteceu em 1878) e, apesar de serem um casal da mesma idade (18 anos) e terem toda a torcida dos australianos, eles não ficaram juntos...

A última parada foi no local mais conhecido: os 12 Apóstolos! O objetivo era ver o pôr do sol aqui, mas estava um pouco nublado. Então tivemos um belo final de tarde! Sobre os apóstolos, uma história engraçada: não se sabe se alguma vez na vida houve 12 formações rochosas no meio do mar! Hoje é possível ver 9. Essa região antes tinha um outro nome, mas alguém chegou, disse que o local era mágico e maravilhoso, e por isso tinha que ter um nome bíblico. Por isso os 12 Apóstolos!

De lá voltamos para o hotel (quase 4 horas de estrada, praticamente sem paradas, para voltar...).

Clara, escrevendo sobre o dia 24 de junho de 2019, segunda-feira.

domingo, 23 de junho de 2019

Passeando por Melbourne parte 2

Essa história do fuso horário realmente é engraçada... Durante a madrugada acordei 2 vezes, sendo que a segunda eu acordei às duas da manhã e só fui dormir novamente às 5h... Mas ok, pelo menos durante o dia de hoje fiquei bem (mas umas 20h o sono "bateu pesado"!

Hoje o dia estava frio, muito frio. A máxima foi 9o graus, sendo que durante toda a manhã prevaleceu uma neblina bem intensa... Começamos o dia indo atrás de um brunch, que é muito típico e característico daqui de Melbourne. Mas no caminho passamos pelo The Block Arcade e nos lembramos que tínhamos passado por lá com o tour ontem, e que tinham VÁRIAS opções bacanas de café, brunch, comida como um todo. Entramos nessa galeria e chegamos na Hopetoun Tea Rooms. Pensem em uma casa de chá estilo Europea (bem mistura inglesa com francesa), com a vitrine CHEIA de doces? Não era bem um brunch típico, mas não conseguimos resistir e entramos nesse lugar. O chocolate quente estava uma delícia, e veio todo "enfeitado", e meu french toast estava muito bom! Minha amiga pediu um cappuccino cujo desenho estava ainda mais detalhado!

De lá pegamos um tram (isso mesmo, não escrevi errado, não) e fomos para o Shrine of Remembrance. Eu tinha visto pela Internet que o prédio era bem bonito, mas confesso que minha expectativa estava baixa. Ao chegar lá, fiquei absolutamente abismada! Que lugar lindo, cuidadoso, com um jardim súper grande e agradável e uma vista maravilhosa! Além disso tudo, o lugar tem um propósito: ele é um dos maiores memoriais de guerra da Austrália e foi construído como um memorial para homens e mulheres do estado de Victoria que serviram em Guerras (Primeira e Segunda Mundiais, Vietnam, entre outras) e conflitos para manter a paz (Afeganistão, Iraque / Irã, Camboja, etc). Quando chegar no local, segure a ansiedade e entre pelo Visitor Center. Lá é por onde começa com as galerias, historia, pequeno museu, cripta... Você vai subindo aos poucos até chegar ao terraço do edifício, que tem uma vista maravillosa! Ficamos lá bem umas 2h. Ok, estava frio e era cômodo ficar lá dentro, mas também muito interessante!

A segunda parada foi o Eureka Tower, onde fica o Skydeck. Chegando lá, vimos que a neblina ainda estava forte no topo do prédio (eles deixam uma televisão no térreo), então resolvemos ir andando beirando o rio Yarra até o cassino. Mesmo com frio, a caminhada foi muito agradável, com vistas bacanas!

Chegamos no cassino e, bem, nada de mais. Igual a qualquer outro cassino. Confesso que não me animei para jogar nada, então só passeamos um pouco. Eu diria que vale a pena ir até lá por causa da caminhada na beira do rio!

Depois voltamos para a torre Eureka e subimos (a céu estava azul!). Eureka Skydeck está localizada em Southbank, no centro da cidade. Ela é considerada a maior torre do hemisfério sul e, assim como a maioria dos observatórios, oferece uma vista de 360o da cidade. Agora, algo que destaca é que eles colocam um "observador" (tipo um cano de metal curto espelhado) direcionado para os principais pontos turísticos e marcantes da cidade! É fantástico, vale muito a pena! Lá também tem uma plataforma toda de vidro que você fica "suspenso" na cidade. Tem que pagar uma taxa extra para ir, acabamos não indo.

De lá fomos para a ACCA (Australian Center of Contemporary Art), mas estava fechado. Então voltamos para Southbank, passeamos mais um pouco pela beira do rio e escolhemos um dos restaurantes para almojantar. Ficamos no Soho. Calma, não é comida japonesa. Tinha um pouco de tudo (pizza, carne, risoto, massa), mas escolhemos lá porque estava mais animado, tinha bastante gente (e no final encheu um pouco mais) e estava tendo música ao vivo que estava MUITO bom! De lá voltamos para o hotel!

Clara, escrevendo sobre o dia 23 de junho de 2019, domingo.

sábado, 22 de junho de 2019

City Tour em Melbourne

Bom dia, pessoas! 2019, novas férias. Desta vez não irei ver uma das 7 maravilhas do mundo. Por motivos técnicos, terei que aguardar uma próxima viagem. Mas, enquanto isso, surgiu a oportunidade de uma viagem inusitada... Austrália!

Antes de falar sobre a viagem em si, uma dica super bacana: fazer/ter o visto da Austrália é a coisa mais fácil! Você entra no site oficial do governo, preenche um questionário imenso (ok, essa parte é bem chata), faz o pagamento e envia tudo pela Internet (não precisa enviar o seu passaporte, a não ser que dê problema). Recebi o retorno em 1 semana, no meu email, informado que o visto tinha sido aprovado! Basta imprimir e deixar junto com o passaporte!

Não preciso nem comentar que a viagem começa no longo voo, né? Saímos de São Paulo às 18h de uma quinta e chegamos em Melbourne às 5h (horário local) do sábado. Existem algumas opções de voo, mas o mais curto (e, depois de acompanhar muito os preços, o que surgiu uma super promoção e ficou mais barato) foi o voo da LATAM via Santiago. O trecho Santiago-Melbourne possui 15h de voo. Para garantir meu sono (e super deu certo) eu tomei um Dramim!

A chegada ao aeroporto e passagem pela alfândega foram tranquilas. Como tive a gentileza maravilhosa da minha concunhada (irmã do meu cunhado) que nos pegou, não posso descrever detalhes sobre o transporte que liga o aeroporto à cidade mas, pelo que pesquisei, o melhor custo benefício seria o Skybus. Agora, se tiver em 3 ou mais pessoas, vale mais à pena ir de Uber.

Foi tudo tão bem que às 8h já estávamos no hotel. Tomamos um banho e fomos explorar a cidade. Primeira parada: Vodafone, claro, para pegar um chip. Tinha lá no aeroporto, mas a fila estava tão grande que preferimos comprar depois, o que foi ótimo, pois tinha uma promoção e economizamos AUD 15,00! Depois tomamos um café na Little Rogue Coffee: lugar bem pequeno, diria até que bem local, todo bonitinho, localizado em um beco que até pensamos 2 vezes se entraríamos... O chocolate quente estava bom, mas pouca opção de comida. Achei "ok", mas devem ter opções melhores na cidade.

De lá, fomos para o Free Walking Tour. Confesso que não saí procurando opções, mas encontrei na Internet a indicação do I'm Free e achei a proposta bacana: além das regras gerais como os demais tour gratuitos (guías locais, paga no final o valor que acha coerente, etc), eles não possuem qualquer patrocínio ou vínculo com estabelecimentos, e estão em Melbourne há 6 anos (na Austrália há 10). Só tinha a opção em inglês, mas era esperado. Ao chegar no local de encontro, eles entregam um mapa com o resumo da cidade e dicas bem bacanas. Quando deu o horário, o grupo encheu e ficaram umas 20 pessoas... Isso, e o inglês rápido da guia, atrapalharam um pouco o entendimento das informações, então não conseguirei compartilhar tantos detalhes e dados interessantes como fiz no de Lisboa. Vou pontuar os lugares que passamos com revê descritivo, quando aplicável.

- State Library of Victoria: Biblioteca Estadual de Victoria, a principal da Austrália. Fica em lindo prédio que conta com um belo gramado na frente. Não entrei, mas tem tour gratuitos todos os dias e é possível encontrar mais de dois milhões de livros e a maior cúpula arquitetônica do estilo já feita no mundo.

- Old Melbourne Gaol: onde ficava a antiga prisão de Melbourne. Não entramos, mas parece que vale à pena. Passamos pelo patio, que tem uma vista bem bacana do skyline com prédios coloridos!

- Eight Hour Day Monument: monumento interessante que marca o fato de Melbourne ter sido a primeira cidade do mundo a colocar em sua legislação o período máximo de 8 horas de trabalho. No topo tem 888, para exemplificar 8 horas de trabalho, 8 de descanso (dormir) e 8 de lazer (recreação).
- Carlton Gardens: lindo jardim, que possui o Royal Exhibition Museum (primeiro edíficio da Austrália a ser declarado Patrimônio Mundial da Unesco) , IMAX e Melbourne Museum.

- Parliament House
- Princess Theater: adivinhem, estava passando Harry Potter and the Cursed Child! Acabou de estrear! Mas além disso, trata-se do teatro mais antigo ainda em atividade.
- Chinatown: passamos por alguns portais mas, pelo que pude perceber, tem uma rua principal que é toda "caracterizada" e VÁRIAS lojas chinesas em diversas ruas paralelas.
- Lanewas: durante todo o tour passamos por diversas ruas / becos que possuem as pinturas / grafites que são tão características daqui. São os lugares onde tem Street art, e alguns Hidden Bars. Exemplo: Hoosier Lane.
- Federation Square: Presente na lista das dez melhores praças públicas do mundo, apesar de não ter sido necessariamente amada pelos cidadãos após a construção (argumentam ter sido muito cara para o que foi entregue). É possível encontrar diversas opções de restaurantes, bares e lojas.
- St. Paul’s Cathedral: igreja anglicana.
- Flinders Street Station: estação de trens mais antiga da Austrália.
- Arts Centre Melbourne: onde terminou o tour. É a casa da orquestra sinfônica de Melbourne mas, esse lugar é especial por ter uma bela vista da cidade e do Rio Yarra.

Ao terminarmos o tour fomos almoçar no restaurante Cumulus Inc. Pedimos um carneiro para dividir e, acreditem, veio super bem servido e estava uma delícia! Recomendo!!!

De lá fomos na Uniqlo. Sim, compras... Estava muito frio, minha amiga não conhecia essa loja e eu queria comprar mais uma blusa e calça segunda pele (não imaginava que iria ter que usar todos os dias). Então passamos lá demoramos um pouco e depois fomos para o hotel. Eram umas 19h mas estávamos muito cansadas, tanto do dia puxado quanto por causa do fuso horário...


Clara, escrevendo sobre o dia 22 de junho de 2019, sábado.