Antes de qualquer coisa, preciso fazer um comentário: eu
não sei falar português, muito menos entender!! SÉRIO!!! Os portugueses falam MUITO
rápido, com um sotaque MUITO carregado! Já era para eu ter comentado isso antes...
Gente, não sei explicar... Se você for em lugares turísticos, CLARO, eles
falarão com vocês de forma calma, devagar, e você estará bem! Mas estou
vivenciando o dia a dia, então eu estou tendo contato com portugueses de
lugares não turísticos... Diversas vezes vieram falar comigo sobre, sei lá,
qualquer coisa, e o pessoal aqui teve que traduzir para mim! HAHAHAHAHA O mais hilário
é ver como minhas sobrinhas “mudam a chave” quando conversam com portugueses.
Elas literalmente mudam o tom, as palavras, o sotaque... Ou seja, mais uma prova
que realmente é outro idioma!
Ok, já desabafei! Agora vamos para o tour do dia? Começamos
pegando um comboio (trem) que liga Cascais a Lisboa! Se for um dia de sol – o que
estava, apesar do frio – a viagem é LINDA! Isso porque o trem, ou melhor,
comboio vai margeando o mar... É bem bonito!
Chegando em Lisboa, a primeira coisa que fizemos foi fazer
um lanche/almoço para durar o dia inteiro. Então fomos ao Time Out Market! Fica
bem em frente à estação Cais do Sodré (onde o comboio “termina/começa”). É um
mercado com diversas opções de comidas. Muito bacana! A comida escolhida? Fui
provar o tal do Prego (pão com carne, rsrsrs). Claro que a bebida teve que ser
um vinho português, já que estávamos comendo uma comida típica... Gostei! Tudo muito
bom e saboroso!
De lá, fomos direto ao Castelo de São Jorge. Não tem jeito,
é a parada obrigatória de quem vai conhecer Lisboa, especialmente no primeiro
dia, e melhor ainda em um dia de sol. Era ali que o rei de Portugal morava
quando o Brasil foi descoberto! Além do marco histórico que o castelo
representa, tem dois pontos imperdíveis que o torna um local que TEM QUE IR. Primeiro
é a vista: uau! Como o castelo fica em um dos sete morros de Lisboa, tem uma
vista linda do rio Tejo, Cristo Rei e da Ponte 25 de abril! O segundo ponto é a
Câmera Obscura. Tentando explicar de forma resumida (e copiando um pouco a
descrição oficial), é um sistema ótico de lentes e espelhos, projetado em um
grande “negócio” branco (esqueci o nome) que faz com que você tenha uma vista de
360º de Lisboa! Enquanto vemos cada item, vão explicando a representatividade ou
história do ponto em questão! São 20 minutos de explicação que valem muito a
pena! Lembram o que falei lá em cima sobre o português de Portugal? Eu vi a
apresentação em inglês... entendi tudo! HAHAHAHA
Depois fomos descendo as ruelas – este é outro ponto
importante de Lisboa, ir descobrindo o que tem nas ruas – até a Catedral da Sé
de Lisboa. Linda igreja, toda quadrada, com fachada estilo românica. Para mim,
o mais interessante da catedral é o fato dela ser TODA de pedra. Por dentro, o
curioso é que você tem um “canto” em azulejo, outro em madeiras, outro com um
vitral bem bonito... Enfim, estilos diferentes dentro de um mesmo local.
Seguimos nossa descida, desbravando a cidade, até chegarmos
na Rua Augusta – rua de pedestres, com diversas lojas e cafés bem bacanas. Mas
antes de curtir a Rua Augusta, a ideia era ter uma ótima visão da Praça do Comércio:
o arco imenso da Rua Augusta, com a fonte linda da praça, e diversas decorações
de Natal (que eu amo!)! A importância dessa praça é que, na época das grandes
navegações, ela era a “porta de entrada” da cidade usada pela realeza! Então
tudo é grandioso e imponente!
Seguindo o passeio pela Rua Augusta, paramos em alguns
lugares/lojas. Um que merece destaque é a Casa Portuguesa do Pastel de
Bacalhau! O que a torna diferente? Simples, eles colocam Queijo Serra da
Estrela dentro do bolinho! Aff... Não comprei um para mim, não, mas roubei umas
mordidas... Delícia, recomendo!
Continuamos as andanças até o Elevador de Santa Justa, mais
um miradouro da cidade! Não subimos, afinal, já tivemos uma vista fantástica no
palácio (de onde, inclusive, conseguimos ver o elevador). Mas o bacana de vê-lo
é sua estrutura: ele é todo em aço sólido, totalmente vertical, projetado por
um dos aprendizes de Eiffel (logo, tem semelhanças à torre de Paris).
Voltamos a subir as ruas em direção às ruínas do Carmo. No caminho
passamos pelo Café A Brasileira (não achei nada de mais, estava lotado e tinha
uma fila não só para ser servido, como também para tirar foto com a estátua de
Fernando Pessoa) e chegamos às Ruínas. A história: lá ficava a Igreja do
Convento de Santa Maria do Carmo, fundada em 1389. Em 1755 houve um grande
terremoto que destruiu boa parte de Lisboa, inclusive a igreja. Hoje conservam
sua base estrutural, como se fosse um memorial ao terremoto, e montaram o Museu
Arqueológico do Carmo. Vale MUITO a pena a visita!
Terminamos o tour com chave de ouro... Lembram do famoso “pastel
de Belém”? Então, o nome do doce é Pastel de Nata! E não, o melhor da região
não é o de Belém. Ok, ainda não comi o de lá, porém, pelo que tenho lido, pelo
que o pessoal tem falado, pelo que provei, e pelo movimento que vi, o melhor é
o da Mantegaria Fábrica de Pastéis de Nata (Rua do Loreto, nº 2). Comemos 2, e
levamos alguns para casa!!
Clara, escrevendo
sobre o dia 23 de novembro de 2016.
PS: Pessoal, quem for
deixar comentários por favor marque a opção “Enviar por e-mail os comentários
de acompanhamento para...”, pois estarei respondendo no próprio campo de
comentários do post, ok?
Que bacana!!! Aproveite mtoooo Clara!!! Ahh...e o pastel de "Belem" é mtooooo bom tb!!
ResponderExcluirE ja que esta provando coisas diferentes..rs... coma um "bifana" (pão com carne de porco mega..ultra fina) mas tem que ser do "Bifanas"!!! Bjooo
Carne de porco?!? Pegou pesado... Mas ok, vou procurar!
ExcluirVocê bebendo vinho, que chique!
ResponderExcluirE sim, o sotaque de Portugal é bizarro.
kkk
Estou aprendendo a beber vinho, aos poucos... Só tinto que não desce de jeito nenhum!!
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