quinta-feira, 24 de novembro de 2016

Vamos conhecer Lisboa?


Antes de qualquer coisa, preciso fazer um comentário: eu não sei falar português, muito menos entender!! SÉRIO!!! Os portugueses falam MUITO rápido, com um sotaque MUITO carregado! Já era para eu ter comentado isso antes... Gente, não sei explicar... Se você for em lugares turísticos, CLARO, eles falarão com vocês de forma calma, devagar, e você estará bem! Mas estou vivenciando o dia a dia, então eu estou tendo contato com portugueses de lugares não turísticos... Diversas vezes vieram falar comigo sobre, sei lá, qualquer coisa, e o pessoal aqui teve que traduzir para mim! HAHAHAHAHA O mais hilário é ver como minhas sobrinhas “mudam a chave” quando conversam com portugueses. Elas literalmente mudam o tom, as palavras, o sotaque... Ou seja, mais uma prova que realmente é outro idioma!

Ok, já desabafei! Agora vamos para o tour do dia? Começamos pegando um comboio (trem) que liga Cascais a Lisboa! Se for um dia de sol – o que estava, apesar do frio – a viagem é LINDA! Isso porque o trem, ou melhor, comboio vai margeando o mar... É bem bonito!

Chegando em Lisboa, a primeira coisa que fizemos foi fazer um lanche/almoço para durar o dia inteiro. Então fomos ao Time Out Market! Fica bem em frente à estação Cais do Sodré (onde o comboio “termina/começa”). É um mercado com diversas opções de comidas. Muito bacana! A comida escolhida? Fui provar o tal do Prego (pão com carne, rsrsrs). Claro que a bebida teve que ser um vinho português, já que estávamos comendo uma comida típica... Gostei! Tudo muito bom e saboroso!

De lá, fomos direto ao Castelo de São Jorge. Não tem jeito, é a parada obrigatória de quem vai conhecer Lisboa, especialmente no primeiro dia, e melhor ainda em um dia de sol. Era ali que o rei de Portugal morava quando o Brasil foi descoberto! Além do marco histórico que o castelo representa, tem dois pontos imperdíveis que o torna um local que TEM QUE IR. Primeiro é a vista: uau! Como o castelo fica em um dos sete morros de Lisboa, tem uma vista linda do rio Tejo, Cristo Rei e da Ponte 25 de abril! O segundo ponto é a Câmera Obscura. Tentando explicar de forma resumida (e copiando um pouco a descrição oficial), é um sistema ótico de lentes e espelhos, projetado em um grande “negócio” branco (esqueci o nome) que faz com que você tenha uma vista de 360º de Lisboa! Enquanto vemos cada item, vão explicando a representatividade ou história do ponto em questão! São 20 minutos de explicação que valem muito a pena! Lembram o que falei lá em cima sobre o português de Portugal? Eu vi a apresentação em inglês... entendi tudo! HAHAHAHA

 

Depois fomos descendo as ruelas – este é outro ponto importante de Lisboa, ir descobrindo o que tem nas ruas – até a Catedral da Sé de Lisboa. Linda igreja, toda quadrada, com fachada estilo românica. Para mim, o mais interessante da catedral é o fato dela ser TODA de pedra. Por dentro, o curioso é que você tem um “canto” em azulejo, outro em madeiras, outro com um vitral bem bonito... Enfim, estilos diferentes dentro de um mesmo local.

Seguimos nossa descida, desbravando a cidade, até chegarmos na Rua Augusta – rua de pedestres, com diversas lojas e cafés bem bacanas. Mas antes de curtir a Rua Augusta, a ideia era ter uma ótima visão da Praça do Comércio: o arco imenso da Rua Augusta, com a fonte linda da praça, e diversas decorações de Natal (que eu amo!)! A importância dessa praça é que, na época das grandes navegações, ela era a “porta de entrada” da cidade usada pela realeza! Então tudo é grandioso e imponente! 

Seguindo o passeio pela Rua Augusta, paramos em alguns lugares/lojas. Um que merece destaque é a Casa Portuguesa do Pastel de Bacalhau! O que a torna diferente? Simples, eles colocam Queijo Serra da Estrela dentro do bolinho! Aff... Não comprei um para mim, não, mas roubei umas mordidas... Delícia, recomendo!

Continuamos as andanças até o Elevador de Santa Justa, mais um miradouro da cidade! Não subimos, afinal, já tivemos uma vista fantástica no palácio (de onde, inclusive, conseguimos ver o elevador). Mas o bacana de vê-lo é sua estrutura: ele é todo em aço sólido, totalmente vertical, projetado por um dos aprendizes de Eiffel (logo, tem semelhanças à torre de Paris).

Voltamos a subir as ruas em direção às ruínas do Carmo. No caminho passamos pelo Café A Brasileira (não achei nada de mais, estava lotado e tinha uma fila não só para ser servido, como também para tirar foto com a estátua de Fernando Pessoa) e chegamos às Ruínas. A história: lá ficava a Igreja do Convento de Santa Maria do Carmo, fundada em 1389. Em 1755 houve um grande terremoto que destruiu boa parte de Lisboa, inclusive a igreja. Hoje conservam sua base estrutural, como se fosse um memorial ao terremoto, e montaram o Museu Arqueológico do Carmo. Vale MUITO a pena a visita!


Terminamos o tour com chave de ouro... Lembram do famoso “pastel de Belém”? Então, o nome do doce é Pastel de Nata! E não, o melhor da região não é o de Belém. Ok, ainda não comi o de lá, porém, pelo que tenho lido, pelo que o pessoal tem falado, pelo que provei, e pelo movimento que vi, o melhor é o da Mantegaria Fábrica de Pastéis de Nata (Rua do Loreto, nº 2). Comemos 2, e levamos alguns para casa!!

Clara, escrevendo sobre o dia 23 de novembro de 2016.
PS: Pessoal, quem for deixar comentários por favor marque a opção “Enviar por e-mail os comentários de acompanhamento para...”, pois estarei respondendo no próprio campo de comentários do post, ok?




4 comentários:

  1. Que bacana!!! Aproveite mtoooo Clara!!! Ahh...e o pastel de "Belem" é mtooooo bom tb!!
    E ja que esta provando coisas diferentes..rs... coma um "bifana" (pão com carne de porco mega..ultra fina) mas tem que ser do "Bifanas"!!! Bjooo

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  2. Você bebendo vinho, que chique!
    E sim, o sotaque de Portugal é bizarro.
    kkk

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    1. Estou aprendendo a beber vinho, aos poucos... Só tinto que não desce de jeito nenhum!!

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