Começaríamos o dia com as Catacombs of Paris. Até antes de
começar a planejar a viagem, confesso que nunca tinha ouvido falar disso. Depois
que comecei a ler alguns blogs, achei no mínimo curioso: túneis situados a
vinte metros da superfície, que datam da época romana e foram perfurados para a
extração de pedras utilizadas na construção de Paris. Entre 1786 e 1814 os
ossos de “moradores” de alguns cemitérios “superlotados” foram transferidos e “instalados”
nestas galerias que imediatamente foram chamadas de Catacumbas, como as de
Roma. 2km desses túneis são abertos ao público, então ficamos curiosos para
ver. Chegamos lá 10:30h (o local abria 10h) e a fila já tinha dobrado o
quarteirão. Ficamos na fila, afinal, achamos que não deveria demorar muito... Pois
bem, esqueçam fila da torre Eiffel, Museu do Luvre ou torre de Notre Dame...
Aqui ficamos 40min e só demos 20 passos (pequenos), sem exagero! Quando fomos
investigar, parece que só podem ficar 200 pessoas por vez lá embaixo, então
demora. Desistimos, claro...
Fomos para o Montparnasse Tower. Apesar de ninguém em Paris
gostar dela, pois a arquitetura do prédio foge dos padrões arquitetônicos do
século XIX que domina e uniformiza a cidade. Além disso, as novas construções
respeitam certos critérios como a altura máxima de 6 andares, o que essa torre
não seguiu (ela possui 56 andares). Porém, além dela ter uma ótima vista da
cidade, nela você consegue ver a torre! Por isso eu acho que vale bastante a
pena visita-la!
De lá fomos almoçar em uma creperia conhecida como a melhor
da cidade, Ty Breizh. Uma delícia, especialmente o crepe doce de Amarena!
Fenomenal, indescritível!
Próxima visita foi ao museu Rodin. Antes de qualquer coisa,
não sou nem um pouco entendida de artes, histórias ou coisas similares. Então eu
gosto ou não gosto simplesmente de acordo com o que me agradou ou não. E eu amei
o museu Rodin! Ele deve ter umas 15 ou 20 esculturas espalhadas pelo jardim e
uma parte interna explicando um pouco sobre o processo de restauração, bem
bacana! E os famosos “O pensador” e “Porta do Inferno” estão lá!
Seguimos o passeio na cidade indo para o Museu des
Invalides / Musée de l'Armée. Apesar de sabermos que o museu em si conta as
histórias das guerras francesas (e do mundo), acabamos indo apenas para a tumba
de Napoleão (por causa do tempo e do cansaço). A capela onde a tumba fica,
junto com outras tumbas não menos suntuosas, é bem grande e bonita. O curioso é
que a de napoleão fica em um nível um pouco mais baixo, “forçando” as pessoas se
curvarem para vê-la e, assim, “prestarem respeito”. Diz a lenda que quando
Hitler dominou Paris, quis ver a tumba. Porém, para evitar ter que se curvar, mandou
instalarem espelhos para que ele pudesse vê-la no mesmo nível em que estava!
Fomos então para Le Jardin du Luxembourg, que estava
lotado, não só de turistas como também de estudantes (tendo aula!!!), famílias,
crianças, namorados... realmente é um local muito agradável para sentar e “perder
tempo”, e foi exatamente isso que fizemos! Passamos um tempão vendo as crianças
brincarem com os barcos de madeira (que são alugados lá mesmo) ou vendo o
movimento como um todo.
Depois tentamos ir no Pathéon (onde, dizem, tem uma boa
vista da cidade), mas já estava fechado. Então tivemos a ideia de comprar vinho
e queijos em qualquer mercado e comer na margem do rio Sena. Foi ótimo, compramos
vinho e queijos super baratos (para o padrão Brasil), fomos para a ilha onde
fica Notre Dame e descemos para um “calçadão” que fica no nível do rio. Tinham várias
pessoas lá (grupos de amigos e/ou namorados), encontramos um local que não
fosse muito afastado ou escuro e sentamos. Foi maravilhoso, recomendo a TODOS
fazerem isso! Teve apenas um pequeno susto. Logo depois que sentamos, um grupo
de 3 amigos que estavam do nosso lado começaram a se organizar para saírem. De repente
um deles se desequilibra e começa a cair no rio! Isso mesmo! Demorou um pouco
para cair a ficha, até achamos que ele estava brincando, e quando percebemos o
desespero dos amigos tentado segura-lo, Dan foi ajudar! Loucura!
Depois fomos jantar algo mais “consistente” e comer fondue
de sobremesa. Fomos para o Quartier Latin (que lugar divertido) e entramos em
um restaurante que, infelizmente, eu não me lembro o nome. Pedimos um salmão:
HORRIVEL, cheio de espinha e não tinha gosto de salmão! Acabamos pedindo a
conta e comendou fondue em outro local (que também não estava muito bom, e eu
também não peguei o nome)...
Clara, escrevendo
sobre o dia 27 de outubro de 2015.
PS: Pessoal, quem for
deixar comentários por favor marque a opção “Enviar por e-mail os comentários
de acompanhamento para...”, pois estarei respondendo no próprio campo de
comentários do post, ok?
Adoro essa parte não convencional das viagens, mandaram muito bem ;)
ResponderExcluirTentamos sempre fazer as duas coisas: ir nos lugares "obrigatórios" e descobrir lugares interesantes porém menos "populares", rsrsrs!
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