quinta-feira, 29 de setembro de 2022

Turismo em Pokhara e Compras

O foco do dia hoje foi turismo, conhecer os principais pontos da cidade.

Começamos indo até a estátua de Shiva, Shiva Statue Pumdikot. Ela fica localizada no topo de um monte (Pumdikot Viewpoint) ao sul de Pokhara, a 1500m do nivel do mar. Ela foi construída na Índia e depois levada para Pokhara. Ela é a segunda maior estátua de Shiva do Nepal. Existem duas formas de ir até ela, fazendo uma trilha (só subida, que leva +/- 1 hora) ou de carro até um ponto, seguido de uma subida de escadas que leva uns 15 minutos. Como o grupo é grande, queríamos ver várias coisas, e meu cox segue incomodando, escolhemos a segunda opção. A estátua é linda, e todo o complexo é maravilhoso, cheio de detalhes que compõe as referências a Shiva. O que eu fiquei incomodada é que a estátua fica de costas para Pokhara. Acho que seria mais interessante se ficasse de frente, como se cuidasse da cidade...

Enfim, de lá fomos para World Peace Pagoda /  Templo da Paz / Shanti Stupa, que é Templo Budista-Tibetano. Primeiro um comentário: não sei dizer porque chamam de pagoda ao invés de estupa, uma vez que trata-se de um templo budista... Mas, é o nome que está inclusive em uma das placas lá! Fiz uma pequena pesquisa e tudo indica que Shanti Stupa significa Peace Pagoda... Nepal tem 2 das 8 Peace Pagodas do mundo, a Shanti Stupa de Lumbini (cidade onde Buddha nasceu) e essa de Pokhara. Assim como a estátua do Shiva, essa última, a que fomos, fica no topo de um monte, o Anadu, a 1100 metros do nível do mar. De lá, é possível ter uma vista privilegiada da cidade de Pokhara, da estátua do Shiva, do lago Pewa e, DIZEM (não consegui ver) de parte da cordilheira do Himalaia, especificamente as montanhas Annapurna. O acesso é equivalente ao da estátua de Shiva: a pé, fazendo uma trilha (só subida, que leva +/- 1 hora) ou de carro até um ponto, seguido de uma subida de escadas que leva uns 15 minutos. Ao chegar lá dá para sentir uma energia tão boa, uma serenidade maravilhosa. Não é permitido falar alto e tem que tirar os sapatos para poder circular. Eu amei o lugar!!!

Depois voltamos para Pokhara e fomos explorar o outro trecho do Lakeside, agora beirando o lago. Começamos a partir do Phewa Taal Boating e seguimos até The Juicery Cafe, onde almoçamos (comida ok, mas não achei um bom custo-benefício). O caminho é uma delícia! Passamos por vários bares e hotéis, locais para alugar barcos ou pedalinhos para passear no lago, vimos de longe a ilha que tem um pequeno templo (não fui até lá, Lu e Nati foram e disseram que era bem mais ou menos). Algumas partes são mais bem cuidadas do que outras, mas não afeta em nada nem o passeio, nem a beleza do lugar! No caminho, paramos primeiro em um barzinho que pareceu interessante. Quando o garçom veio nos atender... O cara estava em outra dimensão, com certeza! Ele demorava séculos para responder, estava com o olhar longe... Rimos muito! Quando fomos pedir algo pra comer, descobrimos que naquele momento o lugar só tinha bebidas! Desistimos e seguimos nossa caminhada! Outra parada que vale um comentário aqui foi na Pokhara Disneyland. Isso mesmo que vocês leram! Nada mais é do que o parque da cidade, com roda gigante, um galpão com pista de patinação, bate-bate... Duas coisas hilárias foram as pinturas imitando os personagens da Disney e um brinquedo que apelidamos de tiroleza de ratos, pois a estrutura parecia de tiroleza, mas era uma roda que descia pelos cabos e a pessoa dentro tem que rodar... Como um rato!!! KKKKKK Ah, o tempo estava bom, mas em nenhum momento o céu abriu para vermos as montanhas da cordilheira... DIZEM que dá para ver inclusive refletidas no lago... Mas conseguíamos ver tanto a Shanti Stupa quanto a estátua de Shiva.

Voltamos para a parte mais central por dentro, pela rua principal, a Baidam Road. Essa rua tem tudo, lojinhas (lembrancinha de viagem, artesanato, roupas, o que você imaginar!), restaurantes, cafés, sorveterias, bares, pubs (os que fomos nós últimos dias ficam nessa rua) spas (sim, diversas opções de massagem), hotéis, albergues... Vale muito explorar essa rua, seja pra comprar, seja para conhecer! Seria uma Thamel arrumada, mais organizada e menor. Nós fizemos algumas comprinhas, e aqui vale fazer um comentário que era para ter feito desde Kathmandu: praticamente TUDO é negociável nessas lojas! NUNCA aceite o primeiro preço, e não se sinta mal por estar negociando pois realmente faz parte do jogo. Claro que tem alguns vendedores que são mais difíceis do que outros, mas sempre tem espaço pra baixar preço. Se a pessoa não baixar, pode sair da loja pois a probabilidade de encontrar essa mesma coisa em outra loja é grande (e muitas vezes o(a) vendedor(a) vem atrás perguntando quanto você quer pagar). Outra dica muito importante: o Nepal, especialmente Kathmandu, é a Meca para comprar roupas esportivas de tracking (entre outros esportes) estilo North Face. Vi um casaco muito bacana por USD 170,00 que no Brasil estava R$ 2.000,00. Falando de preços, Pokhara foi o lugar mais caro, depois Kathmandu e Patan. Bhaktapur foi o lugar mais barato!

Ficamos na rua até de noite, quando fomos para o barzinho High Tide Restaurant. Lugar bem mais ou menos, mas foi legal para fazer uma mini despedida. Depois voltamos para o hotel, jantamos e fui fazer mala. No final, Lu fez um alinhamento de chacras em mim... Amei!!!!

Clara, escrevendo sobre o dia 28 de setembro de 2022, quarta-feira. 

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