Bom dia, ou seria boa madrugada? Sim acordamos umas 4h da manhã, para pegar a van e voltarmos para Deli. Foram +/- 4h30min de viagem, dos quais acho que só consegui cochilar uns 30min (fiquei escrevendo pro blog, kkkkk).
Ao chegarmos no aeroporto vi como as coisas pode ser confusas. Assim como no Egito, só podem entrar no aeroporto quem tem cartão de embarque. Depois despachamos a bagagem e vamos para a segurança. Aqui, a confusão aumenta muito: tem que deixar todos os eletrônicos, incluindo cabos, expostos na bandeja (não pode estar nem em uma necessaire). Depois de colocar as coisas na bandeira, você vai para outro lugar pra passar pelo detector de metais (ou sei lá o quê). A fila de mulheres é imensa e é diferente da dos homens (além de ter menos portais). Aí você volta pro lugar onde suas coisas passaram, e espera. Continua esperando. Nem os próprios guardas / funcionários se entendem. A bolsa passa várias vezes seguidas pela máquina, você não entende o motivo, tentar falar / explicar e é completamente ignorada, sem contar que parece que eles precisam tocar em tudo! O saldo é que teve gente do grupo cujas calcinhas ou dinheiros "sumiram"...
Ah, esqueci de comentar: SEMPRE antes de entrar nos hotéis, ao menos todos que fomos até agora, precisamos passar todas as bolsas e malas pelo detector de metais, assim como nós mesmas. E isso SEMPRE que entrar, independente se foi a primeira vez no hotel ou se você saiu por 5 minutos!
Voltando para o aeroporto, entramos na sala de embarque e fui no KFC pegar um frango. Que desespero... O único frango que eles disseram que não era apimentado (o popcorn) era MUITO apimentado. Eu não consegui comer praticamente nada! Provei um pedacinho, morri! Coloquei catchup, peguei outro pedacinho, morri mais ainda, então desisti do frango e fiquei só na batata-frita. Embarcamos, avião demorou para decolar (não sei o motivo, estava ouvindo música). O voo teve duração de +/- 2 horas, consegui dormir um pouco, ainda bem!
Chegamos em Veranasi, estávamos em cima da hora de ver a cerimônia no rio Ganges. Deixamos as malas no hotel (nem subimos para os quartos), pegamos um tuk tuk, que foi em alta velocidade até chegarmos no lugar perto do rio. De lá, fomos andando até a margem do rio Ganges, onde pegamos um lugar maravilhoso para ver a cerimônia. Parecíamos VIP, com um lugar na sacada em frente à cerimônia! Mas antes de falar dela, preciso falar sobre a jornada...
Definitivamente posso dizer que encontrei a Índia estereotipada. Tudo o que se pensa e se fala, foi possível ver e vivenciar: um milhão de pessoas, tudo junto e misturado em um trânsito realmente caótico, pessoas na contra mão é normal, sinal vermelho é enfeite, vimos várias vacas simplesmente andando ou paradas no meio da rua, assim como cachorros, MUITO lixo, pessoas jogando lixo na rua apwnas "porque sim", homens fazendo xixi na rua, buzinas... Ah, as buzinas... Acho que daria um capítulo a parte pois desde Deli você percebe que é cultural, mas aqui em Varanasi atinge um outro nível de buzina e intensidade! O guia local, Daya, falou antes de sairmos do tuk tuk que era para encarnarmos a leoa, que não poderíamos ser gentis ou cuidadosas se não seríamos atropeladas, que é necessário ter atitude e simplesmente andar. Chegando à margem do rio, perto da cerimônia, passamos por alguns Sadhus: devotos de Shiva que renuncian aos bens materiais para buscar a iluminação espiritual, vivem de doações, cobrem seus corpos com cinzas (sem roupa alguma) e são respeitados como santos e sábios. Eu tinha visto fotos, mas não me lembro de te-los visto ao vivo.
Em relação à cerimônia Ganga Aarti, ela é bem parecida com a do Nepal. Todo dia é feita uma pequena ao nascer do sol, e no pôr do sol uma completa com sete sacerdotes e com o lugar lotado! Essa cerimônia é uma expressão de devoção, gratidão e reverência ao rio Ganges, considerado sagrado e uma deusa viva chamada Ganga. Os sacerdotes realizam a cerimônia usando diversos itens e instrumentos como a água do Rio Ganges para a purificação dos devotos, os mantras e os shankh (cochas), que são entoados para favorecer a imersão e meditação, incensos para realizar a purificação do ambiente, lamparinas com fogo para simbolizar a luz divina, e oferendas de flores que são levadas ao rio. A cerimônia é linda, impactante, intensa, mas confesso que do meio pro final eu fiquei mais incomodada com a poluição sonora (sinos tocando nas estruturas, sinos nas mãos dos sacerdotes, tambores, mantras sendo cantados, o shankh sendo tocado, as pessoas, a música da cerimônia ao lado... Mas valeu muito a pena!
Na volta, passamos pelo mesmo trânsito caótico, chegamos ao hotel, pedi uma comida no quarto e fui dormir.
Clara, escrevendo sobre o dia 16 de março de 2025
"Ao chegarmos no aeroporto vi como as coisas pode ser confusas" -- podem no lugar de pode
ResponderExcluir"Depois de colocar as coisas na bandeira" -- bandeja no lugar de bandeira
" pessoas jogando lixo na rua apwnas" -- apenas
Roubo de dinheiro até "entendo", mas de calcinha é foda. Homem é bizarro em qualquer lugar do mundo.
Parece mais confuso que o Egito . Lembrei da vistoria na entrada do hotel . Você vai ter muito o que contar , pessoalmente será mais legal rsrs , bjs . Procure comer
ResponderExcluirE descanse
Varanasi tem sedas e tecidos bons muito baratos
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