quarta-feira, 19 de março de 2025

Rumo à última cidade

Hoje foi praticamente o dia inteiro focado no deslocamento para a última cidade que visitaremos na Índia. Acordamos 03:30 da manhã (acho que foi o dia que acordamos mais cedo), pois o voo para Deli foi às 6h.

Chegando em Deli, pegamos um Uber e fomos ao Fig at Malcha para comer um brunch. Pensem em um lugar sensacional! Lembram que eu escrevi que sempre temos algum tipo de problema em todos os restaurantes? Isso não aconteceu aqui! E, além disso, a comida estava espetacular! Depois passeamos pelo bairro, que seria tipo Jardins de São Paulo, e visitamos um estúdio de Yoga sensacional!


Voltamos para o aeroporto e pegamos o segundo voo, desta vez para Dehradun. Pegamos uma Van e fomos até o destino final, Rishikesh. A cidade fica a beira do Rio Ganges, perto da cordilheira do Himalaia. Além disso, ela é conhecida por ser a capital mundial da Yoga! Uma curiosidade sobre a cidade: existe uma lei que a torna vegetariana e não alcoólica. Nenhum estabelecimento pode vender álcool, ou mesmo comidas como carne e frango.

Ao chegarmos no hotel, ficamos maravilhadas pela estrutura. Definitivamente, o melhor de toda a viagem, com quartos novos e espaçosos, excelente atendimento, 2 cachorros lindos que fazem parte do hotel (sim, eles estão aqui justamente para receber e dar tranquilidade aos hóspedes) e uma vista espetacular para o rio Ganges! Deixamos as coisas no quarto, participei rapidinho de uma reunião / comunicado  do trabalho e voltei para o terraço, pois eles foram fazer a cerimônia do fogo aqui também. Melhor explicando, o hotel também faz todos os dias, no pôr do sol, a cerimônia de Ganga / río Ganges. Estava fazendo uma correlação pra Gui, é como se fosse o Ave Maria às 18h do hinduísmo. 


Terminada a cerimônia, fomos para o Kirtan Festival Rishikesh. De acordo com o Copilot, trata-se de "um evento espiritual que reúne pessoas de todo o mundo para celebrar a devoção através do canto e da dança. Os participantes têm a oportunidade de se imergir no canto coletivo e na dança, experimentando uma profunda conexão com o divino". Quando chegamos, estava iniciando o canto / mantra de Hare Krishna. Foi bem bacana! Me lembrou um pouco o exercício que fizemos lá no Nepal, assim como também me transportou à energia e o bem estar que eu sinto quando estou no meio da pipoca do Carnaval de Salvador (juro)... É que começa lento, introspectivo, individual, e aos poucos o mantra vai acelerando e se tornando algo a ser cantado em coletivo, em comunidade, muito bom! 


Depois voltamos ao hotel pra jantar. E aqui uma outra curiosidade do hotel: por política, eles são veganos!!! Resultado, comi massa... 

Clara, escrevendo sobre o dia 18 de março de 2025

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