Mais uma vez o dia começou cedo, muito cedo, muito cedo mesmo! Saímos do hotel 06h da manhã pois às 06:30 tínhamos uma aula de Yoga, focado em respiração.
A aula foi na casa do guru Satish GuruJi, e foi ele mesmo quem a conduziu. Confesso que tive um pouco de dificuldade para entender ele, mas uma coisa interessante que ele comentou é que todo mundo costuma respirar melhor de um lado da narina, mas esse lado muda devido a diversos fatores relacionados ao corpo da pessoa. Terminada a aula, tivemos um café da manhã vegano e orgânico. Eu comi umas frutas e um biscoito bem bom!

Saímos de lá e começamos o tour por Jaipur. Primeiro passamos pelo Paço de Água Panna Meena Ka Kund, um baori (poço em degraus), construído no século XVI, esse poço era essencial para o armazenamento de água durante todo o ano. Além de sua função prática, o local servia como um ponto de encontro para os viajantes e uma área de descanso para aqueles que passavam pela região. Ele é bem bacana, com várias escadas simétricas que levam até a base do poço, cujo nível de água pode variar a depender das chuvas. Hoje não é mais possível descer as escadas, assim como a água não é mais potável.

Próxima parada foi Amber Fort. Ele foi construído em 1592 para ser moradia do imperador. Fica no topo das colinas que rodeiam a cidade de Jaipur, podendo subir até ele de jipe ou de elefante. Nós fomos de jipe, claro! Nas colinas, na verdade, existem 3 fortalezas construídas e com conexões entre si via passagens secretas, mas só exploramos a Ambar. Sua muralha é a 3a maior do mundo, com 12km. As edificações foram construídas por diversos imperadores ao longo do tempo, até que no século 18 o então imperador resolveu construir sua moradia em Jaipir, a atual Palácio da Cidade. O lugar é muito bonito e tem uma vista linda para um lago artificial.

A parada seguinte foi justamente no Palácio da Cidade. Construído entre 1729 e 1732, ele servia como casa real e sede administrativa dos governantes. Hoje ele continua sendo a residência da família real de Jaipur, porém, uma parte dele está aberto para visitações, abrigando um museu, restaurante e pode ser alugado para realização de eventos. O lugar é bem bonito, mas achei o museu bem fraco.
De lá, fomos almoçar no Bardari Restaurant, que fica no próprio Palácio. O restaurante é lindo, tem várias opções de comida, mas o atendimento é PÉSSIMO. Aqui faço um adendo: atendimento em restaurantes na Índia é ruim como um todo, SEMPRE teve algum erro como entregarem prato errado ou cobrar algo errado na conta. Mas o Bardari conseguiu superar todos que fomos até agora. Os garçons demoravam de nos atender, eles esperaram 20min para informar que os pratos solicitados não tinham mais, entregou prato sem trazer talher e, ainda assim, a gente teve que ir lá pega-los... Enfim, bem caótico.
Passamos bem rápido por Jaipur Boutique Carpet, uma loja / fábrica de tecidos e tapetes. Estávamos todos cansados, nem ouvi direto as explicações que eles fizeram sobre a tecelagem...
Terminamos o dia indo para o Birla Temple, um templo hindu construído com mármore branco em homenagem ao deus Vishnu (o Ser Supremo, deus da conservação) e à deusa Lakshmi (deusa da prosperidade, riqueza, fortuna, poder, beleza, fertilidade e prosperidade). Além da construção, o lugar onde ele está é muito bonito! O curioso é que em uma das faixadas tinham imagens de outros deuses ou santos de outra religiões, como Jesus Cristo!
De lá, voltamos pro hotel. Karen (minha roommate de Jaipur) e eu pedimos comida no quarto e fomos dormir!
Clara, escrevendo sobre o dia 13 de março de 2025
Ainda bem então que teve a meditação no início do dia pra poder aguentar o caos do restaurante de boas. kkk
ResponderExcluirKkkkk, deve ter sido programado mesmo...
ExcluirLinda foto você meditando !!’ ❤️
ResponderExcluirOwnn, obrigada! Credito da fotógrafa (não sei quem foi).
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