segunda-feira, 5 de dezembro de 2016

Sobre a Aurora Boreal (informações gerais)


Não sou nenhuma especialista, nem estudiosa do assunto. Porém, vou compartilhar aqui o que aprendi tanto enquanto eu montava a viagem, quanto enquanto eu estava em Tromsø!

O site Andarilhos do mundo (http://andarilhosdomundo.com.br/2013/03/como-ver-a-aurora-boreal/) explica muito bem sobre o fenômeno. Porém, segue abaixo um pequeno resumo do que eu entendi.

A aurora acontece quando alguns gases solares (originados de explosões internas) se soltam do sol e chegam até a terra. O normal é que o campo magnético da terra proteja o planeta para evitar que esses gases entrem na nossa atmosfera. Porém, dependendo da incidência, os gases solares conseguem “empurrar” o campo magnético e o rompem, conseguindo, assim, entrar na atmosfera. Cada cor da aurora é a reação química do raio solar com determinado gás da terra (oxigênio, nitrogênio...), e a “dança” da aurora depende da velocidade na qual os gases conseguem se soltar do sol.

Um dos grupos com quem eu fiz o tour acompanham 4 indicadores da aurora:

Previsão do tempo: o céu não pode estar nublado, caso contrário conseguimos ver o fenômeno.

KP-index (global geomagnetic storm index): informa o quão forte/longe a aurora pode ser vista. Tromsø é um dos pouquíssimos lugares que pode observar a aurora com o KP zero. A Islândia, por exemplo, só vê a partir do KP 2 ou 3.

Velocidade dos gases: consegue identificar se teremos “dança” das luzes!

Campo magnético terrestre: Se estiver norte, o campo está funcionando e não tem Aurora. Se sul, o campo foi rompido.
Algumas curiosidades:

·        A Aurora pode ser vista de setembro a abril (quando se está mais escuro), mas os melhores meses são outubro e março. Isso porque bem tarde já tem a escuridão do inverno e não tem a claridade da neve para “atrapalhar”.

·        É melhor ir na lua nova, para que o céu esteja mais escuro.

·        Ela não pode ser fotografada por câmeras automáticas. Existem algumas configurações específicas que precisam ser ajustadas.

·        Um dos guias comentou que nos últimos 20 anos, sempre que se teve um índice KP de 7 ou mais, houve um terremoto de grande impacto na terra.

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