Gente, hoje o dia foi muito movimentado, para ver atrações esperadas e outras, digamos, divertidas!
Acordamos relativamente cedo (7h) e fomos tomar café da manhã no Café Winkel 43. 2 motivos simples: é um dos raros locais que abrem às 8h (na região próxima ao compromisso das 9h) e VÁRIOS sites e reportagens indicavam esse lugar como tendo a melhor torta de maçã da cidade! Enquanto comíamos nosso sanduíche, víamos literalmente TODAS as mesas pedindo a torta de maçã. Sim, às 8h da manhã, a galera comendo uma toreba de torta de maçã, pois a fatia era super bem servida e vinha com chantili em uma quantidade imensa!!! No final, decidimos por pedir uma para dividirmos, afinal, se não aguentássemos, levaríamos para comer mais tarde. Gente... Que torta maravilhosa!!! Muito boa!! Fomos comendo, empolgadas, e quando vimos, só tinha sobrado um pouquinho de chantili!!!!
Pagamos rápido e fomos correndo para o Museu de Anne Frank! Sim, comprei com quase 2 meses de antecedência. Na verdade, assim que fechei os dias em que ficaria em cada cidade, fui pro site do museu e vi que toda terça-feira eles liberam os novos ingressos para novas datas. Com isso, há quase 2 meses comprei os ingressos! Chegando lá, tinha uma pequena fila. Eles disponibilizam um áudio guia gratuito em português de Portugal. Vale a pena pegar, ele traz informações complementares às que estão expostas, além de trazerem áudio dos vídeos que ficam passando (com entrevistas e reportagens sobre Anne e a família). A disposição do museu é bem inteligente: primeiro vem pequenos trechos do livro e informações da família, especialmente de antes de terem que se esconder no anexo, aí quando chega no anexo / nos cômodos nos quais as 2 famílias ficaram escondidas, eles trazem mais informações sobre cada cômodo (porém sem áudio, o que dá uma sensação de respeito pelo local). No final, volta a ter informações finais sobre a família, publicação do livro e os desdobramentos do mesmo. Achei que a energia seria muito pesada, mas até que não foi TANTO assim. Mas é uma mistura de sentimentos estar lá, materializar o livro que li algumas vezes quando criança e, ao mesmo tempo, pensar que 8 pessoas ficaram confinadas naqueles cômodos sem poder olhar pela janela, sentir o sol ou o ar fresco, e ainda com racionamento de comida (e água, e luz, e medo de serem descobertos...). É muito impactante...
Saindo de lá, fomos na Igreja de Westerkerk. Trata-se de um edifício protestante datado do século XVII. A igreja é famosa por sua torre, a Westertoren, que com 85 metros de altura é a mais alta de Amsterdã. Dizem que a subida à torre é imperdível, pois se tem uma ótima vista da cidade. Porém, ela estava em obras e não era possível subir... Um fato interessante, " A igreja é mencionada várias vezes no diário de Anne Frank. Durante o tempo em que Anne e sua família se esconderam no Anexo Secreto, ela podia ouvir os sinos da Westerkerk, que lhe traziam conforto." (fonte CoPilot).
Depois seguimos andando pelo bairro de Jordaan, até chegamos ao Museumhuis Bartolotti. Não entramos no museu, até porque a intenção era ver a fachada curvada o prédio. É bem interessante! Passamos pelo Museum of the Canals (Não entramos devido ao tempo) e chegamos no Mercado de Flores (Bloemenmarkt). Não é primavera e mesmo assim mãe ficou absurdamente encantada (e eu também)! Muitas flores lindas e cheirosas, ficamos um bom tempo passeando e curtindo! Almoçamos em um lugar ali perto (bem ruim, nem vale a pena pegar o nome), e fomos em direção ao bairro De Wallen, que tem uma pegada mais medieval. No caminho, passamos em um Coffee shop para pegar um brownie especial. Foi bacana que primeiro fomos em um, bem mais ou menos, que tinham outros doces, além de sementes, flores e fumo em si. Aí ele nos levou para uma cafetería ao lado, que tinha brownie. Lá conversei com o cara, comentando que queria algo bem leve, ele foi mega gente boa, explicando as coisas e fazendo sugestões. Mãe aproveitou para comprar um café com leite. Sentamos na cafetería e ficamos observando e nos divertindo com os demais clientes. Cada um mais engraçado que o outro, além de um ar bem nebuloso, com cheiro forte (mas não a ponto de ficar desagradável).
Seguimos nosso passeio pelo Bairro da Luz Vermelha, para chegarmos em De Wallen. Outro passeio bem interessante. Aos poucos começam a surgir estabelecimentos vendendo shows, sex shops, lojas de camisinha (yesss, isso mesmo), lojas de lanches temáticas... Até que chegamos nos estabelecimentos em que as mulheres ficam nas janelas como vitrines, com as luzes vermelhas por trás. Como é muito diferente do que costumamos ver, passamos mais tempo ainda na região. Fomos até o Waag (edifício histórico construído em 1488, que originalmente servia como um dos portões da muralha medieval da cidade, e hoje funciona como um espaço cultural), passamos pelo De Wallen (que é misturado com o Bairro da Luz Vermelha) e seguimos para a Oude Kerk (Igreja Velha), é a igreja mais antiga de Amsterdã e um dos edifícios mais históricos da cidade.
Para entrar na igreja tem que pagar, então seguimos nossa caminhada até o National Monument / Memorial Nacional aos Mortos. Trata-se de um monumento que traz à memória mais de 100 mil mortos (judeus e outros perseguidos) do Holocausto Nazista. Ele fica bem na praça Dam, praça mais importante e central da cidade. Nela estão importantes edifícios, muitas lojas, restaurantes e cafés. Lá também fica o Palácio de Amsterdam / Royal Palace Amsterdam que, embora não seja a residência oficial do rei, o palácio é utilizado para eventos oficiais, como recepções de dignitários estrangeiros e cerimônias de premiação. Também fica na praça De Nieuwe Kerk (Nova Igreja). Ela estava fechada, então não foi possível entrarmos. Por fim, aproveitei para provar as "iguarias" da cidade: batata frita na Manneken Pis Nieuwendijk (não gostei... A da feira estava bem melhor...); stroopwafel na Stroopwafel #1 (HORRÍVEL, PÉSSIMO! não foi feito na hora, parecia que a massa já estava pronta fazia um bom tempo, horrível e caro); guloseima preta característica (o que não falta é loja de guloseimas tipo fini, provei a preta que faz sucesso aqui e é horrível, incomível).
Começamos a voltar para o hotel e no caminho passamos pela Beurs van Berlage, a mais antiga bolsa de valores em operação no mundo! Imensa, mas só vimos por fora!
Pegamos as mochilas, pegamos um trem, Vivi nos pegou na estação Javaplein e fomos jantar no restaurante The Harbour Club Amsterdam Oost. Foi a nossa despedida!! Restaurante bem gostoso (a comida MUITO boa mesmo!), mas com um atendimento péssimo... Depois voltamos pra casa de Vivi!
Clara, escrevendo sobre o dia 23 de agosto de 2024
Faltou postar fotos das compras no Bairro da Luz Vermelha :D
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