Tiramos a manhã para conhecer a capital!
Primeiro fomos até a prefeitura de Reykjavik (Radhus). Como ela ainda estava
fechada, não deu para ver o mapa em 3D que ela possui de toda a Islândia. Então
só demos uma volta do local, que é uma graça! De lá passamos pela frente da
Harpa (um prédio lindo, no qual funciona um centro multicultural) e fomos ver
de perto a escultura de aço que representa um barco Viking (Sun Voyager /
Sólfar Suncraft). Um dos símbolos da cidade, representa os barcos vikings que
chegaram na baia de Reykjavik (que significa “baia fumegante”). A escultura é
perfeitamente direcionada a posição do pôr do sol no dia do Solstício de verão.
Continuamos nosso tour pela cidade indo para
os dois pontos recomendados para se ter uma vista bacana da capital. O primeiro
foi Hallgrímskirkja (Igreja Hallgríms) a maior e mais alta igreja da Islândia,
é sem dúvida o símbolo mais fotografado de Reykjavík, podendo ser vista de
qualquer ponto da capital. Pagamos uma pequena taxa para subir a torre de
elevador – a vista da cidade é bem bonita, vale a pena. O segundo foi a Pérola
(Perlan): cúpula futurista de vidro, construída em 1991, fica no alto de cinco
tanques cilíndricos enormes que armazenam 24 mil toneladas da água aquecida
pelo poder geotérmico. No quarto andar tem um deque de observação grátis com
uma vista 360º sobre a cidade.
Depois nos despedimos da capital e começamos
nossa peregrinação pela Islândia. Iniciamos pela Cratera Kerið. Cratera
pequena, mas de com um lindo formato redondo, formada há 6.500 anos pela queda
de uma câmara de magma no final de uma erupção vulcânica. É cobrado uma pequena
taxa para ter acesso, mas vale bastante a pena visitar. O tom do “lago” formado
na cratera é um verde maravilhoso! Ficamos lá pelo menos uns 45 minutos dando a
volta ao redor do lago e depois descendo até ele (agua gelada!!!).
A segunda parada foi na cachoeira Gullfoss.
Não vou aqui comparar com outras maravilhosas que já vi como Niagara ou Foz do
Iguaçu, mas nem por isso Gullfoss deixa de ser linda e impactante, afinal, é
uma das maiores da Europa. Lá tem trilhas para você visita-la tanto por cima
quanto por baixo. Está última apenas Dan foi, pois estava molhando muito e eu
fiquei com receio de voltar a ficar gripada...
Terceira parada, acredito que um dos pontos
turísticos mais clássicos (se não o mais) da Islândia: a região dos Gêiseres. A
região geotermal é fascinante, cheia de fontes quentes, fendas cheias de fumaça
saindo, lama colorida em várias cores minerais, piscinas naturais cor de
turquesa incrustadas com sílica, e um gêiser que ainda “funciona” regularmente.
O Geysir “original” parou de “cuspir água”, porém Strokkur (A Batedeira) “espirra”
muita água a cada 5/10 minutos, mais ou menos. Cada erupção varia em tamanho,
então vale a pena esperar para ver algumas vezes. Enquanto estávamos no local,
ele jorrou água umas 6 vezes! Para quem não sabe, um geyser é um jato de água
que sai furiosamente da terra depois de um lençol freático entrar em contato
com rochas quentes ou lava vulcânica. A água vai aquecendo gradualmente e,
quando atinge determinada pressão, acaba por subir. Ver um geyser atualmente é
uma coisa consideravelmente rara, já que só existem mil deles no mundo todo.
Por fim, concluímos o tour de hoje no Thingvellir
National Park, local do primeiro parlamento do mundo. Trata-se de um vale em
uma fenda cercado por penhascos a leste e oeste, fica bem em cima da divisa das
placas tectônicas. Mesmo chegando quando o sol já estava se pondo, ainda foi
possível passearmos um pouco por lá. Muito bonito, com uma vista completamente
diferente do que estamos acostumados.
Comentários gerais sobre a Islândia: pelo
menos neste primeiro dia, tudo estava muito bem sinalizado. Mesmo que você não
tenha um GPS ou mapa, sabendo pelo menos em qual estrada encontra-se a atração
que você quer visitar, você conseguirá chegar. As estradas também estão
perfeitas. Ok, não arriscamos passar por nenhuma estrada secundária, muito
menos as “de rally” (todas que começam com um “F” antes da numeração). Mas
ainda assim, bem tranquilas e seguras de serem percorridas.
Dormimos na cidade de Borgarnes, para amanhã
darmos continuidade à maratona!
PS: total de quilômetros rodado: 283.
Clara, escrevendo sobre o dia 18 de outubro de 2015.
Que legal, as fotos do lugar ficaram ótimas. É bem bonito!
ResponderExcluirQual o carro vcs alugaram?
Nós alugamos um Mazda, 4X4 (acho q é esse o nome). Por tudo q pesquisei, por causa da época e possibilidade de neve, neste período quem for para o norte da ilha é recomendado q alugue um 4X4!
Excluir