domingo, 1 de setembro de 2024

Fechamento com chave de ouro

Sim, hoje é o último dia da viagem! Amanhã passarei o dia inteiro em aviões e/ou aeroportos... Então, claro, comecei o dia tomando café da manhã com Zã no Bo&Me, para comer o croassant maravilhoso de framboesa. Aproveitei para provar também o Brioche Sucre, pensem em um negócio bom... Aff!


A primeira visita do dia foi ao Museu Carnavalet, um dos mais antigos de Paris. Ele foi inaugurado em 1880 e é dedicado à história de Paris, desde a sua fundação até os dias atuais. Ele é muito bem montado, super interessante e possui diversas partes interativas! 3 partes me chamaram a atenção: logo no início, uma sala possui diversas placas, brasões, sinalizações antigas. Aí eles explicam que no passado ainda não tinha o nome das ruas, então esses objetivos nas frentes dos imóveis acabavam identificando as regiões. A segunda foi uma mesa com tela sensível imensa que mostra não apenas o tamanha de Paris ao longo dos séculos, como também seus dados (população, área, etc), monumentos, pontes... Muito interessante! Por fim, a terceira, já perto do final, é a fachada de uma joalheria do século 18, se eu não me engano, que foi literalmente transportada para dentro do museu! Ah, o melhor de tudo, o museu é gratuito!


Quando estávamos procurando um lugar para comer, passamos por uma loja muito fofa, a La Mouette Rieuse - Librairie. Pelo que entendemos, parece ser uma loja colaborativa, que não se restringe a livros. Ela possui itens super criativos e de muito bom gosto! Vimos coisas de París lá que não vimos em nenhum outro lugar. Recomendo passar lá, nem que seja para dar uma olhada! O almoço foi crepe, na mesma creperia em que jantamos na primeira noite. De lá, Zã voltou pra o hotel e Bibis, mãe e eu fomos para o Parc de la Villette / La Villette. No metrô pela primeira vez uns fiscais pediram para ver nosso bilhete de transporte. Voltando ao parque, nossa intenção de ir lá é porque foi o local onde, durante as Olímpíadas, as casas dos países ficaram. Na Paralimpíadas, só tinham 3: a da Colômbia (entramos, era pequena porém bem bacana), dos Países Baixos (estava fechada, mas para entrar precisava pagar € 10,00) e a da França (imensa, gigantesca, entrada gratuita, porém a fila para entrar estava igualmente enorme). A do Brasil já tínhamos visto que estava em outro local, bem longe... Aproveitamos para passear um pouco pelo parque.


Depois fomos rumo ao nosso último destino: Montematre. Zã nos encontrou lá e começamos a passear pelo bairro, subindo em direção à Basílica de Sacré Cœur / Basilique du Sacré-Cœur de Montmartre. Passamos pelo muro do "Eu te amo", pela loja de Amélie Polain, pelas ruelas como um todo... Chegando na Basílica, estava tendo um show bem na frente. Pelo que conseguimos entender, estava tenso algo como uma feira da fraternidade. Isso ajudou a deixar a chegada ainda mais emocionante, especialmente porque minha mãe nunca tinha ido lá. Ela já ficou embosbacada quando viu a Basílica, aí Zã a puxou até o topo da escada e a fez olhar para a vista. Quando mãe viu Paris pequena ali na nossa frente, foi uma super emoção, das quatro! Momento único mesmo, todo o contexto, o fechamento dessa viagem especial, o significado dela... Ficamos lá um tempo, só apreciando. Aí entramos na Basílica, onde também ficamos um tempo, agradecendo, e voltamos para a escadaria para ver o pôr do sol. Como estava nublado, não deu pra ver o sol em si, então acompanhamos o entardecer, que também estava bem bonito. De lá, fomos jantar em um restaurante ali perto chamado Le Poulbot. Gente, pensem em um restaurante bom? Longe de ser barato, mas como foi o jantar de despedida, resolvemos comer lá. Estava muito bem avaliado no Google e valeu cada centavo. Cada uma de nós comeu um prato e todas acharam suas comidas deliciosas, e as 2 sobremesas que pedimos também estavam igualmente maravilhosas! Foi, de fato, um fechamento com chave de ouro.


Para completar, na volta para o hotel, lembramos que não tínhamos visto a pira olímpica ainda. Pegamos o metrô até o Museu do Luvre e fomos caminhando até ela. Estava lá, acessa, porém estava baixa (lembrando que a pira, em teoria, é para imitar um balão e ficar com o fogo aceso "no alto"). Pelo que entendemos, como estava ventando muito, acharam mais seguro trazê-la para o solo. Perdeu um pouco o encanto, mas ainda assim foi legal vê-la.


De lá voltamos pro hotel e fizemos as malas. Como falei, o dia seguinte será apenas em avião e aeroportos, então nem escreverei nada..


Clara, escrevendo sobre o dia 31 de agosto de 2024

Planos frustrados

 Hoje era um dos dias para o qual eu estava mais animada: assistir a uma competição das Paralimpíadas! Ainda no Brasil, compramos para acompanhar um turno de natação. As arenas aqui estão super espalhadas, então buscamos algo que tivesse brasileiro(a) competindo e que não estivesse longe de nossa rota.


Tomamos café, nos arrumamos, coloquei minha linda blusa do Brasil e, quando fui ver os ingressos para identificar qual era a entrada da arena, a decepção: os ingressos eram para o dia anterior (quinta, o dia em que fomos para Giverny). Gente, fiquei super arrasada... Triste mesmo! Não sabíamos o que fazer... Como a arena fica em um dos pontos que queríamos visitar (La Défense), resolvemos ir lá pra ver o que seria possível fazer. Chegamos, e fomos primeiro na bilheteria. O pessoal falou que não tinha como trocar e que não tinha ingresso disponível pra comprar naquele momento (estava esgotado!). Então resolvemos ir na cara dura mostrar os ingressos na entrada. Ao dar erro, explicamos o que aconteceu, que os mesmos não foram utilizados, e perguntamos se poderíamos ao menos ver a arena. Nada feito... Entrei no site de vendas e de "resale", e nada disponível...


Nessa hora começou a chover, então refizemos o roteiro do dia e fomos para a Sainte-Chapelle. Lembro que já tinha ido lá mas, ainda assim, os vitrais são impressionantes! Lindos demais! No passado ela foi construída pelo rei Luiz IX para guardar relíquias da Paixão de Cristo, tais como a coroa de espinhos que supostamente foi usada por ele, fragmentos da cruz, etc.



De lá, seguimos para Conciergerie, prédio que serviu por muitos anos no passado como principal prisão da cidade e teve Maria Anroniera como a mais famosa priosioneira (foi onde ela ficou antes de ser executada). O prédio é bem grande e, como você recebe um tablet guia gratuito, tem muita informação e muita coisa para ser vista! Não sei se era nossa fome, mas chegou uma hora que cansou... Só que a chuva estava forte, então esperamos mais um pouco e, quando a chuva amenizou, saímos em direção ao local de almoço.


Bibis e eu comemos crepe no The Crêperie / La Crêperie (localização mega previlegiada, em frente à próxima visita, e crepe bom), e mãe e Zã comeram em outro lugar perto. Demoramos mais do que o esperado pois a chuva estava MUITO forte. Quando aliviou, fomos para o Panteão / Panthéon. Entramos e vimos o pêndulo de Foucault, uma exposição bem bacana das Paralimpíadas, e os mausoléus. Percebemos que, até o momento, só tem 4 ou 5 mulheres "enterradas" lá...


Depois fomos para a Saint-Étienne-du-Mont / Église Saint-Étienne-du-Mont, voltamos andando para passar pela Catedral de Notre-Dame de Paris, e fomos para Westfield Forum des Halles. Ali perto encontrei uma loja que amei, a ODStore. Gente, tem diversos chocolates e guloseimas diferentes!!! Não são itens normais que se encontra nos mercados! Passamos um tempão passeando lá! Depois mãe e eu comemos uma focaccia no mesmo italiano que jantamos no primeiro día (La Perla), e voltamos pro hotel.


Clara, escrevendo sobre o dia 30 de agosto de 2024

sábado, 31 de agosto de 2024

Jardim de Monet

Desde quando começamos a montar a viagem, minha mãe comentou que gostaria de conhecer uma cidade no interior da França, uma que desse pra fazer bate e volta de Paris. A escolhida foi Giverny!


Por diversos motivos, não compramos nada com antecedência. Como a cidade não está lotada, para nós deu certo comprar tudo nos lugares, porém, vi diversas recomendações de comprar o trem e o Jardim de Monet com antecedência para assegurar os horários e disponibilidades...


Enfim, acordamos cedo, comi meu croassant de framboesa, pegamos o metrô e fomos para a estação Gare Saint-Lazare. Lá, compramos o trem Gare Saint-Lazare - Vernon-Giverny (tínhamos visto com antecedência os horários, então chegamos faltando 15min pro trem sair). Pegamos o trem bem tranquilo e seguimos para Vernon, onde fica a estação mais próxima de Giverny. Deu pra cochilar um pouco pois são +/- 60min de viagem. Chegando lá, tem sinalizações pra ir até o ponto de ônibus para pegar o leva a Giverny. Também é possível ir de bicicleta (tem pra alugar bem na frente da estação), a pé (são uns 5km) ou um trem bem turístico, aqueles que parece de criança que fica rodando em shopping...


Pegamos o ônibus. Na ida já pagamos o percurso de ida e volta, pra ficar tranquilo. Eles disponibilizam os horários de ida e volta, bem fácil de se achar, e o ponto em Giverny é em um estacionamento que fica 10min caminhando até o jardim de Monet. Essa caminhada também é bem tranquila e sinalizada, não tem erro! Dá para aproveitar e conhecer o povoado durante a caminhada! Chegamos em Giverny por volta de meio dia, então almoçamos primeiro. Rodamos praticamente todo o povoado pra conhecer as opções e escolher onde almoçaríamos. Acabamos escolhendo um bem perto dos Jardins que era horrível... Meu peixe estava incomivel, sério!!! Fiz questão de dar um pedaço para cada uma, e foi unanimidade: além de não ter gosto, no final vinha o ranço do peixe. Tentei procurar o nome do restaurante no Maps, mas não encontrei.


Terminado o almoço, fomos para o Monet's Garden / Les jardins de Claude Monet à Giverny. É possível comprar pela Internet com horário marcado. Como não tínhamos comprado antecipadamente, pegamos uma fila bem grande. E por todo o tempo que estivemos lá (desde antes do almoço até entrarmos mo jardim) a fila não diminuía (entravam pessoas no jardim na mesma proporção que entravam na fila), uma loucura! Depois de uns 40 minutos na fila, conseguimos entrar no Jardim.


O jardim é lindo, realmente especial! Eu sei que virou cliché, mas de fato parece que estamos dentro de um quadro. Cada passo é um visual diferente, com flores completamente diferentes e espetaculares. Dentro da casa onde ele viveu, o que chama a atenção é a referência da cultura japonesa! Fora, São dois grandes Jardins, o que fica no mesmo terreno da casa e o que fica do ouro lado da rua (atravessa usando um pequeno túnel que liga os 2). O primeiro parece mais focado em flores, são milhares de estilos diferentes, e o segundo tem um lago com pequenas pontes e árvores super diferentes! O passeio é bem especial, ficamos um bom tempo por lá!


Ao chegarmos em Paris, pegamos um metrô e fomos direto para o Westfield Forum des Halles. É um shopping grande integrado a diversas linhas de trem e metrô e que possui um design bem diferente. Passamos no Monoprix para comprar algumas coisas de mercado (mas essa loja tem de tudo!), fomos jantar na crepería Coeur de Breich (o melhor lugar de crepe até agora), e fomos pro hotel. Zã e eu comemos um brownie de sobremesa (nada demais) e fomos dormir! 


Clara, escrevendo sobre o dia 29 de agosto de 2024

quinta-feira, 29 de agosto de 2024

Paralimpíadas - Abertura

 Oui queridos, abertura das Paralimpíadas foi no dia em que eu estou aqui na cidade! Maravilhoso, né? Tanto que vesti minha blusa linda do Brasil, que é a oficial do CPB (comitê paralímpico brasileiro) deste ano!


Hoje tínhamos alinhado de ser um dia mais tranquilo, sem hora pra acordar... Abrimos os olhos quando simplesmente deu vontade! Bibis e eu acordamos mais cedo que mãe e Zã, então fomos comer um crepe e caminhar um pouco nas redondezas. Depois nos encontramos com Fafá, que estava no café ao lado do hotel, e fomos para uma loja chamada "Normal". É uma loja que tem de tudo um pouco, com ótimos preços! Seria tipo uma Miniso, ou Daiso, com um leque maior de opções de intens. Bem bacana!



Quando Zã ficou pronta, ela pegou um crepe e fomos comprar as encomendas das sobrinhas (maquiagem). Primeiro fomos na Kiko, depois na Sephora. Gente, tudo caro... Ou melhor, tudo mais caro que o preço usual, provavelmente por causa da olimpíadas! Além disso, várias coisas não tinham mais nas lojas, ou não vendem mais na França, uma doideira. Nessa, ficamos um bom tempo em cada loja até conseguirmos identificar os melhorea produtos que tinham nas lojas dentro dos preços justos... Aff, demorou bastante! Quando terminamos, Bibis e eu fomos deixar as coisas no hotel enquanto Zã e mãe foram pro restaurante. 


Almoçamos pizza no Pizza Wawa. Pizza boa, focaccia também! De lá pegamos um metrô para irmos para a Av. des Champs-Élysées, pois sabíamos que parte da cerimônia de abertura seria por lá, então juntamos a vontade de passear na avenida com a curiosidade de ver a movimentação da cerimônia. Chegando lá, o primeiro impacto: um milhão de policiais circulando nas redondezas! Doideira, mas é verdade! Tudo com arma empunhada, andando de um lado para o outro. Segundo impacto: a avenida não tinha nenhum carro! Como parte estava interditada por causa da cerimônia, todo o trecho da avenida que liga o Arco do Triunfo até a Praça da Concórdia estava bloqueada para carros! Então foi uma experiência única poder circular no meio da rua!! Durante o passeio, entramos na Sephora (estava tendo uma música alta, uma zoação na loja, e acabamos entrando pra zoar também e comprar parte das encomendas que não tínhamos encontrado na outra) e na Longchamp (para providenciar outra encomenda).


Quando deu umas 17:30, fomos para perto da Praça da Concórdia, onde estava interditada para a cerimônia. Depois de perguntarmos pra trocentas pessoas (inclusive um grupo de repórteres da SportTv), achamos uma voluntária que nos explicou a situação: de fato seria dado acesso gratuito para o público para ver as delegações passarem (informação que Zã tinha lido antes), e que bastava entrar numa fila lá em não-sei-onde. Fomos para lá, pegamos a fila e entramos nessa parte gratuita!!! Yesss Começamos a rir, pois ainda no Brasil tínhamos visto que o ingresso para ver a abertura era €150,00, depois de um tempo ficou €450,00, então ver de graça, mesmo que só para ver as delegações, estava super no lucro! Onde ficamos tinham alguns telões, então dava para acompanhar a cerimônia lá na parte principal. Mas, de fato, foi muito bacana ver as delegações passarem e interagirem conosco!! Tinham alguns brasileiros próximos a nós, então imaginem a festa quando o Brasil passou... E todo mundo ao nosso redor entrou na onda, foi bem divertido! O legal é que, depois, o pessoal curtiu ficar gritando os nomes dos países, então fizemos isso para quase todos! Vários atletas vinham nos filmar, ou jogar brindes (bandeiras, chaveiros, pins..). Ficamos até o Japão, e então saímos e pegamos o metrô em direção ao Hôtel de Ville, onde estava tendo telões transmitindo a cerimônia. Ficamos um tempinho lá, porém, estávamos com fome (e a comida tinha acabado), então saímos pra comer e voltamos pro hotel.


Clara, escrevendo sobre o dia 28 de agosto de 2024

quarta-feira, 28 de agosto de 2024

Dia da torre!!

Hoje definitivamente foi o dia dela, o dia de vermos a Torre Eiffel de todos os ângulos, em todas a etapas do dia!


Começamos fazendo o passeio no Bateaux Mouch. Estava um sol lindo, um dia espetacular! Deu para curtir cada pedaço das margens do rio Sena e de forma tranquila pois o barco não estava cheio! Conseguimos de fato ver e apreciar a vista, os monumentos, fazer fotos, ou mesmo apenas ficar admirando. O passeio de fato muito agradável, valeu bem a pena, o ruim é que eu estava na esperança de ver as 10 estátuas de mulheres que fizeram história na França, porém, pelo que conseguimos entender da explicação do cara do barco, elas foram retiradas ao final das Olimpíadas. Uma pena, pois eu queria ver, especialmente a de Alice Guy (a primeira mulher a dirigir e roteirizar um filme de ficção no cinema francês).



Terminado o passeio, começamos a andar pelo rio Sena, passando primeiro pela Ponte Alexandre III (que está com diversas coisas das Paralimpíadas), Esplanade des Invalides e Hôtel des Invalides (ambos com acesso fechados por causa dos jogos). Nesse momento, Zã e Fafá pegaram um metrô em direção ao lugar em que iríamos almoçar, e Bibis e eu seguimos caminhando até lá. Andada longa, mas foi uma delícia! O almoço foi no Maison Sauvage Saint-Germain-des-Prés, não é barato mas é bem gostoso!


Em seguida aproveitamos para curtir o bairro de Saint Germain e ficamos explorando as ruas, vendo as lojas, mercearias, mercados... Só curtindo mesmo! No caminho, passamos e entramos na igreja Meridiano de Saint-Sulpice/ Église Saint-Sulpice (santuário da misericórdia) . Imensa! Imensa mesmo! Na frente tinha uma estrutura que eles chamaram de "clube dos voluntários". Pelo que entendemos das sinalizações, é um espaço de pausa dos voluntários das Olimpíadas e Paralimpíadas. Também passamos pela City pharma (26 Rue du Four, 75006 Paris, França). Pensem em um Outlet de farmácia, cosméticos, e coisas similares? Estava lotada! E é tão Outlet que na entrada tinham 2 cartazes, em português brasileiro, dizendo que eles aceitavam PIX! Terminamos a exploração do bairro na Capela de Nossa Senhora da Medalha Milagrosa / Chapelle Notre-Dame-de-la-Médaille-Miraculeuse, era um dos lugares que minha mãe mais queria ir. E, chegando lá, não é que estava começando uma missa? Ficamos na missa até o final!

Pegamos um táxi até a próxima e última etapa do dia: a torre! Chegamos ainda cedo, sol alto, então sentamos no jardim embaixo dela e ficamos comendo petisco e conversando. Quando deu o horário que agendamos, fomos em direção à entrada. Sei que todos falam mas vou reforcar: não estava cheio / lotado, mas é de extrema importância começar o processo antes. No total foram 4 check points, 2 de segurança e 2 de checagem de ingresso. Fomos apenas até o 2o nível / andar (o 3o estava MUITO caro), e ainda assim nos encantamos igualmente. Descubrimos que Fafá nunca tinha subido na torre!!! Então foi ainda mais especial!! Subimos no fim da tarde, demos uma volta na torre para apreciar cada lado / vista, me encantei com a Arena do Campo de Marte! Nas Olimpíadas era onde ficava a quadra de voley de praia, na Paralimpíadas está montado para ser Futebol de cegos. Acho que ficamos bem umas 2 horas na torre! Vimos um pôr do sol maravilhoso, sem nuvens no horizonte. Aí pegamos uma taça de champagne para brindarmos (estava incluso no ingresso) e brindamos vendo as luzes da cidade acenderem... Depois curtimos o anoitecer de fato... E aí a torre ascendeu, linda!!! Foi bem bacana e especial!

Depois voltamos pro hotel. No caminho Bibis ficou perto da Concordia, pois estava tendo o ensaio geral para a abertura das Paralimpíadas com telão virado para a rua. Confesso que estava tão cansada que não tive forças para acompanhá-la! Fomos pro hotel, deixamos Zã no quarto e mãe e eu fomos comer um crepe perto do hotel, e voltamos para dormir! 


Clara, escrevendo sobre o dia 27 de agosto de 2024

terça-feira, 27 de agosto de 2024

Piquenique no Louvre

 Bom dia! Tomamos café da manhã no Bo&Me, pertinho do hotel. Comi um croassant de framboesa que estava divino! 


Começamos o tour do dia indo em direção ao Place des Victoires. No caminho, passamos pelo Parque Nelson Mandela (gostei muito. Pequeno, simples, mas bem bacana), pela Igreja de Santo Eustáquio / Église Saint-Eustache (imensa, mas não entramos), Bourse de Commerce - Pinault Collection (bolsa de valores, só passamos pela frente), e fizemos uma pausa na Baguett by Maison Kayser, um lugar (padaria?) que, além de ter baguettes e croassants com sabores diferentes como pistache, framboesa e chocolate, é uma graça!!


Passamos pela Place des Victoires e chegamos no Jardin du Palais Royal. Eu não me lembrava muito dele, o jardim é de um tamanho médio (considerando os parâmetros de Paris), mas bem lindo! Várias árvores e uma fonte de água no meio. Pegamos umas cadeiras e ficamos sentadas lá um bom tempo, aproveitando o sol! Logo depois, fomos pro Palais Royal em si, e esse eu já me lembrava: o pátio com as colunas em preto e branco. Nos divertimos lá feito crianças, subindo e descendo as colunas, tirando diversas fotos...


Seguimos a caminhada até a Place de l'Opéra para apreciarmos a linda e imponente Opéra Garnier / Palais Garnier. Depois aproveitamos para curtir o entorno: almoçamos em um japonês chamado itsu, fomos na Uniqlo e depois na Galeria Lafayette. Eles possuem 3 prédios em um mesmo "entroncamento"! O que é imperdivel é o que tem o rooftop, cuja subida é gratuita e o prédio é maravilhoso! A vista do terraço é espetacular pois, além de ter uma visão previlegiada do Palais Garnier, é possível ver diversos outros pontos turísticos de París! 


Depois de curtir a vista, continuamos o passeio. Ainda no entorno da opera, parei pra tomar sorvete no Amorino Gelato - Paris L'Opéra. Delicioso! O sorvete fica em forma de uma flor!!! Bom mesmo! Passamos pela Place Vendôme, na qual tem a Coluna de Vendôme / Colonne Vendôme (que foi instalada por Napoleão para representar as batalhas e vitórias do exército dele), e chegamos na imensa, e diferente, Madeleine Church. A igreja parece mais um templo romano, e se eu não me engano era essa a intenção. Dentro praticamente não tem janelas, mas tem um altar e um órgão (itens característicos de igrejas católicas antigas).


Indo para a reta final do passeio do dia, passamos pela Le Village Royal - Cité Berryer (uma ruela pequena, que fica sempre enfeitada e que tem lojas de diversas marcas famosas e de grife), tentamos ir para a Place le la Concorde, mas estava fechada por causa dos jogos paralímpicos, que começam esta semana. Caminhamos às margens do Jardins das Tulherias / Jardin des Tuileries (que também estava interditado devido aos preparativos dos jogos) e sentamos, ou melhor, deitamos no Jardin du Carrousel, de frente para a pira olímpica (que neste momento estava apagada). A essa hora eu estava morrendo de vontade de ir ao banheiro, então deixei minhas coisas com as 3 e fui atrás de "resolver" a situação. Depois de um tempo procurando lugar, acabei indo na Starbucks.... Em seguida comprei umas baguetes, vinho e levei pra fazermos um piquenique improvisado no jardim!


Ficamos lá até o sol se por, fomos jantar em um restaurante ruim chamado Café de la Régence, e fomos pro Louvre! A intenção era vê-lo, especialmente a pirâmide, iluminado. E valeu a pena! Lindo demais!! Tiramos algumas (várias) fotos, e voltamos para o hotel!


Clara, escrevendo sobre o dia 26 de agosto de 2024


segunda-feira, 26 de agosto de 2024

Dia de compras...

 Bom dia!! Hoje começa oficialmente a segunda parte da viagem, o motivo principal de ter vindo para a Europa: París! Como comentei na 1a postagem destas férias, a motivação foi minha mãe querer comemorar os 70 anos dela em Paris com as três filhas.


Na organização da viagem, nós dividimos as responsabilidades. Eu fiquei com a compra das passagens e o roteiro dos Países Baixos, e Bibis com a hospedagem e roteiro de Paris. Por esse motivo, não terei muitas informações sobre os lugares que visitarmos. Mas, como já vim aqui e já fiz relatos no blog, qualquer coisa é possível buscar minhas postagens de 2015.


O dia foi dedicado ao bairro Marais, onde fica o hotel. Acordamos, tomamos café em uma pequena cafetería que tem do lado de onde estamos hospedadas, a Brioche Doree. Bem normal. De lá, passamos no Hotel De Ville (prédio onde funciona a prefeitura de Paris). Além de valer a pena ver a arquitetura imensa, linda e sutuosa do prédio (com certeza deve ter sido um castelo no passado...), desde as Olimpíadas ele está funcionando como "La Terrasse des Jeux" (Terraço dos Jogos), algo tipo uma fun fest para as Olimpíadas e Paralimpíadas. Vimos que a entrada é gratuita, então tentaremos ir pra lá pra acompanhar a abertura das Paralimpíadas.


Também passamos pela Torre Saint-Jacques, que fica praticamente na frente do hotel. Passaremos por ela todos os dia, mas hoje tirei feto... Kkkk Voltamos pro hotel pra pegar umas coisas e iniciamos a caminhada pelo bairro. Primeira parada não foi em um ponto turístico... Foi em uma loja, a Uniqlo! Devemos ter ficado lá bem uns 60min... Depois continuamos a caminhada pelas ruas fofas do bairro até que... Sim, outra parada em outra loja, a Caudalie. Loja de cosméticos, dizem que de excelente qualidade. Sentei em um sofá e fiquei esperando as 3 comprarem as coisas...


Depois de um bom tempo, seguimos a caminhada até a Marché Bastille, uma feira ao ar livre que estava tendo. Passeamos um pouco por lá, comemos na feira e de lá seguimos para a Praça da Bastilha. O diferente lá é que, neste momento, ela está com os símbolos das Olimpíadas (os 5 arcos) e o das Paralimpiadas (os 3 traços). O primeiro estava com fila para tirar foto, o 2 não... Tiramos fotos com os 2, claro!


Seguimos para a Praça Des Vosges, onde Vitor Hugo morou até a revolução francesa. Depois continuamos passeando pelas ruas, passamos por outras lojas (não vou mais sair descrevendo quais....), passamos pela Igreja de Saint-Paul Saint-Louis, também pela Igreja de Santo Eustáqui... Voltamos para o hotel para deixarmos as compras, fomos para uma loja que tem aqui pertinho (Pull & Bear), na qual demoramos mais uma hora, e fomos jantar no restaurante italiano 

La Perla. Muito bom!


Voltando para o hotel, passamos pelo Krispy Kreme (onde peguei um donut de sobremesa, claro), pelo Bashir (Bibis e Zã pegaram um sorvete de sobremesa) e chegamos ao hotel. Depois, fomos ver se tinha algo acontecendo no Terraço dos Jogos mas já tinha acabado o evento do dia, então fomos dormir!


Clara, escrevendo sobre o dia 25 de agosto de 2024

domingo, 25 de agosto de 2024

Último dia de Países Baixos

 Estava faltando passear em uma cidade, não é mesmo? Cheguei aqui no domingo a noite, dormi todos os dias em Rotterdam, e em nenhum momento falei sobre essa cidade.. Calma, chegou o dia!!!


Vamos lá?? Hoje, último dia nos Países Baixos (vulgo Holanda), focamos em explorar a cidade que nos abrigou tão bem!!! Depois de tomar café da manhã e de arrumar as malas, fomos passear pela cidade!!


Primeiro fomos no parque que Vivi mais gosta, o Kralingen. Rapaz, que parque lindo! Tem uma pequena praia própria (na beira de um lago, não mar), restaurantes, lago imenso que tem pessoas velejando ou fazendo stand up!! Bem bacana mesmo! Se eu morasse aqui também o adotaria...


Antes da segunda parada, passamos de carro pela Eramusbrug (linda ponte), e chegamos no Market Hall (Markthal). Pensem em um mercado grande, coberto, que possui praticamente um restaurante de cada nacionalidade e/ou tipo de comida?!? Bem bacana mesmo! Aí fomos explorar a pé os arredores. Bem na frente estava tendo uma feira de rua imensa. Passeamos por lá, vimos as milhares de coisas que tem disponíveis, e depois fomos caminhando para a biblioteca da cidade. Por fora você não dá muita atenção, mas por dentro ela é muito bonita! Depois fomos para as Casas Cubo, onde estava tendo algum evento para crianças com diversas atividades e música ao vivo (3 caras na percussão e 2 no sopro, poderia ser uma mini Timbalada, bem bacana). Passamos pelo Oudehaven (Porto Velho) e voltamos para o mercado. Almoçamos em um restaurante vietnamita, bem gostoso! De sobremesa, fui comer o stroopwafle. Depois do trauma do dia anterior, Vivi falou que valia a pena comer esse do mercado. E, realmente, valeu MUITO a pena!!! O cara fazia na hora, estava uma DELÍCIA!! Item obrigatório a ser comido no mercado!


Pegamos o carro e fomos para a terceira parada, que foi bem rápida. Fomos ao Depot Boijmans Van Beuningen. Primeiro depósito de arte acessível ao público no mundo ele tem como objetivo oferecer uma visão dos bastidores da conservação e gestão de uma coleção de arte. É possível entrar, ele até possui um terraço para ver a cidade "do alto", mas o que se destaca é a arquitetura diferente: ele é todo espelhado e possui uma curvatura imitando um pote, então foi divertido ficar nos vendo refletidas na superfície!


Por fim, a quarta e última parada foi no Het Park, onde fica a Euromast (Torre de Observação com 180m de altura). Como estávamos com horário apertado, ficamos apenas passeando pelo parque, o que foi uma decisão super acertada pois estava tendo uma feira em celebração à música romántica. Gente, uma maravilha! Sério! Tinham 3 palcos com músicos tocando ao mesmo tempo, porém na distância correta entre eles para evitar que um atrapalhasse o outro. Cada palco com conjunto de instrumentos diferentes, um com flauta e piano, outro voz e piano, e o terceiro com violino e harpa! Coisa mais linda! E o público? Cada um de um jeito: fazendo piquenique, com cadeiras próprias, famílias inteiras, casais, idosos... E várias, repito, VÁRIAS pessoas fantasiadas como antigamente com chapéus, vestidos encorpados, luvas... Lindo mesmo! Foi uma delícia curtir esse clima!


De lá Vivi nos levou para a estação, onde mãe e eu pegamos um trem em direção à segunda parte da viagem: Paris!!


Chegando em Paris, pegamos um taxi e fomos para o hotel, onde esperamos Taís (Zã) e Priscila (Bibis) chegarem. Quando chegaram foi aquela farra e bagunça, claro! Fomos jantar um crepe em um lugar próximo e voltamos para o hotel (já eram umas 22h quando voltamos).


Clara, escrevendo sobre o dia 24 de agosto de 2024

sábado, 24 de agosto de 2024

Amsterdam parte 2

Gente, hoje o dia foi muito movimentado, para ver atrações esperadas e outras, digamos, divertidas!


Acordamos relativamente cedo (7h) e fomos tomar café da manhã no Café Winkel 43. 2 motivos simples: é um dos raros locais que abrem às 8h (na região próxima ao compromisso das 9h) e VÁRIOS sites e reportagens indicavam esse lugar como tendo a melhor torta de maçã da cidade! Enquanto comíamos nosso sanduíche, víamos literalmente TODAS as mesas pedindo a torta de maçã. Sim, às 8h da manhã, a galera comendo uma toreba de torta de maçã, pois a fatia era super bem servida e vinha com chantili em uma quantidade imensa!!! No final, decidimos por pedir uma para dividirmos, afinal, se não aguentássemos, levaríamos para comer mais tarde. Gente... Que torta maravilhosa!!! Muito boa!! Fomos comendo, empolgadas, e quando vimos, só tinha sobrado um pouquinho de chantili!!!!



Pagamos rápido e fomos correndo para o Museu de Anne Frank! Sim, comprei com quase 2 meses de antecedência. Na verdade, assim que fechei os dias em que ficaria em cada cidade, fui pro site do museu e vi que toda terça-feira eles liberam os novos ingressos para novas datas. Com isso, há quase 2 meses comprei os ingressos! Chegando lá, tinha uma pequena fila. Eles disponibilizam um áudio guia gratuito em português de Portugal. Vale a pena pegar, ele traz informações complementares às que estão expostas, além de trazerem áudio dos vídeos que ficam passando (com entrevistas e reportagens sobre Anne e a família). A disposição do museu é bem inteligente: primeiro vem pequenos trechos do livro e informações da família, especialmente de antes de terem que se esconder no anexo, aí quando chega no anexo / nos cômodos nos quais as 2 famílias ficaram escondidas, eles trazem mais informações sobre cada cômodo (porém sem áudio, o que dá uma sensação de respeito pelo local). No final, volta a ter informações finais sobre a família, publicação do livro e os desdobramentos do mesmo. Achei que a energia seria muito pesada, mas até que não foi TANTO assim. Mas é uma mistura de sentimentos estar lá, materializar o livro que li algumas vezes quando criança e, ao mesmo tempo, pensar que 8 pessoas ficaram confinadas naqueles cômodos sem poder olhar pela janela, sentir o sol ou o ar fresco, e ainda com racionamento de comida (e água, e luz, e medo de serem descobertos...). É muito impactante...


Saindo de lá, fomos na Igreja de Westerkerk. Trata-se de um edifício protestante datado do século XVII. A igreja é famosa por sua torre, a Westertoren, que com 85 metros de altura é a mais alta de Amsterdã. Dizem que a subida à torre é imperdível, pois se tem uma ótima vista da cidade. Porém, ela estava em obras e não era possível subir... Um fato interessante, " A igreja é mencionada várias vezes no diário de Anne Frank. Durante o tempo em que Anne e sua família se esconderam no Anexo Secreto, ela podia ouvir os sinos da Westerkerk, que lhe traziam conforto." (fonte CoPilot).


Depois seguimos andando pelo bairro de Jordaan, até chegamos ao Museumhuis Bartolotti. Não entramos no museu, até porque a intenção era ver a fachada curvada o prédio. É bem interessante! Passamos pelo Museum of the Canals (Não entramos devido ao tempo) e chegamos no Mercado de Flores (Bloemenmarkt). Não é primavera e mesmo assim mãe ficou absurdamente encantada (e eu também)! Muitas flores lindas e cheirosas, ficamos um bom tempo passeando e curtindo! Almoçamos em um lugar ali perto (bem ruim, nem vale a pena pegar o nome), e fomos em direção ao bairro De Wallen, que tem uma pegada mais medieval. No caminho, passamos em um Coffee shop para pegar um brownie especial. Foi bacana que primeiro fomos em um, bem mais ou menos, que tinham outros doces, além de sementes, flores e fumo em si. Aí ele nos levou para uma cafetería ao lado, que tinha brownie. Lá conversei com o cara, comentando que queria algo bem leve, ele foi mega gente boa, explicando as coisas e fazendo sugestões. Mãe aproveitou para comprar um café com leite. Sentamos na cafetería e ficamos observando e nos divertindo com os demais clientes. Cada um mais engraçado que o outro, além de um ar bem nebuloso, com cheiro forte (mas não a ponto de ficar desagradável).


Seguimos nosso passeio pelo Bairro da Luz Vermelha, para chegarmos em De Wallen. Outro passeio bem interessante. Aos poucos começam a surgir estabelecimentos vendendo shows, sex shops, lojas de camisinha (yesss, isso mesmo), lojas de lanches temáticas... Até que chegamos nos estabelecimentos em que as mulheres ficam nas janelas como vitrines, com as luzes vermelhas por trás. Como é muito diferente do que costumamos ver, passamos mais tempo ainda na região. Fomos até o Waag (edifício histórico construído em 1488, que originalmente servia como um dos portões da muralha medieval da cidade, e hoje funciona como um espaço cultural), passamos pelo De Wallen (que é misturado com o Bairro da Luz Vermelha) e seguimos para a Oude Kerk (Igreja Velha), é a igreja mais antiga de Amsterdã e um dos edifícios mais históricos da cidade.



Para entrar na igreja tem que pagar, então seguimos nossa caminhada até o National Monument / Memorial Nacional aos Mortos. Trata-se de um monumento que traz à memória mais de 100 mil mortos (judeus e outros perseguidos) do Holocausto Nazista. Ele fica bem na praça Dam, praça mais importante e central da cidade. Nela estão importantes edifícios, muitas lojas, restaurantes e cafés. Lá também fica o Palácio de Amsterdam / Royal Palace Amsterdam que, embora não seja a residência oficial do rei, o palácio é utilizado para eventos oficiais, como recepções de dignitários estrangeiros e cerimônias de premiação. Também fica na praça De Nieuwe Kerk (Nova Igreja). Ela estava fechada, então não foi possível entrarmos. Por fim, aproveitei para provar as "iguarias" da cidade: batata frita na Manneken Pis Nieuwendijk (não gostei... A da feira estava bem melhor...); stroopwafel na Stroopwafel #1 (HORRÍVEL, PÉSSIMO! não foi feito na hora, parecia que a massa já estava pronta fazia um bom tempo, horrível e caro); guloseima preta característica (o que não falta é loja de guloseimas tipo fini, provei a preta que faz sucesso aqui e é horrível, incomível).


Começamos a voltar para o hotel e no caminho passamos pela Beurs van Berlage, a mais antiga bolsa de valores em operação no mundo! Imensa, mas só vimos por fora! 


Pegamos as mochilas, pegamos um trem, Vivi nos pegou na estação Javaplein e fomos jantar no restaurante The Harbour Club Amsterdam Oost. Foi a nossa despedida!! Restaurante bem gostoso (a comida MUITO boa mesmo!), mas com um atendimento péssimo... Depois voltamos pra casa de Vivi! 


Clara, escrevendo sobre o dia 23 de agosto de 2024

sexta-feira, 23 de agosto de 2024

Amsterdam parte 1

 Bom dia! Hoje acordamos cedo para pegarmos o trem pra Amsterdam! Vivi ficou pois hoje ela voltou a trabalhar (acabaram as férias), e Amandinha pegou o trem de volta pra Inglaterra... Foram 3 dias maravilhosos com todas nós juntas! Eu realmente estava com saudades, e foi bom colocarmos a conversa em dia, renovar e recarregar a energia pelo amor e carinho que sinto por elas!!


Enfim, voltando à viagem, pegamos o trem e em menos de 1 hora chegamos em Amsterdam. Passeamos um pouco pela estação (que tem uma vista linda para o Museu de Cinema), e seguimos andando para o hotel para deixarmos as mochilas (pertinho, 5min de caminhada). De lá, pegamos um bonde (ou trem urbano? Realmente não sei) e fomos para o parque Vondelpark. Com +/- 47 hectares, ele teve sua primeira parte inaugurada em 1865 e possui jardins, lagos, fontes, espaços para caminhar ou pedalar e cafés. Passeamos um pouco, e fomos procurar um lugar pra almoçarmos. Não demos sorte, a região que estávamos ou tinha coisa ruim, ou fechada, ou cara... Acabamos comendo um sanduíche bem mais ou menos...



Seguimos para a Praça dos Museus (Museumplein) que, como o próprio nome sugere, é um área verde imensa (praça) cercada de museus. Entre os museus, temos:

- Rijksmuseum: "O principal museu dos Países Baixos, abriga uma vasta coleção de arte que vai da Idade Média ao século XX. Destacam-se obras de Rembrandt, Vermeer e outros mestres do Século de Ouro Holandês" (fonte CoPilot). Decidimos não entrar nele pois selecionamos outros 2 para visitar, mas vale muito passar pela frente e também pelo outro lado do canal. O prédio é lindo demais.. Ficamos um bom tempo admirando ele...

- Stedelijk Museum: "Focado em arte moderna e contemporânea, com obras de artistas como Picasso, Kandinsky e Mondrian. O museu passou por uma grande reforma e reabriu em 2012 com um novo prédio em formato de banheira." (fonte CoPilot).  Também não entramos.

- Museu Van Gogh: "Dedicado ao famoso pintor holandês, possui a maior coleção de obras de Van Gogh no mundo, incluindo mais de 200 pinturas, 500 desenhos e 750 cartas". Esse nós entramos. Confesso que fiquei com receio de não curtir tanto, pois não entendo muito de pinturas e obras de arte, então pesquisei antes um pouco sobre as obras imperdiveis que estão no museu. Acabou que não foi necessário, pois o áudio guia tem a opção de conduzir apenas pelas obras em destaque, trazendo informações interessantes sobre elas (e em português brasileiro!). Além disso, vira e mexe as obras são emprestadas para outros museus, então é mais garantido pegar as dicas do próprio áudio guia. Ficamos lá quase 3 horas! Foi cansativo, mas bem interessante!


Após o museu, fomos caminhando até o Albert Cuyp Market, maior mercado a céu aberto da cidade. Foi fundado em 1905 e possui tudo que uma feira costuma ter, desde peixe até roupas! Fui pegar a fila para o Strompwaffle, típico daqui, e acabou! Isso mesmo, eu ainda estava longe e tinha acabado! O pessoal estava fazendo na hora... Funciona de segunda a sábado, das 09h30 às 17h00. Se tiver espaço na programação, vale a visita! Próxima parada, Heineken Experience. Não fizemos toda a "experiência", muito cara para algo que nem mãe nem eu amamos... Mas entramos no prédio, visitamos a loja, e pronto...


Fomos caminhando até o bairro / praça Leidseplein, onde tem diversos cinemas, teatros, bares e restaurantes. Depois de dar uma volta no bairro, fomos especificamente para a rua Korte Leidsedwarsstraat, na qual escolhemos jantar no restaurante Casa di Sergio. Muito bom! Não é barato, mas também não é caro. Muito bem servido e a comia é maravilhosa! Depois pegamos o trem (?) e voltamos para o hotel.


Clara, escrevendo sobre o dia 22 de agosto de 2024